Princípios eternos de Deus e os desafios da modernidade para a mulher cristã empreendedora.

Tweetar

Nos dias atuais observamos o aumento da inserção da mulher no mercado de trabalho. Inclusive, profissões tidas antigamente como essencialmente masculinas são cada vez mais ocupadas por mulheres. O discurso da modernidade é de que não há distinção de gêneros e a mulher pode ocupar e realizar qualquer atividade profissional. Claro que este discurso ganha ainda mais força na perspectiva dos ideais feministas. Mas, o que a Palavra de Deus ensina quanto a isto? Verdade seja dita que em nenhum momento a Bíblia condene o trabalho da mulher, muito pelo contrário, existem exemplos de mulheres trabalhando e sendo elogiadas por seu trabalho (Provérbios 31:10-29; Atos 16:13,14; Atos 9:36). Mas, a modernidade e os ideias feministas impulsionam a mulher para um "empoderamento" que a coloca em determinadas atividades que, digamos assim, não seriam tão adequadas com os valores do Reino de Deus para a mulher. Alguém com todo seu valor e preciosidade, além de a parte mais frágil em comparação e na relação com o homem (1 Pedro 3:7; Rute 3:11; Efésios 5:21-28).

Há profissões que podem exigir força e tempo, por exemplo, levando-a ausência dos cuidados da família e do seu lar, além de colocarem-na em situações de risco e exposições desnecessárias. Mas, a modernidade tem levado a mulher a uma luta por cada vez mais espaço e poder. E nesta luta da mulher moderna pelo espaço e poder, acompanhamos, inclusive, mulheres sendo acometidas de enfermidades que anteriormente eram mais frequentes em homens, como infartos e acidentes encefálicos, por exemplo. Fato é que a mulher, organicamente e estruturalmente não está preparada para atuar em determinadas áreas. Do ponto de vista científico esta é uma verdade demonstrada na fragilidade do corpo feminino, sua estrutura, musculatura e doses hormonais naturais, por exemplo.
Há, portanto, um desafio para a mulher cristã empreendedora que tem por padrão e referência a mulher virtuosa de Provérbios 31. Ela não deveria se amoldar às exigências e regras dos movimentos contemporâneos, mas a partir do conhecimento das verdades do evangelho e da vontade de Deus, viver a vida que Deus estabeleceu para que ela viva na plenitude do seu papel de mulher. A vida de uma mulher, sim, trabalhadora, mas equilibrada e pautada nos princípios e valores do Reino de Deus. Sem se amoldar aos padrões deste mundo, mas alicerçada nos princípios eternos. Esta é a recomendação de Paulo na carta aos Romanos, em Romanos 12:2, para todos os cristãos.

Os valores e princípios estabelecidos por Deus são materiais preciosos para as boas relações e vida em comum. Ainda que sejam pessoais, subjetivos e por vezes contestáveis, em seu conceito comum, os valores são um guia para estabelecer o tipo de comportamento adequado por parte dos indivíduos numa sociedade onde as relações se darão a partir dos valores que são aceitos em nível social. Os valores são responsáveis por comandar e determinar nossos pensamentos, sentimentos, decisões, felicidade, etc. São os valores que sustentam nosso ser, garantem e determinam o tipo de pessoas que seremos. Já os princípios, seriam algo que não sofre mudança com o tempo, nem cultura ou lugar, por exemplo. Os princípios são rígidos e constantes ao longo do tempo/espaço e não são quebrados. Eles, portanto, se tornam direcionamento para conduta universal e atemporal da mulher cristã que busca, através da Palavra de Deus, viver alicerçada naquilo que foi por Ele estabelecido. Há ainda o que conhecemos por regras. Estas, assim como os valores, são flexíveis, pois mudam de acordo com a época, cultura, tempo e interesse, sendo portanto, contestáveis e facilmente quebradas.

Através da Palavra de Deus, onde encontramos conselhos e instruções para nossas vidas, muito do que compreendemos por valores ou regras para determinadas sociedades tornam-se princípios, uma vez que são fundamentos para prática da fé cristã. Portanto, tornam-se imutáveis e inquebráveis. Por exemplo, em países como a Índia, os indivíduos são tratados de forma diferente. Os valores de igualdade e respeito ao próximo são divergentes quando se trata das diferentes castas sociais. Mas, para Deus, não deve haver distinção e todos devem ser tratados de forma igualitária. Assim, o que seria valor para determinada sociedade, torna-se um princípio a ser vivido pelo cristão. O princípio da igualdade.

Mulher, há princípios estabelecidos por Deus para sua vida como um todo e também para seus negócios. Os princípios bíblicos se aplicam independentemente de cultura, origem, religião, idade, educação ou posição social. Portanto, uma mulher, independente de seu tempo, deverá se basear nestes princípios eternos que incluem a sua identidade com toda feminilidade, além de piedade, modéstia, bondade, equilíbrio, amor, justiça, paz, respeito ao próximo, obediência, honra, lealdade, empatia, fidelidade, prudência e confiança, dentre vários outros. Mulher, vivamos o que há de especial e melhor em nosso ser!

Tweetar

Opinião do leitor