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Palavra do leitor

Provocações de "Sandy"

O noroeste dos Estados Unidos, especialmente a cidade de Nova York, passou por momentos jamais vividos anteriormente por ocasião da passagem do Furacão Sandy com a extensão de 280 quilômetros a partir de seu centro. A impressão é que os norte-americanos que aguardavam a sua chegada estavam mobilizados para uma guerra contra um inimigo que não teria baixas em seu exército, não faria acordos com Barack Obama, não temeria qualquer tipo de radar ou invenção bélica e sua estratégia de ataque seria imprevisível e assustadoramente livre. Felizmente, a maioria dos nova iorquinos reconheceram sua fragilidade diante de um adversário que, como bem se sabe, é do tipo que não pede licença para entrar aonde quer e quando quer, e dele resolveram fugir ou se proteger.

Diante de uma situação semelhante a que ocorreu numa nas maiores cidades do mundo, o que o homem pode fazer? Como ele pode agir quando forças maiores do que a dele caminham em sua direção com o fim de amedrontá-lo ou até mesmo destruí-lo? No passado, o homem entendia que a força da natureza estava sob o comando dos deuses, e se ele quisesse não ser atingido ou destruído por ela, teria que oferecer ofertas ou sacrifícios aos mesmos com o intuito de satisfazê-los e amansá-los, de tal maneira que tal força fosse por eles contida.

Nos dias de hoje, todavia, tal crença é geralmente desprezada. Por outro lado, dificilmente o homem deixa de buscar algum refúgio ou auxílio quando se vê impotente diante do incontrolável. Alguns se refugiam no fatalismo ou numa fé na própria fé. Outros correm para seus amuletos ou muletas existenciais. Tem quem ressuscite deuses antigos ou até mesmo simples ou sofisticados rituais. Nos Evangelhos, os discípulos de Jesus, em meio à tempestade, recorreram ao próprio Jesus e depois de terem visto o que Ele fez perguntaram: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”(Mc 4.41)

Finalmente, se “a história julga só os resultados e não os propósitos”, como disse o filósofo espanhol Gregorio Marañón , poderíamos simplesmente dizer que o furacão “Sandy” deixou um rastro de destruição e morte. Entretanto, ainda que a história não julgue propósitos, ela, em nosso modo de ver, pode provocar questionamentos. Eis alguns deles: “Sandy” não é mais um sinal que serve para nos alertar sobre os efeitos nocivos provocados pelo homem contra a criação? Existem tempestades que nos permitem conhecer quem é Jesus e aquelas que nos fazem ver em quem nós nos tornamos sem Ele no comando de nossas vidas?
Campinas - SP
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