Palavra do leitor
- 16 de fevereiro de 2009
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Prestar contas é preciso
"Pois todos os que fazem o mal odeiam a luz e fogem dela, para que ninguém veja as coisas más que eles fazem." (João 3:20)
Em certo sentido, os acontecimentos recentes envolvendo a falência de grandes instituições financeiras norte-americanas, resultando na mais profunda crise econômica mundial desde 1929, guarda muita semelhança com os eventos de fraudes contábeis de empresas americanas, a exemplo da Enron, gigante do setor de energia que pediu concordata em dezembro de 2001.
Pelos mesmos motivos que os executivos das grandes corporações da economia real americana maquiaram balanços na tentativa de "dourar a pílula" de seus desempenhos à frente daquelas companhias, os engravatados do mundo financeiro de Wall Street, na busca de seus exorbitantes bônus, fecharam os olhos para a inevitável derrocada da farra do subprime.
Nos dois casos, a desonestidade nas fraudes contábeis e o cinismo diante dos créditos podres, ficou demonstrado que os efeitos negativos desses acontecimentos recaem, em última análise, para a sociedade. Por um lado, pela redução gigantesca e imprevista redução de postos de trabalho. Por outro, diante de uma conta descomunal a ser paga pelo contribuinte no socorro inevitável a essas instituições.
Por isso, a questão central para os governos neste momento não é discutir se há ou não necessidade de mecanismos de regulação. O desafio que se impõe de forma urgente para os principais líderes do mundo capitalista é como fazer isso de forma que a confiança seja restabelecida o mais rápido possível numa economia global cada vez mais interdependente.
Curiosamente, a maior premência para a adoção de sistemas e procedimentos mais efetivos de regulação recai sobre os países mais desenvolvidos, exatamente aqueles que foram vítimas - e, pela importância que têm, estão arrastando também o resto do mundo - de seus ideais liberalizantes excessivamente arraigados que, agora, se mostraram falíveis, como de resto se constata em tudo que é humano.
www.ajudadoalto.com.br
Em certo sentido, os acontecimentos recentes envolvendo a falência de grandes instituições financeiras norte-americanas, resultando na mais profunda crise econômica mundial desde 1929, guarda muita semelhança com os eventos de fraudes contábeis de empresas americanas, a exemplo da Enron, gigante do setor de energia que pediu concordata em dezembro de 2001.
Pelos mesmos motivos que os executivos das grandes corporações da economia real americana maquiaram balanços na tentativa de "dourar a pílula" de seus desempenhos à frente daquelas companhias, os engravatados do mundo financeiro de Wall Street, na busca de seus exorbitantes bônus, fecharam os olhos para a inevitável derrocada da farra do subprime.
Nos dois casos, a desonestidade nas fraudes contábeis e o cinismo diante dos créditos podres, ficou demonstrado que os efeitos negativos desses acontecimentos recaem, em última análise, para a sociedade. Por um lado, pela redução gigantesca e imprevista redução de postos de trabalho. Por outro, diante de uma conta descomunal a ser paga pelo contribuinte no socorro inevitável a essas instituições.
Por isso, a questão central para os governos neste momento não é discutir se há ou não necessidade de mecanismos de regulação. O desafio que se impõe de forma urgente para os principais líderes do mundo capitalista é como fazer isso de forma que a confiança seja restabelecida o mais rápido possível numa economia global cada vez mais interdependente.
Curiosamente, a maior premência para a adoção de sistemas e procedimentos mais efetivos de regulação recai sobre os países mais desenvolvidos, exatamente aqueles que foram vítimas - e, pela importância que têm, estão arrastando também o resto do mundo - de seus ideais liberalizantes excessivamente arraigados que, agora, se mostraram falíveis, como de resto se constata em tudo que é humano.
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