Palavra do leitor
- 21 de abril de 2009
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Quais são as novas?
Tiago me deixa desconfortável ao afirmar: "Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a Terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra germinou seus frutos." (Tiago 5: 17,18). Semelhante a nós?
Quantas vezes, nos momentos de aflição nós pedimos o vigor de Elias, a coragem de Paulo, a ousadia de Pedro redimido, a doçura de João, a firmeza de caráter de Estevão, a segurança de Tiago; não nos interessa a nossa própria experiência, queremos nos apossar de algo que já se mostrou eficaz; pouco ou nada temos de nós mesmos.
Vagueamos pela Bíblia em busca de alguma experiência vitoriosa, encontramos e pedimos igual. Assim nascem as correntes, e tem de tudo, 21 dias de Daniel, ( tivemos uma dessas na igreja, com cardápio e tudo) 40 dias de Moisés, ((?), JESUS também jejuou 40 dias), a oração de Jabez, "essa eu recitei por uns tempos", (agora não podemos encher os irmãos católicos com suas ave-marias e salve-rainhas; imitamos.)
A Igreja, que desde os tempos apostólicos luta contra todo tipo de contaminação doutrinária, agora busca e adota qualquer esquisitice que a faça sentir-se espiritual, mais santa, afogueada; “ abrasamento “gospel “. Compramos, e pagamos caro por qualquer experiência diferente e mais barulhenta do que a nossa: ortodoxa, tradicional, histórica, bíblica, eficiente e equilibrada.
Se nos dizem: na nova igreja da esquina tem fogo novo, lá vamos nós, mas se dizem: na igreja logo em frente tem “unção nova”, pra essa corremos, e correremos atrás de todo vento de doutrina, atrás de qualquer coisa nos faça sentir um pouco mais animados, pois na nossa igreja, faz tempo, nada acontece que arrepie os alicerces. Tem hora que ser crente é um trem muito complicado.
A necessidade das igrejas é de algo novo, sempre novo; mas basear a vida das nossas igrejas em eventos festivos, criativos até, não nos garante a força e o poder que só a Santa Palavra é capaz de fornecer, não dá pra alimentar um exército com “noite da pipoca”, “tarde do sorvete” ou “gincanas intermináveis”.
Assim, pra retomar o fio da meada, temos o texto de Tiago a dizer-nos que Elias era homem semelhante a nós, assim como Débora a profetisa e juíza, Ana, mãe de Samuel, Maria mãe de Jesus eram mulheres semelhantes às irmãs nossas de cada dia; em que exatamente podemos, hoje, sustentar uma comparação dessas?
Deus não muda, é fato. O Evangelho não muda, é fato. Cristo é o mesmo ontem, hoje e o será eternamente, sem dúvida; então, mudamos nós, nas orações apressadas, na leitura de relance, de soslaio, na liturgia sem sal, nem graça, na prédica, previsível e bamba. Vi um pregador que em quarenta minutos citou trinta e quatro versículos, contei; “morri de inveja”, como ex-viciado tenho sérios problemas pra armazenar informações, mas se tirarmos a habilidade do pregador em desfiar um invejável rosário de passagens bíblicas... Qual era mesmo o assunto do sermão?
Elias passou por situações difíceis, que exigiram o emprego de energia fora do comum, adicione a isto a coragem, a capacidade de continuar crendo, mesmo em meio a um furacão de motivos pra desistir; duvidou, mas o antônimo de fé é incredulidade e não dúvida. Levou adiante, por três anos e meio, um projeto de restauração da fé do povo de Israel no Único, quando era, para o povo, muito mais cômodo dobrar-se a Baal, adorar o poste-ídolo e obedecer a toda sandice de Jezabel. Elias suportou, creu na provisão, na providência.
“ Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel... Responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles. Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo caiu de rosto em terra e disse; o Senhor é Deus, o Senhor é Deus! ”. Missão cumprida!
Outro objetivo não havia no coração do profeta senão restaurar a fé do povo de Deus no Deus de seus pais.
Elias era homem, semelhante a nós!
( ex-interno do centro de recuperação de mendigos – Missão Vida)
www.mvida.org.br , conheça-nos!
www.sola-scriptura.com , cadastre-se!
Quantas vezes, nos momentos de aflição nós pedimos o vigor de Elias, a coragem de Paulo, a ousadia de Pedro redimido, a doçura de João, a firmeza de caráter de Estevão, a segurança de Tiago; não nos interessa a nossa própria experiência, queremos nos apossar de algo que já se mostrou eficaz; pouco ou nada temos de nós mesmos.
Vagueamos pela Bíblia em busca de alguma experiência vitoriosa, encontramos e pedimos igual. Assim nascem as correntes, e tem de tudo, 21 dias de Daniel, ( tivemos uma dessas na igreja, com cardápio e tudo) 40 dias de Moisés, ((?), JESUS também jejuou 40 dias), a oração de Jabez, "essa eu recitei por uns tempos", (agora não podemos encher os irmãos católicos com suas ave-marias e salve-rainhas; imitamos.)
A Igreja, que desde os tempos apostólicos luta contra todo tipo de contaminação doutrinária, agora busca e adota qualquer esquisitice que a faça sentir-se espiritual, mais santa, afogueada; “ abrasamento “gospel “. Compramos, e pagamos caro por qualquer experiência diferente e mais barulhenta do que a nossa: ortodoxa, tradicional, histórica, bíblica, eficiente e equilibrada.
Se nos dizem: na nova igreja da esquina tem fogo novo, lá vamos nós, mas se dizem: na igreja logo em frente tem “unção nova”, pra essa corremos, e correremos atrás de todo vento de doutrina, atrás de qualquer coisa nos faça sentir um pouco mais animados, pois na nossa igreja, faz tempo, nada acontece que arrepie os alicerces. Tem hora que ser crente é um trem muito complicado.
A necessidade das igrejas é de algo novo, sempre novo; mas basear a vida das nossas igrejas em eventos festivos, criativos até, não nos garante a força e o poder que só a Santa Palavra é capaz de fornecer, não dá pra alimentar um exército com “noite da pipoca”, “tarde do sorvete” ou “gincanas intermináveis”.
Assim, pra retomar o fio da meada, temos o texto de Tiago a dizer-nos que Elias era homem semelhante a nós, assim como Débora a profetisa e juíza, Ana, mãe de Samuel, Maria mãe de Jesus eram mulheres semelhantes às irmãs nossas de cada dia; em que exatamente podemos, hoje, sustentar uma comparação dessas?
Deus não muda, é fato. O Evangelho não muda, é fato. Cristo é o mesmo ontem, hoje e o será eternamente, sem dúvida; então, mudamos nós, nas orações apressadas, na leitura de relance, de soslaio, na liturgia sem sal, nem graça, na prédica, previsível e bamba. Vi um pregador que em quarenta minutos citou trinta e quatro versículos, contei; “morri de inveja”, como ex-viciado tenho sérios problemas pra armazenar informações, mas se tirarmos a habilidade do pregador em desfiar um invejável rosário de passagens bíblicas... Qual era mesmo o assunto do sermão?
Elias passou por situações difíceis, que exigiram o emprego de energia fora do comum, adicione a isto a coragem, a capacidade de continuar crendo, mesmo em meio a um furacão de motivos pra desistir; duvidou, mas o antônimo de fé é incredulidade e não dúvida. Levou adiante, por três anos e meio, um projeto de restauração da fé do povo de Israel no Único, quando era, para o povo, muito mais cômodo dobrar-se a Baal, adorar o poste-ídolo e obedecer a toda sandice de Jezabel. Elias suportou, creu na provisão, na providência.
“ Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel... Responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles. Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo caiu de rosto em terra e disse; o Senhor é Deus, o Senhor é Deus! ”. Missão cumprida!
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