Palavra do leitor
- 30 de junho de 2024
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Quando e por que "orar sem cessar"
Cotidianamente, sou despertado na madrugada [hoje foi às quatro] tendo em vista que o nosso Deus e Pai sempre tem um novo propósito para que eu ore pelo meu dia, por minha vida; também Ele tem planos para o viver diário de minha esposa, dos meus filhos, netos e bisnetos, sempre presentes em minhas conversas com o Senhor.
"O Espírito Santo concede dons diversos a todos e a cada um de nós, conforme lhe apraz [apraz a Ele, não a mim, não a nós], sempre para um fim proveitoso" (1 Coríntios 12.11 e 7); a oração deve e precisa estar, sempre, no exercício desses dons.
Antes da aposentadoria, meus companheiros de trabalho diziam que o meu travesseiro era muito "sábio" (sic); todas as manhãs, bem cedo, eu chegava à minha sala com uma ideia, um projeto novo, e mãos à obra!
Após o sono e sonho diários e o necessário desjejum, caminhava eu quase dois quilômetros até à estação do Metrô, o mesmo na volta para o almoço e, após à refeição sempre em família, novamente o percurso residência/metrô e, à noite, a alegria da volta ao lar, para o abençoado e sadio convívio com a minha querida família – eram, no mínimo, oito quilômetros de obediência à instrução bíblica do "Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 5.17).
Caminhando, orava por tudo e por todos – hoje, ainda, é assim, quando saio: no metrô pela segurança dos passageiros, também para que o adolescente, sentado, "acordasse" e desse o lugar para a senhora idosa que estava em pé, sofrendo solavancos a cada parada nas estações.
No percurso, caminhando, orava até por causa de rachaduras, relevos e buracos na calçada [passeio lá em Minas] para que os transeuntes não torcessem ou não quebrassem o pé e nem caíssem, conforme ocorreu comigo por, no mínimo, duas vezes.
Orava, ainda, para que os pedestres não sofressem assaltos, como o que aconteceu comigo:
"Passa todo o dinheiro da sua carteira, sem falar e sem gritar, senão eu atiro" disse o meliante com o dedo debaixo da camisa, apontando como se fosse uma arma.
Minha carteira ficava no bolso do paletó, todavia, entreguei-lhe duas ou três notas, de pequeno valor, que estavam na "carteira do assaltante", esta estrategicamente guardada no bolso da calça; sempre a tive para eventuais emergências – e deu certo! - enfim, sempre houve e há motivos para a espontânea e obediente oração permanente.
Encontro na Escritura Sagrada, a Bíblia, o contexto de estarmos sempre em comunhão com Deus mesmo que os momentos que vivemos não sejam de muita felicidade, de plena realização dos nossos sonhos.
O Apóstolo Paulo escrevendo a Palavra de Deus, aos cristãos de Tessalônica, disse: "Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Tessalonicenses 5.16-18).
Muito expressiva e motivadora a oração do Profeta Habacuque, quando ele diz que mesmo que venha o caos, ele continuará se alegrando no Senhor:
"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimentos; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação" (Habacuque 3.17-18).
No salmista, Davi, também encontramos a mesma disposição em sua promessa ao orar: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam" (Salmos 23.4).
Em uma das suas mais expressivas promessas, o Apóstolo Paulo declama [ora] assim: "Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura [ou seja, NADA] poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 8.38-39).
Na condição de humanos que somos, falhos, frágeis, inseguros, ainda assim desejamos fazer as mesmas promessas ao nosso Deus, mas, para muitos de nós, fica a dúvida: "será que na hora do aperto, da tristeza, da dor eu manterei a alegria e preservarei essa fidelidade ao nosso Deus e Pai?"
O pensamento flutua no ar à procura de justificativas e, supostamente, as encontra no mais importante discípulo do Senhor Jesus, Pedro, que negou por três vezes a sua condição de seguidor do Senhor Jesus crucificado.
Concluindo, a oração que agrada a Deus é aquela no recôndito do coração, como orientou o Senhor Jesus:
"E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mateus 6.5-6).
Sim, precisamos, podemos e devemos orar sem cessar!
"O Espírito Santo concede dons diversos a todos e a cada um de nós, conforme lhe apraz [apraz a Ele, não a mim, não a nós], sempre para um fim proveitoso" (1 Coríntios 12.11 e 7); a oração deve e precisa estar, sempre, no exercício desses dons.
Antes da aposentadoria, meus companheiros de trabalho diziam que o meu travesseiro era muito "sábio" (sic); todas as manhãs, bem cedo, eu chegava à minha sala com uma ideia, um projeto novo, e mãos à obra!
Após o sono e sonho diários e o necessário desjejum, caminhava eu quase dois quilômetros até à estação do Metrô, o mesmo na volta para o almoço e, após à refeição sempre em família, novamente o percurso residência/metrô e, à noite, a alegria da volta ao lar, para o abençoado e sadio convívio com a minha querida família – eram, no mínimo, oito quilômetros de obediência à instrução bíblica do "Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 5.17).
Caminhando, orava por tudo e por todos – hoje, ainda, é assim, quando saio: no metrô pela segurança dos passageiros, também para que o adolescente, sentado, "acordasse" e desse o lugar para a senhora idosa que estava em pé, sofrendo solavancos a cada parada nas estações.
No percurso, caminhando, orava até por causa de rachaduras, relevos e buracos na calçada [passeio lá em Minas] para que os transeuntes não torcessem ou não quebrassem o pé e nem caíssem, conforme ocorreu comigo por, no mínimo, duas vezes.
Orava, ainda, para que os pedestres não sofressem assaltos, como o que aconteceu comigo:
"Passa todo o dinheiro da sua carteira, sem falar e sem gritar, senão eu atiro" disse o meliante com o dedo debaixo da camisa, apontando como se fosse uma arma.
Minha carteira ficava no bolso do paletó, todavia, entreguei-lhe duas ou três notas, de pequeno valor, que estavam na "carteira do assaltante", esta estrategicamente guardada no bolso da calça; sempre a tive para eventuais emergências – e deu certo! - enfim, sempre houve e há motivos para a espontânea e obediente oração permanente.
Encontro na Escritura Sagrada, a Bíblia, o contexto de estarmos sempre em comunhão com Deus mesmo que os momentos que vivemos não sejam de muita felicidade, de plena realização dos nossos sonhos.
O Apóstolo Paulo escrevendo a Palavra de Deus, aos cristãos de Tessalônica, disse: "Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Tessalonicenses 5.16-18).
Muito expressiva e motivadora a oração do Profeta Habacuque, quando ele diz que mesmo que venha o caos, ele continuará se alegrando no Senhor:
"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimentos; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação" (Habacuque 3.17-18).
No salmista, Davi, também encontramos a mesma disposição em sua promessa ao orar: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam" (Salmos 23.4).
Em uma das suas mais expressivas promessas, o Apóstolo Paulo declama [ora] assim: "Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura [ou seja, NADA] poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 8.38-39).
Na condição de humanos que somos, falhos, frágeis, inseguros, ainda assim desejamos fazer as mesmas promessas ao nosso Deus, mas, para muitos de nós, fica a dúvida: "será que na hora do aperto, da tristeza, da dor eu manterei a alegria e preservarei essa fidelidade ao nosso Deus e Pai?"
O pensamento flutua no ar à procura de justificativas e, supostamente, as encontra no mais importante discípulo do Senhor Jesus, Pedro, que negou por três vezes a sua condição de seguidor do Senhor Jesus crucificado.
Concluindo, a oração que agrada a Deus é aquela no recôndito do coração, como orientou o Senhor Jesus:
"E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mateus 6.5-6).
Sim, precisamos, podemos e devemos orar sem cessar!
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