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Palavra do leitor

Proselitismo, liberdade e tolerância

No Brasil, uma jornalista da Revista Época se queixa de um taxista evangélico que tenta convencê-la de sua fé dissuadindo-a de seu ateísmo. Na Argélia um homem se queixa do seu vizinho que lhe presenteou com um DVD do filme Jesus. Aqui a questão gera artigos e reflexões sobre a "dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico". Lá na Argélia, Siaghi Abdelkarim, 29, é julgado por uma côrte sob a acusação de proselitismo e atentado contra o profeta e repreendido pelo juiz como sendo um apóstata. Felizmente um grupo de argelianos se manifestou para defender a constituição do país que afirma a liberdade de religião, de consciência e de pensamento.

Eu vejo o juiz argeliano e a jornalista na mesma tribuna da intolerância. Por isso concluo que tanto o islamismo quanto o ateísmo podem ser intolerantes como foi o cristianismo no passado. O ateísmo, o socialismo e o capitalismo não passam de crenças tanto quanto o cristianismo e o islamismo. Todos os pensamentos devem ser igualmente respeitados e tolerados.

A discussão que é trazida para nós hoje pelo ocidente é o fim do casamento e da família tradicional, a indefinição sexual, o direito de abortar, etc, e por aí vai. Porém, os que defendem essas "novidades" não querem que os conservadores que defendem os valores da família tenham espaço para pregar suas ideias. Por isso, assim como o juiz argeliano chama o jovem Siaghi, convertido ao evangelho em 2006, de apóstata, a jornalista da Época acusa o taxista paulistano de intolerante. Ela termina seu artigo criticando os que defendem a virgindade até o casamento.

Acredito que a liberdade dos argelianos de conhecer a fé cristã está sendo tolhida assim como não suportam o espaço que os evangélicos têm no Brasil.

A jornalista se queixa ainda de que a fé evangélica está mudando a cultura no modo de ser brasileiro, mas esquece-se que o ateísmo também não é brasileiro

Boa parte do problema está no preconceito. Colocam-se etiquetas sobre as pessoas: evangélico, muçulmano, ateu, etc. Ao invés disso devemos nos aproximar das pessoas vendo-as como pessoas antes de pensarmos que ela é assim ou assado.

Todas as pessoas do mundo devem ter o direito de conhecer o Evangelho de Jesus Cristo assim como de educação em todos os sentidos, embora cada um eduque seus filhos como queira. Depois de conhecer a ideia, a pessoa pode aceitar ou não. O fato do taxista querer compartilhar sua fé deve ser visto como um ato de amor. A questão pode ser a motivação do que prega. No caso do taxista, não é dinheiro nem poder, com certeza. Mas a jornalista escreve seu artigo tanto quanto o pastor e se beneficia materialmente de alguma forma pregando seu ateísmo.

Na maneira dele de pensar, ele é portador de boas novas. Mas há pessoas que se comportam como Herodes que, ao ouvir as boas novas do nascimento de rei dos judeus se sentiu ameaçado e passou a perseguir o tal rei ao ponto de mandar matar todas as crianças recém nascidas na região.
Pirajuí - SP
Textos publicados: 6 [ver]

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