Palavra do leitor
- 25 de agosto de 2015
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Quando eu digo ‘amo você’
Eu possuo um vocabulário particular. As palavras, quando ditas por mim, dificilmente estão revestidas do mesmo significado atribuído a elas por outras pessoas. Acho que é por isso que sou tão incompreendido. Você sabe que tenho um modo de falar um tanto grosseiro, um tanto pesado, um tanto desconexo... Desconverso, me verso, sou o inverso do sucesso.
Portanto, pelo menos com relação ao ‘amor’, eu gostaria de ser entendido. Não que eu necessite ser entendido por todo mundo. Basta que você me entenda. Afinal de contas, você é o meu mundo.
Eu quero que você saiba que quando eu digo ‘amo você’ não estou dizendo que lhe darei a lua, as estrelas, o céu ou a terra. Quando eu digo ‘amo você’, não estou lhe prometendo noites tresloucadas de prazer nem aventuras eróticas em praias desertas (ou povoadas). Não estou dizendo que me subjugo ao seu modo de pensar nem de agir. Não estou decretando que minha presença será certeza em todos os momentos. Não estou garantindo que quero ser seu namorado, noivo ou marido. Não estou declarando que serei cego para a beleza de outras mulheres, nem prometendo que terei mãos suficientemente fiéis perante possíveis aventuras.
Por favor, não se assuste com essas afirmações. Quando confesso tudo isso, não estou ‘lavando as mãos’ acerca de comportamentos que eu possa ter, aparentemente, de caráter um tanto duvidoso. Não estou assinando um atestado de engodo nem de mentira. Por incrível que pareça, sou sincero toda vez que digo que amo você.
É que, quando eu digo ‘amo você’, estou garantindo que, no que depender de mim, vou fazer o possível para me manter em harmonia com você. Quero cultivar a unidade com você. Quero ficar em plena sintonia com seus sentimentos, compreender seus pensamentos, perceber suas ações. Quero sentir a sinergia do seu presente – da sua presença –, entender seu passado, sonhar e construir um futuro com você. Quando eu digo ‘amo você’, estou dizendo que não quero lhe pôr algemas, mas que respeito profundamente a sua liberdade (porém, desejo fazer parte dela).
Quando eu digo ‘amo você’, estou dizendo que sinto saudade, que quero o seu bem, que sonho com você, que você é especial para mim. Estou dizendo que tudo o que faço com relação a você é com intenção positiva. Cada palavra, cada gesto, cada pensamento que tenho para com você é com o coração revestido de coisas boas. Se eu digo ‘sim’ ou ‘não’; se eu me faço presente ou ausente; se eu concordo ou discordo; se eu falo ou silencio; se eu abraço ou me afasto; não importa qual seja a alternativa tomada, ela sempre esteve, está e estará calcada no amor. E eu não quero me portar inconvenientemente diante de você. Não quero procurar meus próprios interesses. É esse o tipo de amor que sinto, que busco, que semeio. É esse o tipo de amor que tudo suporta, tudo espera, tudo crê. É sobre isso que falo quando digo ‘amo você’.
Portanto, pelo menos com relação ao ‘amor’, eu gostaria de ser entendido. Não que eu necessite ser entendido por todo mundo. Basta que você me entenda. Afinal de contas, você é o meu mundo.
Eu quero que você saiba que quando eu digo ‘amo você’ não estou dizendo que lhe darei a lua, as estrelas, o céu ou a terra. Quando eu digo ‘amo você’, não estou lhe prometendo noites tresloucadas de prazer nem aventuras eróticas em praias desertas (ou povoadas). Não estou dizendo que me subjugo ao seu modo de pensar nem de agir. Não estou decretando que minha presença será certeza em todos os momentos. Não estou garantindo que quero ser seu namorado, noivo ou marido. Não estou declarando que serei cego para a beleza de outras mulheres, nem prometendo que terei mãos suficientemente fiéis perante possíveis aventuras.
Por favor, não se assuste com essas afirmações. Quando confesso tudo isso, não estou ‘lavando as mãos’ acerca de comportamentos que eu possa ter, aparentemente, de caráter um tanto duvidoso. Não estou assinando um atestado de engodo nem de mentira. Por incrível que pareça, sou sincero toda vez que digo que amo você.
É que, quando eu digo ‘amo você’, estou garantindo que, no que depender de mim, vou fazer o possível para me manter em harmonia com você. Quero cultivar a unidade com você. Quero ficar em plena sintonia com seus sentimentos, compreender seus pensamentos, perceber suas ações. Quero sentir a sinergia do seu presente – da sua presença –, entender seu passado, sonhar e construir um futuro com você. Quando eu digo ‘amo você’, estou dizendo que não quero lhe pôr algemas, mas que respeito profundamente a sua liberdade (porém, desejo fazer parte dela).
Quando eu digo ‘amo você’, estou dizendo que sinto saudade, que quero o seu bem, que sonho com você, que você é especial para mim. Estou dizendo que tudo o que faço com relação a você é com intenção positiva. Cada palavra, cada gesto, cada pensamento que tenho para com você é com o coração revestido de coisas boas. Se eu digo ‘sim’ ou ‘não’; se eu me faço presente ou ausente; se eu concordo ou discordo; se eu falo ou silencio; se eu abraço ou me afasto; não importa qual seja a alternativa tomada, ela sempre esteve, está e estará calcada no amor. E eu não quero me portar inconvenientemente diante de você. Não quero procurar meus próprios interesses. É esse o tipo de amor que sinto, que busco, que semeio. É esse o tipo de amor que tudo suporta, tudo espera, tudo crê. É sobre isso que falo quando digo ‘amo você’.
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