Palavra do leitor
- 08 de novembro de 2009
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Quando deixo a ira me dominar...
Nem só de indignação se vive, mas quantas vezes nos indignamos!!!
Eu mesma vivo indignada com tudo, com o governo, com o país, com o marido, com a Igreja, com o trabalho, com os filhos e, muitas vezes, até com Deus.
Talvez eu nem saiba ao certo o que é estar indignada. Na verdade a palavra mais adequada para nomear este sentimento seja: RAIVA.
Sim raiva, e das bravas, daquelas que podem fazer grandes estragos na alma. E não só na minha alma, mas na dos outros que vivem a minha volta.
Tomei consciência disso depois de uma avalanche de fúria despejada sobre meus filhos. O menor se viu acuado na parede com os olhos cheios de lágrimas, gritei, esbravejei, parecia uma louca...
Depois da farra de “indignação” fui trabalhar. Havia uma palestra marcada para aquele dia em que todos teriam que assistir. E naquele momento, sentada, discretamente relaxada, a imagem do rosto do meu filho caçula preencheu toda minha consciência, o coração apertou, eu o amo tanto!! Pensei. Qual o real motivo da minha ira descontrolada contra um serzinho tão frágil?
Lembrei tudo o que ele, o serzinho frágil, havia aprontado. Bem! Não era de todo inocente! Mesmo, diante da constatação, meu coração permaneceu apertado. Salmo 51:11,12.
Esqueci completamente o que o palestrante falava, nada era mais importante que desamarrar os nós que apertavam meu coração de mãe. Não só de mãe, mas principalmente de crente em Cristo Jesus. Nesses momentos procuro ir fundo dentro de mim, escarafunchando todos os esconderijos da minha alma, trazendo pra luz as obras infrutíferas das trevas.
Sim, há trevas dentro de mim, e de vez e sempre preciso pegar a lanterna do Espírito Santo e iluminar estes estranhos recôndidos que ainda persistem em existir. Salmo 119:23,24.
Fui compreendendo o que me incomodava: não era o fato de ter repreendido meu filho por ter cometido um grave erro, que realmente precisava ser corrigido, mas minha reação descontrolada diante do erro dele. Eclesiastes 7:9, tem toda razão, me comportei como uma tola.
Ir correndo abraçá-lo, pedindo perdão, enchendo de agradinhos de mãe, me pareceu a melhor forma de acalmar o coração. Mas NÃO, tenho que parar de procurar compensações para os meus erros.
Senti Deus gritando comigo, me retraí na cadeira. Que coisa feia havia feito! E pior: quantas vezes agi da mesma forma, tomei as mesmas atitudes, me julgando cheia de razão?
Não era o meu filho que merecia ser fuzilado com palavras cruéis, mas a mãe desequilibrada que o coitado possui.
Também me corroer de culpa não será de grande valia para transformar minha personalidade. Lembro-me de duas personagens bíblicas: Judas e Pedro, qual dos dois eu gostaria de ser depois de cometido o erro? Pedro claro, reconhecendo meu pecado e voltando à companhia do grande Mestre.
Na verdade, gostaria de fechar os olhos e apagar a triste imagem do meu filho em prantos da minha frente. Gostaria nunca ter tomado aquela atitude. Gostaria de ter tido uma postura digna de conhecedora da Bíblia e de mãe dos meus filhos.
Também não será inteligente e sábio deixar o tempo agir, fazendo todos os envolvidos “esquecerem”, porque o tempo não resolve nada, só torna tudo mais distante e enraizado.
Não pensem que estou supervalorizando o assunto, estou apenas desmontando-o em pequenos pedaços, para remontá-lo e ver que nova forma terá, espero que mais digna de ser apreciada. É o conhecido “aprendendo com os próprios erros”.
O fato de meu filho cometer erros não o torna menos amado por mim, (tomara que com Deus aconteça o mesmo!!!) o que preciso fazer é reconhecer que erros são esses (Provérbios 22:6) e como reagir a eles de tal forma a ajudá-lo libertar-se de coisas que poderão ser verdadeiros fardos para a vida toda.
Os nós começaram a ser desatados, respirei fundo. Que alivio! “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto” Salmo 32:1.
Em situações semelhantes devo agir com rigor, mas obedecendo a regras que estabelecerei com ele, depois de uma longa e sincera conversa em que a Bíblia será o instrumento de referência. Colossenses 2:6.7.
Quando não definimos limites para nossas reações somos eternos escravos do momento.
Obrigada, meu Senhor, porque pude encontrar o alivio e o perdão utilizando apenas a sensibilidade às palavras do teu Espírito Santo.
Obrigada, por me ensinar a ser mãe dos meus filhos, e nesse trajeto te conhecer melhor como MEU PAI.
Em nome de Jesus.
Amém.
Eu mesma vivo indignada com tudo, com o governo, com o país, com o marido, com a Igreja, com o trabalho, com os filhos e, muitas vezes, até com Deus.
Talvez eu nem saiba ao certo o que é estar indignada. Na verdade a palavra mais adequada para nomear este sentimento seja: RAIVA.
Sim raiva, e das bravas, daquelas que podem fazer grandes estragos na alma. E não só na minha alma, mas na dos outros que vivem a minha volta.
Tomei consciência disso depois de uma avalanche de fúria despejada sobre meus filhos. O menor se viu acuado na parede com os olhos cheios de lágrimas, gritei, esbravejei, parecia uma louca...
Depois da farra de “indignação” fui trabalhar. Havia uma palestra marcada para aquele dia em que todos teriam que assistir. E naquele momento, sentada, discretamente relaxada, a imagem do rosto do meu filho caçula preencheu toda minha consciência, o coração apertou, eu o amo tanto!! Pensei. Qual o real motivo da minha ira descontrolada contra um serzinho tão frágil?
Lembrei tudo o que ele, o serzinho frágil, havia aprontado. Bem! Não era de todo inocente! Mesmo, diante da constatação, meu coração permaneceu apertado. Salmo 51:11,12.
Esqueci completamente o que o palestrante falava, nada era mais importante que desamarrar os nós que apertavam meu coração de mãe. Não só de mãe, mas principalmente de crente em Cristo Jesus. Nesses momentos procuro ir fundo dentro de mim, escarafunchando todos os esconderijos da minha alma, trazendo pra luz as obras infrutíferas das trevas.
Sim, há trevas dentro de mim, e de vez e sempre preciso pegar a lanterna do Espírito Santo e iluminar estes estranhos recôndidos que ainda persistem em existir. Salmo 119:23,24.
Fui compreendendo o que me incomodava: não era o fato de ter repreendido meu filho por ter cometido um grave erro, que realmente precisava ser corrigido, mas minha reação descontrolada diante do erro dele. Eclesiastes 7:9, tem toda razão, me comportei como uma tola.
Ir correndo abraçá-lo, pedindo perdão, enchendo de agradinhos de mãe, me pareceu a melhor forma de acalmar o coração. Mas NÃO, tenho que parar de procurar compensações para os meus erros.
Senti Deus gritando comigo, me retraí na cadeira. Que coisa feia havia feito! E pior: quantas vezes agi da mesma forma, tomei as mesmas atitudes, me julgando cheia de razão?
Não era o meu filho que merecia ser fuzilado com palavras cruéis, mas a mãe desequilibrada que o coitado possui.
Também me corroer de culpa não será de grande valia para transformar minha personalidade. Lembro-me de duas personagens bíblicas: Judas e Pedro, qual dos dois eu gostaria de ser depois de cometido o erro? Pedro claro, reconhecendo meu pecado e voltando à companhia do grande Mestre.
Na verdade, gostaria de fechar os olhos e apagar a triste imagem do meu filho em prantos da minha frente. Gostaria nunca ter tomado aquela atitude. Gostaria de ter tido uma postura digna de conhecedora da Bíblia e de mãe dos meus filhos.
Também não será inteligente e sábio deixar o tempo agir, fazendo todos os envolvidos “esquecerem”, porque o tempo não resolve nada, só torna tudo mais distante e enraizado.
Não pensem que estou supervalorizando o assunto, estou apenas desmontando-o em pequenos pedaços, para remontá-lo e ver que nova forma terá, espero que mais digna de ser apreciada. É o conhecido “aprendendo com os próprios erros”.
O fato de meu filho cometer erros não o torna menos amado por mim, (tomara que com Deus aconteça o mesmo!!!) o que preciso fazer é reconhecer que erros são esses (Provérbios 22:6) e como reagir a eles de tal forma a ajudá-lo libertar-se de coisas que poderão ser verdadeiros fardos para a vida toda.
Os nós começaram a ser desatados, respirei fundo. Que alivio! “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto” Salmo 32:1.
Em situações semelhantes devo agir com rigor, mas obedecendo a regras que estabelecerei com ele, depois de uma longa e sincera conversa em que a Bíblia será o instrumento de referência. Colossenses 2:6.7.
Quando não definimos limites para nossas reações somos eternos escravos do momento.
Obrigada, meu Senhor, porque pude encontrar o alivio e o perdão utilizando apenas a sensibilidade às palavras do teu Espírito Santo.
Obrigada, por me ensinar a ser mãe dos meus filhos, e nesse trajeto te conhecer melhor como MEU PAI.
Em nome de Jesus.
Amém.
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