Palavra do leitor
- 22 de maio de 2011
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Presidindo uma reunião da Academia de Letras
Como 2º vice presidente da Academia Guaçuana de Letras, na ausência da presidente e do 1º vice presidente, coube a mim dirigir a Reunião do dia 21 de maio de 2011.
Pontualmente as 15 horas e 10 minutos estávamos reunidos numa das salas da Faculdade Integrada Maria Imaculada (FIMI) para o inicio da reunião. Eu estava calmo, consciente e seguro de mim apenas aguardando mais alguns segundos para dar inicio à reunião. Cheguei um pouco antes e escrevi na lousa a pauta da reunião que começaria com a palavra do presidente seguido de uma breve oração. Tudo parecia normal, com exceção da ausência da presidente que já havia me comunicado e, portanto, eu já sabia da minha obrigação.
Como normalmente acontece nessas reuniões, a presença dos membros é pequena, mas os poucos que ali estavam me pareceram curiosos diante de um "presidente fresco" como alguém disse em tom de brincadeira. Para ser sincero, eu não me sentia um presidente em exercício, mas apenas um membro a mais, bem a vontade e desejoso de aprender algo mais. Nunca tive pretensão de ser presidente nem de ser 2º vice. Na verdade, a minha função anterior era secretário por vários mandatos sempre eleito e reeleito. Talvez por esta razão é que eu me sentia tranquilo e nem um pouco nervoso.
Após a palavra do presidente (em exercício) ouvimos a oração e a seguir a leitura da ata da reunião anterior pelo secretário a qual foi aprovada com algumas restrições. Continuando, era o momento ou o item dos recados ou justificativa de algumas ausências. Sem demora passamos ao item seguinte da pauta: Palavra livre aos acadêmicos, em que os interessados apresentam algum trabalho ou alguma sugestão. Geralmente este é o momento mais esperado, pois a maioria sempre tem algo novo, inédito para ler ou recitar e assim interage com os demais. Um colega, ou confrade leu três poemas e cantou uma música ao som de um violão. Outros participaram, cada um a seu modo, sempre num misto de acanhamento e espontaneidade. E a reunião transcorreu com normalidade para a felicidade de todos, principalmente do presidente em exercício que certamente não gostaria de apartear discussões entre pessoas idosas, algumas já octogenárias. Mas ninguém está livre deste expediente indesejável, seja na Câmara, na Igreja ou mesmo numa reunião de homens supostamente letrados e educados.
Já estávamos chegando ao fim da reunião quando ocorreu uma pequena discussão, mas a mesma foi prontamente abafada até para que não se estendesse muito a reunião e não ocorresse melindres entre os participante. Afinal, temos um horário a cumprir. Sendo assim, os ânimos foram serenados e trocados por palavras de gentileza como sói acontecer a pessoas educadas. A seguir, passamos às considerações finais (encerramento) e por fim, a oração final que fecha as reuniões com uma palavra de agradecimento ao Pai do Céu.
Foi uma experiência interessante, marcante e inédita. Pela primeira vez em nossa cidade um evangélico (ligado a Assembléia de Deus) preside uma reunião acadêmica à frente de doutores, professores e obviamente escritores e, sobretudo, observadores. No fim, após o encerramento, um dos membros-fundadores e ex-presidente me disse: "Você passou no teste, já pode ser presidente". Não sei se fiquei triste, alegre ou contente. No fundo, no fundo gostei, me senti lisonjeado e estou pensando seriamente nesta possibilidade. Mas ainda prefiro ser apenas secretário...
Pontualmente as 15 horas e 10 minutos estávamos reunidos numa das salas da Faculdade Integrada Maria Imaculada (FIMI) para o inicio da reunião. Eu estava calmo, consciente e seguro de mim apenas aguardando mais alguns segundos para dar inicio à reunião. Cheguei um pouco antes e escrevi na lousa a pauta da reunião que começaria com a palavra do presidente seguido de uma breve oração. Tudo parecia normal, com exceção da ausência da presidente que já havia me comunicado e, portanto, eu já sabia da minha obrigação.
Como normalmente acontece nessas reuniões, a presença dos membros é pequena, mas os poucos que ali estavam me pareceram curiosos diante de um "presidente fresco" como alguém disse em tom de brincadeira. Para ser sincero, eu não me sentia um presidente em exercício, mas apenas um membro a mais, bem a vontade e desejoso de aprender algo mais. Nunca tive pretensão de ser presidente nem de ser 2º vice. Na verdade, a minha função anterior era secretário por vários mandatos sempre eleito e reeleito. Talvez por esta razão é que eu me sentia tranquilo e nem um pouco nervoso.
Após a palavra do presidente (em exercício) ouvimos a oração e a seguir a leitura da ata da reunião anterior pelo secretário a qual foi aprovada com algumas restrições. Continuando, era o momento ou o item dos recados ou justificativa de algumas ausências. Sem demora passamos ao item seguinte da pauta: Palavra livre aos acadêmicos, em que os interessados apresentam algum trabalho ou alguma sugestão. Geralmente este é o momento mais esperado, pois a maioria sempre tem algo novo, inédito para ler ou recitar e assim interage com os demais. Um colega, ou confrade leu três poemas e cantou uma música ao som de um violão. Outros participaram, cada um a seu modo, sempre num misto de acanhamento e espontaneidade. E a reunião transcorreu com normalidade para a felicidade de todos, principalmente do presidente em exercício que certamente não gostaria de apartear discussões entre pessoas idosas, algumas já octogenárias. Mas ninguém está livre deste expediente indesejável, seja na Câmara, na Igreja ou mesmo numa reunião de homens supostamente letrados e educados.
Já estávamos chegando ao fim da reunião quando ocorreu uma pequena discussão, mas a mesma foi prontamente abafada até para que não se estendesse muito a reunião e não ocorresse melindres entre os participante. Afinal, temos um horário a cumprir. Sendo assim, os ânimos foram serenados e trocados por palavras de gentileza como sói acontecer a pessoas educadas. A seguir, passamos às considerações finais (encerramento) e por fim, a oração final que fecha as reuniões com uma palavra de agradecimento ao Pai do Céu.
Foi uma experiência interessante, marcante e inédita. Pela primeira vez em nossa cidade um evangélico (ligado a Assembléia de Deus) preside uma reunião acadêmica à frente de doutores, professores e obviamente escritores e, sobretudo, observadores. No fim, após o encerramento, um dos membros-fundadores e ex-presidente me disse: "Você passou no teste, já pode ser presidente". Não sei se fiquei triste, alegre ou contente. No fundo, no fundo gostei, me senti lisonjeado e estou pensando seriamente nesta possibilidade. Mas ainda prefiro ser apenas secretário...
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