Palavra do leitor
- 11 de novembro de 2010
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Quando o pecado torna-se "sagrado"
Biografias de homens consagrados a Deus na história da igreja, como Jonathan Edwards, João Calvino, João Wesley e outros, enfervecem os nossos corações com a doce esperança em poder viver o mesmo caminho. De contrapartida me assombra observar que são ínfimas as afeições e motivações que existiram neles, quando comparadas com a realidade do cristianismo atual. Uma das características fundamentais destes heróis da fé evangélica era o discernimento do significado da vida segundo o próprio evangelho. Por exemplo, Jonathan Edwards, subjugava sua própria vida em uma conduta modesta, humilde, e devota a Deus. Em uma de suas 70 resoluções, escreveu: "RESOLVI, a partir deste momento e até à minha morte, jamais agir como se a minha vida me pertencesse, mas como sendo total e inteiramente de Deus."
Muitos dos sentimentos subjetivos que habitam o coração do homem podem ser conhecidos através de um processo pouco imaginado: .A oração Sim, através da oração os desejos, compulsões, anseios e motivações são expressados e conhecidos como manifestações "sagradas da alma".
As escrituras sagradas nos indicam sutilmente o sentimento que deveria habitar em nossas orações: “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;” Mt. 6.31,32
Paulo, o apóstolo tratou de maneira radical as contingencias da vida quando comparadas com a esperança da glória em Cristo: “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.” Fl 4.11,12
Observe o estrago que a teologia da prosperidade disseminou no meio cristão! Classificam o que Paulo chamou de oportunidade de crescimento espiritual como maldição hereditária, ou ausência de fé. De modo que, a oração de incenso produzido por dólares no altar da prosperidade, aumentam com o crescimento da teologia da avareza e da relevancia. Não é difícil encontrar orações que contrariam o espirito do evangelho.
O egocentrismo, a glutonaria material, e a associação com o mesmo sentimento característico dos gentios, tornou-se alvo de campanhas, orações, e correntes realizadas em templos religiosos abarrotados de pessoas avidas pelo paraíso temporal.
O pecado da avareza tornou-se sutilmente em chavões de palavras proféticas da vitória e temas extravagantes de mensagens.
Com isto, as mensagens deixaram de serem cristocêntricas, e tornam-se antropocêntricas. O homem tornou-se o objeto de culto e admiração.
Quando o pecado mistura-se com a liturgia de culto e ganha corpo nas canções, orações e pregações, o que podemos esperar dessas comunidades cristãs? O que esperar quando o objeto de culto torna-se “a santa benção da avareza”?
Biblicamente o caminho de retorno a Deus ainda é: (1) o evangelho de Cristo Jesus, (2) atitude em glorificar unicamente a Deus, e (3) submissão absoluta a autoridade de Cristo e das escrituras sagradas.
Muitos dos sentimentos subjetivos que habitam o coração do homem podem ser conhecidos através de um processo pouco imaginado: .A oração Sim, através da oração os desejos, compulsões, anseios e motivações são expressados e conhecidos como manifestações "sagradas da alma".
As escrituras sagradas nos indicam sutilmente o sentimento que deveria habitar em nossas orações: “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;” Mt. 6.31,32
Paulo, o apóstolo tratou de maneira radical as contingencias da vida quando comparadas com a esperança da glória em Cristo: “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.” Fl 4.11,12
Observe o estrago que a teologia da prosperidade disseminou no meio cristão! Classificam o que Paulo chamou de oportunidade de crescimento espiritual como maldição hereditária, ou ausência de fé. De modo que, a oração de incenso produzido por dólares no altar da prosperidade, aumentam com o crescimento da teologia da avareza e da relevancia. Não é difícil encontrar orações que contrariam o espirito do evangelho.
O egocentrismo, a glutonaria material, e a associação com o mesmo sentimento característico dos gentios, tornou-se alvo de campanhas, orações, e correntes realizadas em templos religiosos abarrotados de pessoas avidas pelo paraíso temporal.
O pecado da avareza tornou-se sutilmente em chavões de palavras proféticas da vitória e temas extravagantes de mensagens.
Com isto, as mensagens deixaram de serem cristocêntricas, e tornam-se antropocêntricas. O homem tornou-se o objeto de culto e admiração.
Quando o pecado mistura-se com a liturgia de culto e ganha corpo nas canções, orações e pregações, o que podemos esperar dessas comunidades cristãs? O que esperar quando o objeto de culto torna-se “a santa benção da avareza”?
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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