Palavra do leitor
- 16 de junho de 2018
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Qual o complemento do amor, da graça?
Faz bem ouvir!
‘’A complexidade do ser humano, em suas emoções, em sua imaginação, em sua criatividade, em sua face irracional, faz com que a vida seja uma leitura atraente, muito embora, em certos momentos, nossos borrões e nossas rasuras nos digam que não’’.
A obra escrita pelo psicanalista Erich Fromm, a arte de amar, traça o encontro de duas maneiras de ler e escrever a vida. Sem delongas, aborda a questão do amor de mãe, dessa escolha incondicional de ir além, de não se ater a fatores condicionantes, a critérios e exigências. Enfim, esse amor se adequa, com propriedade, aquela expressão – ‘’de ser, sangue do meu sangue’’. Ponto final!
Em contrapartida, leva – nos ao amor de pai, aquele que diz sermos dignos, merecedores e, de certo, reconhecidos. Ora, estranhamente, isso parece não se ajustar, não se encaixar, não se afiar ao amor ágape. Agora, o ser humano carece, nós carecemos dessa aprovação de ouvir – ‘’parabéns’’. Presumidamente, parabéns por decidir trilhar a direção de escolhas regidas pela bondade, pela justiça, pela confiança, pela generosidade, pelo respeito e tal constatação não significa acertar sempre.
Digo isso, porque não somos uma desgraça, um erro do universo, mormente os relatos da história apontem atrocidades, genocídios, atos facínoras e desumanas encabeçados pelos denominados homens de bem, racionais, defensores do progresso e da lucidez, todavia, caso tudo estivesse mergulhado no mais completo caos ou desordem, sem sombra de dúvida, já estaríamos extintos. Então, eis um dos motivos pelos quais pessoas se debruçam na pesquisa com células tronco, em buscar fontes alternativas de energia, em trabalhar por políticas econômicas sustentáveis e outros esforços voltados a não desistir da vida.
Lá no fundo, faz bem ouvir a valia de nosso trabalho, de nosso estudo, de nossa dedicação, de que, é bem verdade, o mundo no qual estamos, não é fácil, as vezes, dá uma sensação de estarmos num labirinto, num fria mesmo e, há, ainda, em nós, embora soterrado, aquela importância de sermos lembrados, como uma nascente de verdade e vida, de vitalidade e perseverança.
Dou mais uma pincelada, as nossas relações, inter – relações, entre – relações e correlações com Deus e com o outro não pode e muito menos vem desapegada de ser inundado pelo eco de que acredito, sim e sim, em você, e de que pode subir patamares elevados de integridade, de inteireza e integralidade, sem nenhum peso de perfeição.
Por mais utópico possa ser essas palavras, faz bem ouvir que somos, sim e sim, merecedores da Graça, em função de sermos a expressa máxima da trajetória da Cruz. Aliás, sem nenhum patético centralismo, como se fossemos a ultima bolacha do pacote, ouvir que somos amados, sem uma compensação, mas também perceber que esse amor nos reconhece como sua imagem e semelhança.
Quantos já ouviram de a Graça ser um favor imerecido, aqui, o típico amor de mãe. Agora, não podemos perder de vista o amor de pai, de que nos reconhece, de que nos valoriza, e Jesus soube lidar, com essas duas faces da mesma moeda, ao qual promoveu isso com os discípulos, sempre com a intenção de fazer fluir e florescer a consciência de que poderiam desencadear atos e práticas de vida.
Quiçá, sua realidade tem sido marcada pelo discurso de que tudo bem, Deus o ama, independentemente do que fez ou não. Até aí, tudo bem, mas a Cruz de Cristo nos oferece, a segunda voz, de que você pode ser um agente de verdade e vida, de justiça e respeito, de vitalidade e perseverança, sem aquela cobrança de acertar sempre, de que não somos um erro e que Deus quebrou nosso galho.
‘’A complexidade do ser humano, em suas emoções, em sua imaginação, em sua criatividade, em sua face irracional, faz com que a vida seja uma leitura atraente, muito embora, em certos momentos, nossos borrões e nossas rasuras nos digam que não’’.
A obra escrita pelo psicanalista Erich Fromm, a arte de amar, traça o encontro de duas maneiras de ler e escrever a vida. Sem delongas, aborda a questão do amor de mãe, dessa escolha incondicional de ir além, de não se ater a fatores condicionantes, a critérios e exigências. Enfim, esse amor se adequa, com propriedade, aquela expressão – ‘’de ser, sangue do meu sangue’’. Ponto final!
Em contrapartida, leva – nos ao amor de pai, aquele que diz sermos dignos, merecedores e, de certo, reconhecidos. Ora, estranhamente, isso parece não se ajustar, não se encaixar, não se afiar ao amor ágape. Agora, o ser humano carece, nós carecemos dessa aprovação de ouvir – ‘’parabéns’’. Presumidamente, parabéns por decidir trilhar a direção de escolhas regidas pela bondade, pela justiça, pela confiança, pela generosidade, pelo respeito e tal constatação não significa acertar sempre.
Digo isso, porque não somos uma desgraça, um erro do universo, mormente os relatos da história apontem atrocidades, genocídios, atos facínoras e desumanas encabeçados pelos denominados homens de bem, racionais, defensores do progresso e da lucidez, todavia, caso tudo estivesse mergulhado no mais completo caos ou desordem, sem sombra de dúvida, já estaríamos extintos. Então, eis um dos motivos pelos quais pessoas se debruçam na pesquisa com células tronco, em buscar fontes alternativas de energia, em trabalhar por políticas econômicas sustentáveis e outros esforços voltados a não desistir da vida.
Lá no fundo, faz bem ouvir a valia de nosso trabalho, de nosso estudo, de nossa dedicação, de que, é bem verdade, o mundo no qual estamos, não é fácil, as vezes, dá uma sensação de estarmos num labirinto, num fria mesmo e, há, ainda, em nós, embora soterrado, aquela importância de sermos lembrados, como uma nascente de verdade e vida, de vitalidade e perseverança.
Dou mais uma pincelada, as nossas relações, inter – relações, entre – relações e correlações com Deus e com o outro não pode e muito menos vem desapegada de ser inundado pelo eco de que acredito, sim e sim, em você, e de que pode subir patamares elevados de integridade, de inteireza e integralidade, sem nenhum peso de perfeição.
Por mais utópico possa ser essas palavras, faz bem ouvir que somos, sim e sim, merecedores da Graça, em função de sermos a expressa máxima da trajetória da Cruz. Aliás, sem nenhum patético centralismo, como se fossemos a ultima bolacha do pacote, ouvir que somos amados, sem uma compensação, mas também perceber que esse amor nos reconhece como sua imagem e semelhança.
Quantos já ouviram de a Graça ser um favor imerecido, aqui, o típico amor de mãe. Agora, não podemos perder de vista o amor de pai, de que nos reconhece, de que nos valoriza, e Jesus soube lidar, com essas duas faces da mesma moeda, ao qual promoveu isso com os discípulos, sempre com a intenção de fazer fluir e florescer a consciência de que poderiam desencadear atos e práticas de vida.
Quiçá, sua realidade tem sido marcada pelo discurso de que tudo bem, Deus o ama, independentemente do que fez ou não. Até aí, tudo bem, mas a Cruz de Cristo nos oferece, a segunda voz, de que você pode ser um agente de verdade e vida, de justiça e respeito, de vitalidade e perseverança, sem aquela cobrança de acertar sempre, de que não somos um erro e que Deus quebrou nosso galho.
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