Palavra do leitor
- 05 de dezembro de 2007
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"Profetas", preguem a cruz!
Nos dias atuais, aqueles que se dizem "profetas" de Deus parecem desconhecer as agruras sofridas pelos profetas do passado, que, pela graça divina, só não chegaram a comer "o pão que o diabo amassou", embora um deles, como demonstração da pecaminosidade do povo, tenha cozido bolos de cevada utilizando-se de esterco humano para fazer fogo (Ez 4.12-15).
Com toda essa onda "tsunâmica" da teologia da prosperidade, os ditos "profetas" têm cometido impropérios teológicos quando declaram coisas do tipo: "Deus me colocou por cabeça, e não por cauda..." "sou filho do Rei, que é dono da prata e do ouro..." "exija seus direitos..." "não aceite este mal..."
Até um certo tempo atrás, fiz uso de muitos desses chavões, e não vi os milagres acontecerem. Embora percebesse que algo estava errado, jamais pus a culpa em Jesus.
Uma grande verdade que precisa ser assimilada hoje pela Igreja é quanto às reais promessas do verdadeiro Evangelho para o homem.
O Evangelho são as boas novas do perdão dos pecados mediante a oferta do sacrifício de Cristo. Este perdão permite que seja refeita a comunhão de cada homem para com Deus, pela mediação do Filho, em face da queda da humanidade, ocorrida no Jardim do Éden.
Devemos entender, como bem vaticinou o Apóstolo Paulo, que "os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que nos será revelada..." "se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis dos homens".
Mesmo depois de convertido, já estive no rol destes miseráveis. Não culpo aqueles que me ensinaram. O erro foi meu, por não ter feito como os cristãos de Beréia (conforme citado no Livro de Atos), que buscavam ratificar nas Escrituras aquilo que os pregadores e "professores de EBD" lhes ensinavam.
Lendo o relato Bíblico contido em Mateus 11.1-19, passei a analisar os questionamentos feitos por João Batista, o último dos profetas, acerca da pessoa de Jesus Cristo.
Sobre João Batista, disse Jesus: "Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista" (Mt 11.11a).
Esta afirmação parece destoar da realidade em que se encontrava o referido profeta naquele momento: num cárcere (versículo Mt 11.2a).
Com esta passagem, percebo a magnitude e a importância das seguintes palavras proferidas por Jesus: "no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo". Aquele que venceu o mundo, certamente nos concederá a graça necessária para atravessarmos todos os vales escuros da vida, ainda que estejamos "encarcerados", como um dia esteve João Batista, preso por pregar a Palavra, e não por ter pecado.
Quem, nos dias de hoje, incluindo os que se dizem profetas, aceitaria o cárcere, sem que tivessem feito algo de errado para estarem lá?
João Batista, pelo que se depreende da leitura do texto, não murmurou, todavia estranhou a aparente indiferença do Mestre para com a sua condição de presidiário. Por dois dos seus discípulos, mandou perguntar a Jesus: "És tu aquele que havia de vir ou esperaremos outro?" (Mt 11.3).
A resposta dada por Jesus foi a seguinte: "Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos vêem, e os coxos andam, os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (Mt 11.4-5).
O ligeiro vacilo de João Batista ainda fez Jesus afirmar (e que serve de exemplo para cada um de nós): "Bem aventurado é aquele que não se escandalizar em mim".
"E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, 'e dos profetas', os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam, pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição. E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada, andaram vestidos de pelos de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados" (Hb 11.32-37).
Não devemos esquecer que o maior de todos os profetas (João Batista), que inclusive não operava sinais, prodígios e maravilhas, andava vestido de pele de animais e se alimentava de mel e gafanhotos. E, antes de entrar na glória celestial, foi decapitado por não barganhar com a Palavra de Deus e por reprovar o pecado de adultério cometido diariamente pelo Tetrarca Herodes com a esposa do seu irmão (Mt 14).
Você, caro irmão ou irmã, que esteja sofrendo como bom soldado de Cristo, entenda que Jesus, em sua soberania, onisciência e onipresença, sabe tudo o que você está passando e sentindo.
"O que Eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás depois" (Jo 13.7b).
"As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus" (Dt 29.29a).
Com toda essa onda "tsunâmica" da teologia da prosperidade, os ditos "profetas" têm cometido impropérios teológicos quando declaram coisas do tipo: "Deus me colocou por cabeça, e não por cauda..." "sou filho do Rei, que é dono da prata e do ouro..." "exija seus direitos..." "não aceite este mal..."
Até um certo tempo atrás, fiz uso de muitos desses chavões, e não vi os milagres acontecerem. Embora percebesse que algo estava errado, jamais pus a culpa em Jesus.
Uma grande verdade que precisa ser assimilada hoje pela Igreja é quanto às reais promessas do verdadeiro Evangelho para o homem.
O Evangelho são as boas novas do perdão dos pecados mediante a oferta do sacrifício de Cristo. Este perdão permite que seja refeita a comunhão de cada homem para com Deus, pela mediação do Filho, em face da queda da humanidade, ocorrida no Jardim do Éden.
Devemos entender, como bem vaticinou o Apóstolo Paulo, que "os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que nos será revelada..." "se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis dos homens".
Mesmo depois de convertido, já estive no rol destes miseráveis. Não culpo aqueles que me ensinaram. O erro foi meu, por não ter feito como os cristãos de Beréia (conforme citado no Livro de Atos), que buscavam ratificar nas Escrituras aquilo que os pregadores e "professores de EBD" lhes ensinavam.
Lendo o relato Bíblico contido em Mateus 11.1-19, passei a analisar os questionamentos feitos por João Batista, o último dos profetas, acerca da pessoa de Jesus Cristo.
Sobre João Batista, disse Jesus: "Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista" (Mt 11.11a).
Esta afirmação parece destoar da realidade em que se encontrava o referido profeta naquele momento: num cárcere (versículo Mt 11.2a).
Com esta passagem, percebo a magnitude e a importância das seguintes palavras proferidas por Jesus: "no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo". Aquele que venceu o mundo, certamente nos concederá a graça necessária para atravessarmos todos os vales escuros da vida, ainda que estejamos "encarcerados", como um dia esteve João Batista, preso por pregar a Palavra, e não por ter pecado.
Quem, nos dias de hoje, incluindo os que se dizem profetas, aceitaria o cárcere, sem que tivessem feito algo de errado para estarem lá?
João Batista, pelo que se depreende da leitura do texto, não murmurou, todavia estranhou a aparente indiferença do Mestre para com a sua condição de presidiário. Por dois dos seus discípulos, mandou perguntar a Jesus: "És tu aquele que havia de vir ou esperaremos outro?" (Mt 11.3).
A resposta dada por Jesus foi a seguinte: "Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos vêem, e os coxos andam, os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (Mt 11.4-5).
O ligeiro vacilo de João Batista ainda fez Jesus afirmar (e que serve de exemplo para cada um de nós): "Bem aventurado é aquele que não se escandalizar em mim".
"E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, 'e dos profetas', os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam, pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição. E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada, andaram vestidos de pelos de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados" (Hb 11.32-37).
Não devemos esquecer que o maior de todos os profetas (João Batista), que inclusive não operava sinais, prodígios e maravilhas, andava vestido de pele de animais e se alimentava de mel e gafanhotos. E, antes de entrar na glória celestial, foi decapitado por não barganhar com a Palavra de Deus e por reprovar o pecado de adultério cometido diariamente pelo Tetrarca Herodes com a esposa do seu irmão (Mt 14).
Você, caro irmão ou irmã, que esteja sofrendo como bom soldado de Cristo, entenda que Jesus, em sua soberania, onisciência e onipresença, sabe tudo o que você está passando e sentindo.
"O que Eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás depois" (Jo 13.7b).
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