Palavra do leitor
- 01 de dezembro de 2010
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Qualidade de vida
Não somos adeptos da chamada teologia da prosperidade nos termos em que ela é colocada, nos moldes em que ela é pregada.
Em 2000/01 já escrevíamos a respeito desse assunto, dizendo que Deus não nos promete, como se diz por aí, grandes fortunas, o (s) carro (s) do ano, mansão no Morumbi, apartamento na praia, terras na área rural: granjas, sítios, fazendas, etc.
As promessas, muitas vezes citadas, a respeito de prosperidade material foram feitas inúmeras vezes e, especificamente, a Israel. Muitas foram cumpridas, outras ainda serão cumpridas literalmente, quando Israel se converter e começar a ser Fiel [obedecer] ao nosso Deus e Pai, criador dos céus, da terra, dos oceanos e de tudo quanto neles há.
Temos sempre que ter em mente que a Bíblia tem textos específicos para Israel, textos exclusivos para a Igreja, e textos para ambos.
O Salmo primeiro (1 a 3), a título de exemplo, diz: “Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto à corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido”.
Todavia, apreciamos muito o texto de Jeremias 17. 7-8 que define melhor esta última parte acima transcrita: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto”.
Então a promessa de que tudo o que fizer será bem sucedido, para aquele que leva Deus a sério, nesse caso é aplicável também para nós [igreja], é o que entendemos.
A prosperidade aí mencionada está associada diretamente à atitude, à vida, aos sentimentos das pessoas em relação a Jesus, em relação à Palavra de Deus.
O cristão [o seguidor de Jesus] que medita dia e noite na Palavra de Deus, que vive diuturnamente a vontade dEle, é considerado como a árvore plantada junto ao ribeiro, cuja raiz busca o alimento nas águas do rio [busca o alimento espiritual na Bíblia, em Jesus]; esse [o cristão], no seu devido tempo, dá o seu fruto, suas folhas não secam, e tudo o que fizer prosperará [dará certo, será bem sucedido].
Não há promessa de riqueza aí, mas de ser bem sucedido.
“… os verdadeiros cristãos se empenham por uma alta qualidade de sua vida cristã porque é a maneira de expressar adoração e louvor, e para assim transmitir o anúncio do evangelho da maravilhosa graça de Deus” (autor não citado – Boa Semente).
O pensamento acima, também, nos leva a concluir que a pessoa convertida a Jesus, busca viver uma vida sadia, se empenha em fazer de seu dia a dia uma permanente obediência aos princípios bíblicos, e assim passa a ter uma melhor qualidade de vida, que é uma maneira correta de louvar ao Senhor, e, em assim fazendo, encontra a inspiração do Santo Espírito de Deus para testemunhar da bondade, do amor, da misericórdia, e, sobretudo, da graça de Deus; graça essa que é favor imerecido.
O Pai derramou sua graça sobre toda a humanidade para que mediante a fé em Jesus, e exclusivamente nEle, alcancemos a salvação de nossos pecados, arrependamo-nos da vida pecaminosa em que vivíamos, recebamos Jesus em nosso coração, a partir do que tornamo-nos filhos de Deus (João 1. 12).
O verdadeiro cristão é pacífico, ele vive o fruto do Espírito Santo: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, (Gálatas 5. 22-23). E é isso, o fruto do Espírito, que o leva a uma vida diferente dos outros [por iniciativa própria, e não por obrigação], o leva a uma troca de valores: antes mentia, agora não mente mais; antes furtava, hoje não furta mais; antes adulterava, atualmente não adultera mais, etc.
Por exemplo, o verdadeiro filho [servo] de Deus é diferente do mundo, não refuta a ofensa, não aplica a Lei do Talião (Código de Hamurabi – 1.780 a.c): olho por olho, dente por dente, unha por unha; ele segue os ensinamentos de Jesus, e oferece a outra face a quem lhe bate em uma delas, anda a segunda milha com quem lhe exige uma, oferece também a capa a quem lhe toma a túnica (Mateus 5. 38-42).
Isso tudo e muito mais, cujo espaço não nos permite explicitar, passa a ser a nova vida [novo nascimento] da pessoa que aceita Jesus, recebe-o no coração, se arrepende de sua vida inútil anterior, se converte, e passa a ter o direito de ser chamado filho de Deus.
Por isso, pelo amor, pelo perdão, pela misericórdia, pela graça de Deus, o convertido passa a ter uma melhor qualidade de vida, cresce espiritualmente, prospera no sentido não material exclusivamente, mas no sentido espiritual principalmente.
Em 2000/01 já escrevíamos a respeito desse assunto, dizendo que Deus não nos promete, como se diz por aí, grandes fortunas, o (s) carro (s) do ano, mansão no Morumbi, apartamento na praia, terras na área rural: granjas, sítios, fazendas, etc.
As promessas, muitas vezes citadas, a respeito de prosperidade material foram feitas inúmeras vezes e, especificamente, a Israel. Muitas foram cumpridas, outras ainda serão cumpridas literalmente, quando Israel se converter e começar a ser Fiel [obedecer] ao nosso Deus e Pai, criador dos céus, da terra, dos oceanos e de tudo quanto neles há.
Temos sempre que ter em mente que a Bíblia tem textos específicos para Israel, textos exclusivos para a Igreja, e textos para ambos.
O Salmo primeiro (1 a 3), a título de exemplo, diz: “Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto à corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido”.
Todavia, apreciamos muito o texto de Jeremias 17. 7-8 que define melhor esta última parte acima transcrita: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto”.
Então a promessa de que tudo o que fizer será bem sucedido, para aquele que leva Deus a sério, nesse caso é aplicável também para nós [igreja], é o que entendemos.
A prosperidade aí mencionada está associada diretamente à atitude, à vida, aos sentimentos das pessoas em relação a Jesus, em relação à Palavra de Deus.
O cristão [o seguidor de Jesus] que medita dia e noite na Palavra de Deus, que vive diuturnamente a vontade dEle, é considerado como a árvore plantada junto ao ribeiro, cuja raiz busca o alimento nas águas do rio [busca o alimento espiritual na Bíblia, em Jesus]; esse [o cristão], no seu devido tempo, dá o seu fruto, suas folhas não secam, e tudo o que fizer prosperará [dará certo, será bem sucedido].
Não há promessa de riqueza aí, mas de ser bem sucedido.
“… os verdadeiros cristãos se empenham por uma alta qualidade de sua vida cristã porque é a maneira de expressar adoração e louvor, e para assim transmitir o anúncio do evangelho da maravilhosa graça de Deus” (autor não citado – Boa Semente).
O pensamento acima, também, nos leva a concluir que a pessoa convertida a Jesus, busca viver uma vida sadia, se empenha em fazer de seu dia a dia uma permanente obediência aos princípios bíblicos, e assim passa a ter uma melhor qualidade de vida, que é uma maneira correta de louvar ao Senhor, e, em assim fazendo, encontra a inspiração do Santo Espírito de Deus para testemunhar da bondade, do amor, da misericórdia, e, sobretudo, da graça de Deus; graça essa que é favor imerecido.
O Pai derramou sua graça sobre toda a humanidade para que mediante a fé em Jesus, e exclusivamente nEle, alcancemos a salvação de nossos pecados, arrependamo-nos da vida pecaminosa em que vivíamos, recebamos Jesus em nosso coração, a partir do que tornamo-nos filhos de Deus (João 1. 12).
O verdadeiro cristão é pacífico, ele vive o fruto do Espírito Santo: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, (Gálatas 5. 22-23). E é isso, o fruto do Espírito, que o leva a uma vida diferente dos outros [por iniciativa própria, e não por obrigação], o leva a uma troca de valores: antes mentia, agora não mente mais; antes furtava, hoje não furta mais; antes adulterava, atualmente não adultera mais, etc.
Por exemplo, o verdadeiro filho [servo] de Deus é diferente do mundo, não refuta a ofensa, não aplica a Lei do Talião (Código de Hamurabi – 1.780 a.c): olho por olho, dente por dente, unha por unha; ele segue os ensinamentos de Jesus, e oferece a outra face a quem lhe bate em uma delas, anda a segunda milha com quem lhe exige uma, oferece também a capa a quem lhe toma a túnica (Mateus 5. 38-42).
Isso tudo e muito mais, cujo espaço não nos permite explicitar, passa a ser a nova vida [novo nascimento] da pessoa que aceita Jesus, recebe-o no coração, se arrepende de sua vida inútil anterior, se converte, e passa a ter o direito de ser chamado filho de Deus.
Por isso, pelo amor, pelo perdão, pela misericórdia, pela graça de Deus, o convertido passa a ter uma melhor qualidade de vida, cresce espiritualmente, prospera no sentido não material exclusivamente, mas no sentido espiritual principalmente.
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