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Palavra do leitor

Pseudo utopia, promessa paga!

Há quem considere utópicas as promessas bíblicas, a Palavra profética do nosso Deus e Pai; é um direito que se lhes assiste, que se lhes permite – ninguém pode impor a terceiros crer em algo humanamente não "comprovado" pela ciência (sic).

É exatamente aí, o momento universitário, que muitos pseudosábios e entendidos procuram para convencer a mocidade, ainda em formação de conhecimentos, cultura e fé, que "as coisas não são bem assim", pois, digamos, não há provas concretas, materiais – há que se ver para crer, mas nem tudo é palpável como as feridas no corpo do Senhor Jesus; Tomés sempre os há.

"Bem-aventurados os que não viram e creram", disse o Senhor Jesus após o reconhecimento feito por Tomé; agora sim, podem todos crer, pois há uma testemunha ocular da História!

Interessante a postura de milhões que creem porque Tomé viu, mas duvidariam não fosse um testemunho concreto; afinal quem merece o crédito, o Senhor Jesus ou um seguidor ainda incréu, vacilante?

Em sua "Oração sacerdotal" (João 17), o Senhor Jesus pede a Deus pelos que recebeu do próprio Pai, pede unidade não só pelos seguidores daquela época, mas também por nós, "os que viríamos a crer nele" e outros haverá no futuro, objeto dessa oração, que ainda virão engrossar conosco o Seu Exército por crerem no Senhor Jesus e somente nEle como intermediador entre Deus e os homens.

Ele é bem claro, "não peço pelos que são do mundo, mas pelos que me deste", que eles sejam um como eu e o Pai somos um.

"É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus" (...) Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guarde do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou" (João 17.9-16).

O Senhor Jesus prometeu morada no Céu, onde Ele está para que onde Ele está, estejamos nós também; promessa do Senhor Jesus é dívida, não promessa utópica, mas promessa paga [em uma cruz].

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também" (João 14.1-3).

Deus nos criou para a Paz, para a felicidade, para o amor [a Ele e ao próximo, inclusive os inimigos]; seus planos não mudaram, são os mesmos ontem, hoje e eternamente.

Os seus, os que o Pai lhe deu, têm a promessa de que virá nos buscar para o encontro com Ele nos ares, entre nuvens (1 Tessalonicenses 4.16-17) para morarmos com Ele, onde Ele está (João 14.1-3), na casa do Pai.

Pouco tempo depois, Ele voltará, pisará na terra, Monte das Oliveiras, para estabelecer o seu Reino Milenar sobre todas as nações, a partir de Jerusalém; será aclamada a almejada Paz, que só Ele dá e que será perpétua.

Há uma promessa profética muito comovente, muito clara em relação às mudanças que a humanidade passará a usufruir, pois o Espírito do Senhor Jesus encherá a terra de conhecimento:

"Mas com retidão julgará os necessitados, com justiça tomará decisões em favor dos pobres. Com suas palavras, como se fossem um cajado, ferirá a terra; com o sopro de sua boca matará os ímpios. A retidão será a faixa de seu peito, e a fidelidade o seu cinturão.

O lobo viverá com o cordeiro, o leopardo se deitará com o bode, o bezerro, o leão e o novilho gordo pastarão juntos; e uma criança os guiará.

A vaca se alimentará com o urso, seus filhotes se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi. A criancinha brincará perto do esconderijo da cobra, a criança colocará a mão no ninho da víbora.

Ninguém fará nenhum mal, nem destruirá coisa alguma em todo o meu santo monte, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar" (Isaías 11:4-9 NVI).

São bênçãos sobre bênçãos a serem derramadas sobre os que são do Senhor Jesus, aqueles que O Pai lhe deu.

Não é utopia, como a princípio pode ser considerado e recusado; mas "a todos quantos o receberam [no coração] deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber aos que creem no seu nome" (João 1.12); para seus filhos Deus tem uma porção dobrada de boas promessas, de bênçãos sem medida.

Pense nisto!
São Paulo - SP
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