Palavra do leitor
- 30 de julho de 2008
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Quando as cortinas se fecham e as luzes se apagam!
Uma apresentação, seja ela onde for (no palco de um teatro, nos estúdios de uma tv, ou de uma produção do cinema, um show de música, etc.), sempre tem dois lados, o lado que aparece na frente de todos, das câmeras, do público e o outro lado, aquele que só aparece quando as cortinas se fecham e as luzes se apagam.
O interessante dos palcos e estúdios é que sempre é uma encenação, com raras exceções, é na maioria das vezes uma fantasia, uma história inventada, tem muita, muita maquiagem, roupas que ficam no camarim para caracterizar o personagem, risos e mais risos, máscaras, perucas, às vezes choros, mas que importa? Sejam sorrisos, sejam choros, tudo é uma fantasia mesmo.
Definitivamente os atores, se lançam em seu personagem e dão o melhor de si, e diga-se de passagem, há muitos atores e atrizes excelentes por este mundo.
Mas algo interessante acontece em todas estas ocasiões,o momento em que acaba a encenação, e é hora de voltarmos pra realidade, o momento em que as cortinas fecham e as luzes se apagam, todos tem que tirar a maquiagem, a roupa que não te pertence é pendurada nos cabides, o sorriso ou o choro falso, são deixados de lado, as máscaras, a hora em que o público vai embora e os aplausos desaparecem.
Assim também pode ou não pode ser a vida de alguém,uma é a vida no palco,outra é nos bastidores.
A vida de muitos tem sido assim, na frente do público, na ruas, na igreja, no trabalho, são uma coisa, sorriem, cantarolam, assobiam, usam roupas às vezes, mais pra mostrarem-se, do que porque gostam, no meio dos amigos sorriem e contam histórias engraçadas, mas em casa são rudes, rabujentos,tristes,no trabalho se mostra o máximo, por pouca coisa, uma posição melhorzinha na empresa, já se exaltam e pensam que são alguma coisa, mas em casa,as dívidas os engolem dia após dia,e na igreja então... vichi... é uma coisa linda, choram, gritam, pulam, (nada contra isso)declaram palavras maravilhosas, mas não é pra Deus, é para que a pessoa que está do lado fique impressionada, e diga: Que homem espiritual!
Mas quando se está só, não fala com Deus, não pula, não grita, não canta, não chora, não tem nada de espiritual, não lê a palavra, não estuda, etc...
Porque isso acontece? Porque não há público, não há "reputação", não há aplausos, as luzes estão apagadas, as cortinas se fecharam,então tem que sair do personagem, e entrar na vida real,que infelizmente na maioria das vezes não é nada daquilo que aparenta ser.
Vi uma vez, o testemunho de um famoso palhaço brasileiro o Bozo, enquanto ele era entrevistado e contava sua transformação de vida, tirava a maquiagem com um pano umedecido, e tirava a máscara, enquanto lágrimas desciam do seu rosto,e eu do lado de cá da tela, chorava também, e a entrevistadora não era diferente, também se emocionou,ele dizia que Jesus Cristo, havia tirado a fantasia dele,tirou o sorriso falso de palhaço e havia lhe dado a verdadeira alegria.
Disse que sorria e brincava diante das câmeras ,mas por trás era um viciado em drogas inveterado,deprimido e triste.
Mas que agora ele até poderia continuar sendo o Bozo, mas por trás da máscara seria mais alegre ainda, mais feliz ainda, porque encontrou a verdade. Lindo, um dos momentos mais inesquecíveis de minha vida. Fui tocado.
É isto,temos que ser o que somos,não somos atores,a vida não é um palco, um show,isso é balela, a vida é real, mas real do que pensamos, pro artista de verdade que é ator, a troca de papéis é normal e óbvia, pois é a sua profissão, mas na vida real não devemos ser atores, mas sim verdadeiros.
Devemos ser a mesma pessoa, tanto na frente do público como longe dele,com aplauso ou sem aplauso, em casa, na igreja ou no trabalho, com os amigos,com a esposa,com os familiares, e principalmente com Deus, e que quando as cortinas fecharem e as luzes apagarem, ou seja, quando o culto acabar, quando chegarmos em casa do trabalho, quando, estivermos a sós com Deus e com nós mesmos, com as pessoas da nossa intimidade, quando as situações do cotidiano aparecerem, aquelas difíceis, possamos ser crentes verdadeiros, adoradores, porque adoração não é estilo de música, como muitos tem declarado, mas estilo de vida.
Que possamos ser a mesma pessoa, verdadeiras e não atores, pois não devemos fazer destes lugares e destas situações palcos e estúdios, pois é real, tudo está nu e patente aos olhos do Senhor.
Devemos pedir ao senhor ajuda para alcançarmos este objetivo, que isto seja realidade na nossa vida, porque por mais tempo que o espetáculo dure, por mais belo e encantador que seja, cedo ou tarde as luzes irão se apagar e as cortinas irão se fechar, que ELE abençoe a cada um de nós, e nos dê desejo de viver de verdade, precisamos de sorrisos de verdade, lágrimas de verdade, alegria de verdade, libertação de verdade, pulos de verdade, adoração de verdade.
Nos faz entender o teu coração ó Deus, e descobrir a essência da vida, não queremos levar o fardo vida dupla, e da fantasia, mas troca pelo teu fardo Senhor que é leve e verdadeiro.
Não nos deixe ser enganados pelo brilho das luzes nem pela beleza dos palcos.
O interessante dos palcos e estúdios é que sempre é uma encenação, com raras exceções, é na maioria das vezes uma fantasia, uma história inventada, tem muita, muita maquiagem, roupas que ficam no camarim para caracterizar o personagem, risos e mais risos, máscaras, perucas, às vezes choros, mas que importa? Sejam sorrisos, sejam choros, tudo é uma fantasia mesmo.
Definitivamente os atores, se lançam em seu personagem e dão o melhor de si, e diga-se de passagem, há muitos atores e atrizes excelentes por este mundo.
Mas algo interessante acontece em todas estas ocasiões,o momento em que acaba a encenação, e é hora de voltarmos pra realidade, o momento em que as cortinas fecham e as luzes se apagam, todos tem que tirar a maquiagem, a roupa que não te pertence é pendurada nos cabides, o sorriso ou o choro falso, são deixados de lado, as máscaras, a hora em que o público vai embora e os aplausos desaparecem.
Assim também pode ou não pode ser a vida de alguém,uma é a vida no palco,outra é nos bastidores.
A vida de muitos tem sido assim, na frente do público, na ruas, na igreja, no trabalho, são uma coisa, sorriem, cantarolam, assobiam, usam roupas às vezes, mais pra mostrarem-se, do que porque gostam, no meio dos amigos sorriem e contam histórias engraçadas, mas em casa são rudes, rabujentos,tristes,no trabalho se mostra o máximo, por pouca coisa, uma posição melhorzinha na empresa, já se exaltam e pensam que são alguma coisa, mas em casa,as dívidas os engolem dia após dia,e na igreja então... vichi... é uma coisa linda, choram, gritam, pulam, (nada contra isso)declaram palavras maravilhosas, mas não é pra Deus, é para que a pessoa que está do lado fique impressionada, e diga: Que homem espiritual!
Mas quando se está só, não fala com Deus, não pula, não grita, não canta, não chora, não tem nada de espiritual, não lê a palavra, não estuda, etc...
Porque isso acontece? Porque não há público, não há "reputação", não há aplausos, as luzes estão apagadas, as cortinas se fecharam,então tem que sair do personagem, e entrar na vida real,que infelizmente na maioria das vezes não é nada daquilo que aparenta ser.
Vi uma vez, o testemunho de um famoso palhaço brasileiro o Bozo, enquanto ele era entrevistado e contava sua transformação de vida, tirava a maquiagem com um pano umedecido, e tirava a máscara, enquanto lágrimas desciam do seu rosto,e eu do lado de cá da tela, chorava também, e a entrevistadora não era diferente, também se emocionou,ele dizia que Jesus Cristo, havia tirado a fantasia dele,tirou o sorriso falso de palhaço e havia lhe dado a verdadeira alegria.
Disse que sorria e brincava diante das câmeras ,mas por trás era um viciado em drogas inveterado,deprimido e triste.
Mas que agora ele até poderia continuar sendo o Bozo, mas por trás da máscara seria mais alegre ainda, mais feliz ainda, porque encontrou a verdade. Lindo, um dos momentos mais inesquecíveis de minha vida. Fui tocado.
É isto,temos que ser o que somos,não somos atores,a vida não é um palco, um show,isso é balela, a vida é real, mas real do que pensamos, pro artista de verdade que é ator, a troca de papéis é normal e óbvia, pois é a sua profissão, mas na vida real não devemos ser atores, mas sim verdadeiros.
Devemos ser a mesma pessoa, tanto na frente do público como longe dele,com aplauso ou sem aplauso, em casa, na igreja ou no trabalho, com os amigos,com a esposa,com os familiares, e principalmente com Deus, e que quando as cortinas fecharem e as luzes apagarem, ou seja, quando o culto acabar, quando chegarmos em casa do trabalho, quando, estivermos a sós com Deus e com nós mesmos, com as pessoas da nossa intimidade, quando as situações do cotidiano aparecerem, aquelas difíceis, possamos ser crentes verdadeiros, adoradores, porque adoração não é estilo de música, como muitos tem declarado, mas estilo de vida.
Que possamos ser a mesma pessoa, verdadeiras e não atores, pois não devemos fazer destes lugares e destas situações palcos e estúdios, pois é real, tudo está nu e patente aos olhos do Senhor.
Devemos pedir ao senhor ajuda para alcançarmos este objetivo, que isto seja realidade na nossa vida, porque por mais tempo que o espetáculo dure, por mais belo e encantador que seja, cedo ou tarde as luzes irão se apagar e as cortinas irão se fechar, que ELE abençoe a cada um de nós, e nos dê desejo de viver de verdade, precisamos de sorrisos de verdade, lágrimas de verdade, alegria de verdade, libertação de verdade, pulos de verdade, adoração de verdade.
Nos faz entender o teu coração ó Deus, e descobrir a essência da vida, não queremos levar o fardo vida dupla, e da fantasia, mas troca pelo teu fardo Senhor que é leve e verdadeiro.
Não nos deixe ser enganados pelo brilho das luzes nem pela beleza dos palcos.
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