Palavra do leitor
- 18 de setembro de 2009
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Qual será o próximo título espiritual?
Abri meus e-mails e, dentre eles, havia um que fora enviado por um líder religioso.
Seu conteúdo se destinava a propagandear uma viagem a Israel, denominada como viagem à Terra Santa.
Até aí tudo bem... Mas me gerou certa estranheza pelo fato da entonação ministerial quanto à viagem.
Também estranhei a auto-nominação na frase escrita por tal líder: "Eu sou líder de uma Nação"
Até que chego ao final do e-mail e me deparo com a assinatura: "Paipóstolo".
Parei por um instante diante daquele título "espiritual" e me perguntei: Qual será o próximo título "espiritual" que virá por aí?
Quando me converti... A vinte e seis anos atrás... As coisas eram mais simples...
Tínhamos pastores, evangelistas, missionários, presbíteros e diáconos.
Com a ascensão dos mega-líderes...
Veio a era dos bispos; depois apareceram os apóstolos; e, agora, Paipóstolo – Pai de apóstolos.
O que me incomoda... O que provavelmente não importa a ninguém – se me incomodo ou não... Não é o título em si, mas, sim, a necessidade de uma titularidade que imponha superioridade espiritual.
Pensei: Se ser pastor já corresponde em autoridade espiritual; se ser bispo corresponde a uma ordem espiritual superior aos pastores, e, apóstolo tornou-se em uma sumidade espiritual... O que dizer então de Paipóstolo?
Paipóstolo significa nada mais, nada menos, do que ser o gerador de sumidades espirituais. Deve se referir também à autoridade espiritual máxima da igreja; e, ainda, que todos os demais líderes e membros devem se aninhar sob sua liderança espiritual paternal.
O que me preocupa... E isto também não deve importar a ninguém – se me preocupo ou não... É que as pessoas que afluem às igrejas estão focando muito mais estas pessoas do que a Jesus e Seu Evangelho.
Acho... E talvez ninguém se importe com o que eu acho ou deixe de achar... Que há muita passividade por parte das pessoas que freqüentam igrejas.
Se as pessoas lessem e estudassem mais a Bíblia e fizessem isso em constante oração diante do Senhor... Acho que as coisas seriam bem diferentes.
Mas, parece que o carisma, o movimento nos cultos, as promessas de vitórias pragmáticas, a oratória eloqüente, o discurso intelectualizado, o sucesso televisivo ou radiofônico, os mega-templos, o frenesi emocional e os aspectos místicos dos cultos... Têm sido base da fé de muita gente.
Mas e a Palavra de Deus e a oração? E a relação íntima de cada crente com Deus? Por que muitas pessoas carregam uma Bíblia e não a lêem de fato?
Em Provérbios 29.18 se lê: “Não havendo profecia, o povo se corrompe; Mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado”.
Aqui, profecia e lei são correspondentes. Profecia e lei correspondem à Palavra de Deus.
Por isso Jesus Cristo pode afirmar: “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” – Mateus 22.29.
Aqui, Escrituras (sagradas) e Poder de Deus são correspondentes. Todo poder que não se baseia nas Escrituras é digno de suspeição.
Fico pensando...
Enquanto o povo de Deus não se voltar de fato para a Palavra de Deus e para a oração pessoal e íntima com o Senhor estaremos sujeitos a líderes ambiciosos e suas titularidades estranhas.
Desperta, povo de Deus!
Jesus Cristo é o único Senhor!
Desperta, igreja!
Só há um título deveras importante...
E ele é o de Pastor e Bispo de nossas almas – O Senhor Jesus! – 1 Pedro 2.25.
Está escrito: “Todo aquele que nele crer não será confundido” – Atos 10.11.
Na igreja não deve haver títulos que representem superioridade espiritual, mas apenas que representem chamados e ministérios.
Que o Espírito Santo ilumine a Sua Igreja.
Seu conteúdo se destinava a propagandear uma viagem a Israel, denominada como viagem à Terra Santa.
Até aí tudo bem... Mas me gerou certa estranheza pelo fato da entonação ministerial quanto à viagem.
Também estranhei a auto-nominação na frase escrita por tal líder: "Eu sou líder de uma Nação"
Até que chego ao final do e-mail e me deparo com a assinatura: "Paipóstolo".
Parei por um instante diante daquele título "espiritual" e me perguntei: Qual será o próximo título "espiritual" que virá por aí?
Quando me converti... A vinte e seis anos atrás... As coisas eram mais simples...
Tínhamos pastores, evangelistas, missionários, presbíteros e diáconos.
Com a ascensão dos mega-líderes...
Veio a era dos bispos; depois apareceram os apóstolos; e, agora, Paipóstolo – Pai de apóstolos.
O que me incomoda... O que provavelmente não importa a ninguém – se me incomodo ou não... Não é o título em si, mas, sim, a necessidade de uma titularidade que imponha superioridade espiritual.
Pensei: Se ser pastor já corresponde em autoridade espiritual; se ser bispo corresponde a uma ordem espiritual superior aos pastores, e, apóstolo tornou-se em uma sumidade espiritual... O que dizer então de Paipóstolo?
Paipóstolo significa nada mais, nada menos, do que ser o gerador de sumidades espirituais. Deve se referir também à autoridade espiritual máxima da igreja; e, ainda, que todos os demais líderes e membros devem se aninhar sob sua liderança espiritual paternal.
O que me preocupa... E isto também não deve importar a ninguém – se me preocupo ou não... É que as pessoas que afluem às igrejas estão focando muito mais estas pessoas do que a Jesus e Seu Evangelho.
Acho... E talvez ninguém se importe com o que eu acho ou deixe de achar... Que há muita passividade por parte das pessoas que freqüentam igrejas.
Se as pessoas lessem e estudassem mais a Bíblia e fizessem isso em constante oração diante do Senhor... Acho que as coisas seriam bem diferentes.
Mas, parece que o carisma, o movimento nos cultos, as promessas de vitórias pragmáticas, a oratória eloqüente, o discurso intelectualizado, o sucesso televisivo ou radiofônico, os mega-templos, o frenesi emocional e os aspectos místicos dos cultos... Têm sido base da fé de muita gente.
Mas e a Palavra de Deus e a oração? E a relação íntima de cada crente com Deus? Por que muitas pessoas carregam uma Bíblia e não a lêem de fato?
Em Provérbios 29.18 se lê: “Não havendo profecia, o povo se corrompe; Mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado”.
Aqui, profecia e lei são correspondentes. Profecia e lei correspondem à Palavra de Deus.
Por isso Jesus Cristo pode afirmar: “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” – Mateus 22.29.
Aqui, Escrituras (sagradas) e Poder de Deus são correspondentes. Todo poder que não se baseia nas Escrituras é digno de suspeição.
Fico pensando...
Enquanto o povo de Deus não se voltar de fato para a Palavra de Deus e para a oração pessoal e íntima com o Senhor estaremos sujeitos a líderes ambiciosos e suas titularidades estranhas.
Desperta, povo de Deus!
Jesus Cristo é o único Senhor!
Desperta, igreja!
Só há um título deveras importante...
E ele é o de Pastor e Bispo de nossas almas – O Senhor Jesus! – 1 Pedro 2.25.
Está escrito: “Todo aquele que nele crer não será confundido” – Atos 10.11.
Na igreja não deve haver títulos que representem superioridade espiritual, mas apenas que representem chamados e ministérios.
Que o Espírito Santo ilumine a Sua Igreja.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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