Palavra do leitor
- 09 de junho de 2008
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Qual é a sua cruz?
A palavra cruz é encontrada nas Sagradas Escrituras com algumas conotações diferentes, tais como: renúncia por amor ao Reino de Deus (Lc 9:23); instrumento de punição severa; maldição e vergonha para os homens mortos nela (Gl 3:13) e também como expressão da reconciliação do mundo com Deus (Ef 2:16).
Mas nesta breve reflexão não quero falar da cruz segundo os significados supracitados, e sim como uma situação, uma escolha, uma realidade em nossas vidas.
Em Lucas 23, a partir do versículo 32 temos o relato do maior espetáculo de todos os tempos (Lc 23:48), a crucificação de Jesus Cristo no monte calvário. Três cruzes foram erguidas, três homens condenados à morte, três histórias completamente diferentes se cruzando num momento de angústia, dor e sofrimento. Jesus na cruz do meio, um criminoso na cruz a sua esquerda e outro numa cruz a sua direita.
Cruz do meio, cruz da esquerda e cruz da direita, qual é a sua cruz?
A Cruz do meio simboliza uma decisão no mundo espiritual, a de viver no centro da vontade do Senhor, de amar a Deus sobre todas as coisas, de sofrer por amor ao Evangelho, de perdoar os ofensores e ainda interceder por eles (Lc 23:34), de orar dizendo “Pai seja feita a tua vontade e não a minha” e de viver a semelhança de Jesus (I Jo 2:6 e I Co 11:1). As pessoas que escolhem a cruz do meio como um estilo de vida sabem que a angústia da sexta-feira da paixão será recompensada no domingo de páscoa, a coroa de espinhos será trocada por uma coroa de glória, a humilhação tomará forma de exaltação (Fl 2:8,9), o choro pode até durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer (Sl 30:5).
O texto bíblico não define qual dos ladrões estava à esquerda de Jesus, mas usando uma conjectura vamos supor que a cruz da esquerda pertence àqueles que se posicionam da seguinte maneira: “Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós.” (Lc 23:39). As pessoas que escolhem a cruz da esquerda são aquelas que vivem dissolutamente, distantes do Pai, sem comprometimento algum com a graça, mergulhados no pecado, mas quando enfrentam o vale da sombra da morte, questionam a Deus, insultando-o e blasfemando. Acredito que ainda há um outro grupo de pessoas que podemos classificar entre os que estão nesta cruz, são aquelas que “conhecem” a Palavra, parecem andar lado a lado com Jesus, participam das campanhas, dos cultos, têm aparência de piedade, mas na verdade são sepulcros caiados, fariseus e hipócritas que negam a fé nos momentos de tribulação.
Seguindo a lógica da nossa conjectura os que estão na cruz da direita um dia também peregrinaram por caminhos tortuosos, blasfemaram contra Deus (Mt 15:32), mas foram constrangidos pelo amor incondicional do Pai, reconheceram a santidade do Mestre Jesus, perceberam o charco de lodo no qual se encontravam (Lc 23:41) e declararam em alto e bom som “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.” (Lc 23:42).
Os que estão na cruz do meio alegram o coração do Pai (Mt 3:17), desfrutam da vida abundante prometida por Jesus (Jo 10:10), cumprem os propósitos de Deus aqui na terra e tem os seus nomes escritos no Livro da Vida.
Os que estão na cruz da esquerda tiveram todas as oportunidades possíveis para se arrependerem, mas não o fizeram, e por isso são considerados cabritos e ouvirão de Jesus uma dura advertência “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim...” (Mt 25:41). Eles não herdarão o reino dos céus (Gl 5:21) e sobre eles cairá a ira de Deus (Jo 3:36 e Cl 3:6).
Os que estão na cruz da direita agiram com sabedoria, estavam à beira do precipício, mas clamaram pela misericórdia do Bom Pastor e receberam como resposta “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mt 25:34) e ainda “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23:43).
Cruz do meio, cruz da esquerda e cruz da direita!
Enfim, qual é a sua situação? Qual é a sua escolha? Qual é a realidade da sua vida? Qual é a sua cruz?
Mas nesta breve reflexão não quero falar da cruz segundo os significados supracitados, e sim como uma situação, uma escolha, uma realidade em nossas vidas.
Em Lucas 23, a partir do versículo 32 temos o relato do maior espetáculo de todos os tempos (Lc 23:48), a crucificação de Jesus Cristo no monte calvário. Três cruzes foram erguidas, três homens condenados à morte, três histórias completamente diferentes se cruzando num momento de angústia, dor e sofrimento. Jesus na cruz do meio, um criminoso na cruz a sua esquerda e outro numa cruz a sua direita.
Cruz do meio, cruz da esquerda e cruz da direita, qual é a sua cruz?
A Cruz do meio simboliza uma decisão no mundo espiritual, a de viver no centro da vontade do Senhor, de amar a Deus sobre todas as coisas, de sofrer por amor ao Evangelho, de perdoar os ofensores e ainda interceder por eles (Lc 23:34), de orar dizendo “Pai seja feita a tua vontade e não a minha” e de viver a semelhança de Jesus (I Jo 2:6 e I Co 11:1). As pessoas que escolhem a cruz do meio como um estilo de vida sabem que a angústia da sexta-feira da paixão será recompensada no domingo de páscoa, a coroa de espinhos será trocada por uma coroa de glória, a humilhação tomará forma de exaltação (Fl 2:8,9), o choro pode até durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer (Sl 30:5).
O texto bíblico não define qual dos ladrões estava à esquerda de Jesus, mas usando uma conjectura vamos supor que a cruz da esquerda pertence àqueles que se posicionam da seguinte maneira: “Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós.” (Lc 23:39). As pessoas que escolhem a cruz da esquerda são aquelas que vivem dissolutamente, distantes do Pai, sem comprometimento algum com a graça, mergulhados no pecado, mas quando enfrentam o vale da sombra da morte, questionam a Deus, insultando-o e blasfemando. Acredito que ainda há um outro grupo de pessoas que podemos classificar entre os que estão nesta cruz, são aquelas que “conhecem” a Palavra, parecem andar lado a lado com Jesus, participam das campanhas, dos cultos, têm aparência de piedade, mas na verdade são sepulcros caiados, fariseus e hipócritas que negam a fé nos momentos de tribulação.
Seguindo a lógica da nossa conjectura os que estão na cruz da direita um dia também peregrinaram por caminhos tortuosos, blasfemaram contra Deus (Mt 15:32), mas foram constrangidos pelo amor incondicional do Pai, reconheceram a santidade do Mestre Jesus, perceberam o charco de lodo no qual se encontravam (Lc 23:41) e declararam em alto e bom som “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.” (Lc 23:42).
Os que estão na cruz do meio alegram o coração do Pai (Mt 3:17), desfrutam da vida abundante prometida por Jesus (Jo 10:10), cumprem os propósitos de Deus aqui na terra e tem os seus nomes escritos no Livro da Vida.
Os que estão na cruz da esquerda tiveram todas as oportunidades possíveis para se arrependerem, mas não o fizeram, e por isso são considerados cabritos e ouvirão de Jesus uma dura advertência “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim...” (Mt 25:41). Eles não herdarão o reino dos céus (Gl 5:21) e sobre eles cairá a ira de Deus (Jo 3:36 e Cl 3:6).
Os que estão na cruz da direita agiram com sabedoria, estavam à beira do precipício, mas clamaram pela misericórdia do Bom Pastor e receberam como resposta “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mt 25:34) e ainda “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23:43).
Cruz do meio, cruz da esquerda e cruz da direita!
Enfim, qual é a sua situação? Qual é a sua escolha? Qual é a realidade da sua vida? Qual é a sua cruz?
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