Palavra do leitor
- 02 de setembro de 2013
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Pureza ou morte!
Há momentos em que temos que tomar uma decisão, a qual poderá nos ser prejudicial, materialmente, caso escolhamos a honra, a pureza, o cumprimento da Palavra de Deus; é uma situação difícil, mas não podemos e nem devemos nos furtar à fidelidade ao nosso Deus e Pai.
Transcrevo: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus (Mt 5. 12). Feliz é o homem de coração sensível. Ninguém aspira à justiça, ninguém se torna manso, ninguém chora, ninguém se mostra misericordioso, ninguém ama a paz sem aquela sensibilidade que o Espírito Santo cria em nós. Purificado o coração do homem pelo novo nascimento, o coração de pedra se transmuda em coração de carne.
A insensibilidade converte-se em sensibilidade. Quão venturosa é a criatura que se põe nas mãos do Senhor para receber essa purificação interior!
Há, na Europa, um animalzinho cobiçado pelos caçadores: o arminho. Sua pele tem alto preço. O pelo é branco como a neve, e o animal cuida dele todo o dia. Não se encosta em lugares sujos, não se põe em ambientes em que a brancura lirial do pelo seja manchada.
Sabendo os caçadores desse zelo, desse cuidado, que é mensagem para todos nós, emporcalham a entrada da toca do bichinho em momentos em que lá não esteja. Depois, soltam a matilha na floresta.
Vendo-se perseguido, o arminho procura a grota; mas, notando a imundície na porta de sua morada e sentindo que vai macular a pureza da pele, prefere morrer. Volta-se e enfrenta os cães. Prefere a morte à impureza.
Quantos, por amor de valores materiais, temporais, menosprezam riquezas espirituais e morais, valores eternos! Não trocou Esaú a primogenitura por um pratinho de lentilhas (Gn 25)? Não deixou Demas a companhia de um santo pelo amor do mundo (II Tm 4)?
Bem-aventurados os que mantêm limpa a vestimenta que receberam do Pai quando retornaram ao lar abandonado! (Lc 15)” [As Bem-aventuranças – AUGUSTO GOTARDELO – Revista Ultimato – década de 80 ou 70 - foi meu professor no Instituto Metodista Granbery – em Juiz de Fora - 1959/60].
O texto do meu amigo e saudoso mestre não deixa muita margem para que eu diga algo mais; sua palavra cristalina, embora concisa, diz tudo, ou seja, essa tem que ser a verdadeira postura do cristão.
Claro, então, que a nossa vida como seguidores do Senhor Jesus não pode se limitar a 2 horas semanais, no domingo, na igreja, como já tenho afirmado anteriormente.
Nossa vida diária tem que ser um culto permanente ao nosso Senhor e Pai bondoso, e, como diz a Sagrada Escritura, tudo o que fizermos seja sempre para a glória dEle: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Co 10. 31).
Neste mesmo contexto, ensina-nos, ainda, a Palavra de Deus que devemos sempre fazer as coisas [quaisquer que sejam] como se estivéssemos fazendo para Ele [e não para nós]:
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo” (Cl 3. 23-24).
Temos que levar em consideração que tudo foi criado por Ele e para Ele; assim devemos ter mais zelo, mais carinho com as coisas que fazemos, pois estamos cuidando do que não é nosso, mas do Senhor Jesus:
“Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. TUDO foi criado por meio dele e PARA ELE” (Cl 1. 16).
Essa postura do cristão, de buscar a perfeição, nunca deve ser em função de vir a receber honra dos homens [glória passageira], mas para que o mundo veja e entenda que somos “carta” escrita por Ele em nossos corações.
Além disso, como testemunho, devemos fazer o que nos é devido deixando que o próximo sinta o perfume de Cristo em nós:
“Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens” (2Co 3. 2).
“Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos, como nos que se perdem” (2Co 2. 15).
É verdade que, ao agir assim, a pessoa é desconsiderada, excluída do convívio social, alvo de chacota, de zombaria; mas nem mediante isso devemos arrefecer a nossa fé e a nossa ação, pois a Palavra de Deus, até para isso, nos alertou previamente:
“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3. 12).
E ainda: “Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, este será salvo” (Mc 13. 13).
Disse Jesus: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós” (Mt 5. 11).
Repito textos anteriores: os sofrimentos por causa de nossa fé nada representam se comparados com a glória que nos está reservada no Céu:
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação [tempo presente] produz para nós eterno peso de glória [tempo futuro], acima de toda comparação” (2Co 4. 17).
Simples assim.
Transcrevo: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus (Mt 5. 12). Feliz é o homem de coração sensível. Ninguém aspira à justiça, ninguém se torna manso, ninguém chora, ninguém se mostra misericordioso, ninguém ama a paz sem aquela sensibilidade que o Espírito Santo cria em nós. Purificado o coração do homem pelo novo nascimento, o coração de pedra se transmuda em coração de carne.
A insensibilidade converte-se em sensibilidade. Quão venturosa é a criatura que se põe nas mãos do Senhor para receber essa purificação interior!
Há, na Europa, um animalzinho cobiçado pelos caçadores: o arminho. Sua pele tem alto preço. O pelo é branco como a neve, e o animal cuida dele todo o dia. Não se encosta em lugares sujos, não se põe em ambientes em que a brancura lirial do pelo seja manchada.
Sabendo os caçadores desse zelo, desse cuidado, que é mensagem para todos nós, emporcalham a entrada da toca do bichinho em momentos em que lá não esteja. Depois, soltam a matilha na floresta.
Vendo-se perseguido, o arminho procura a grota; mas, notando a imundície na porta de sua morada e sentindo que vai macular a pureza da pele, prefere morrer. Volta-se e enfrenta os cães. Prefere a morte à impureza.
Quantos, por amor de valores materiais, temporais, menosprezam riquezas espirituais e morais, valores eternos! Não trocou Esaú a primogenitura por um pratinho de lentilhas (Gn 25)? Não deixou Demas a companhia de um santo pelo amor do mundo (II Tm 4)?
Bem-aventurados os que mantêm limpa a vestimenta que receberam do Pai quando retornaram ao lar abandonado! (Lc 15)” [As Bem-aventuranças – AUGUSTO GOTARDELO – Revista Ultimato – década de 80 ou 70 - foi meu professor no Instituto Metodista Granbery – em Juiz de Fora - 1959/60].
O texto do meu amigo e saudoso mestre não deixa muita margem para que eu diga algo mais; sua palavra cristalina, embora concisa, diz tudo, ou seja, essa tem que ser a verdadeira postura do cristão.
Claro, então, que a nossa vida como seguidores do Senhor Jesus não pode se limitar a 2 horas semanais, no domingo, na igreja, como já tenho afirmado anteriormente.
Nossa vida diária tem que ser um culto permanente ao nosso Senhor e Pai bondoso, e, como diz a Sagrada Escritura, tudo o que fizermos seja sempre para a glória dEle: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Co 10. 31).
Neste mesmo contexto, ensina-nos, ainda, a Palavra de Deus que devemos sempre fazer as coisas [quaisquer que sejam] como se estivéssemos fazendo para Ele [e não para nós]:
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo” (Cl 3. 23-24).
Temos que levar em consideração que tudo foi criado por Ele e para Ele; assim devemos ter mais zelo, mais carinho com as coisas que fazemos, pois estamos cuidando do que não é nosso, mas do Senhor Jesus:
“Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. TUDO foi criado por meio dele e PARA ELE” (Cl 1. 16).
Essa postura do cristão, de buscar a perfeição, nunca deve ser em função de vir a receber honra dos homens [glória passageira], mas para que o mundo veja e entenda que somos “carta” escrita por Ele em nossos corações.
Além disso, como testemunho, devemos fazer o que nos é devido deixando que o próximo sinta o perfume de Cristo em nós:
“Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens” (2Co 3. 2).
“Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos, como nos que se perdem” (2Co 2. 15).
É verdade que, ao agir assim, a pessoa é desconsiderada, excluída do convívio social, alvo de chacota, de zombaria; mas nem mediante isso devemos arrefecer a nossa fé e a nossa ação, pois a Palavra de Deus, até para isso, nos alertou previamente:
“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3. 12).
E ainda: “Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, este será salvo” (Mc 13. 13).
Disse Jesus: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós” (Mt 5. 11).
Repito textos anteriores: os sofrimentos por causa de nossa fé nada representam se comparados com a glória que nos está reservada no Céu:
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação [tempo presente] produz para nós eterno peso de glória [tempo futuro], acima de toda comparação” (2Co 4. 17).
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