Palavra do leitor
- 03 de dezembro de 2012
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"Presençabilidade"
Desde os finais dos idos anos oitenta, quando um Ministro da República pronunciou uma palavra inexistente, a qual passou a fazer parte do linguajar pátrio, vários autores adquiriram a liberdade de também assim o fazer.
Presençabilidade pode até existir [o word está estranhando], não consultamos os dicionaristas, mas é palavra nada ou pouco frequentada pelos escritores hodiernos; isto sem trocadilho.
Há cerca de três anos, uma pessoa de nossa intimidade cristã, e familiar, um alto executivo, queixou-se de julgamentos que, apesar de seus numerosos compromissos profissionais e familiares, eram feitos face ao dever que todo cristão teria de comparecer, participar em todos os eventos promovidos por sua comunidade cristã. Impossivel!
Temos dito, em textos anteriores nossos, que vida cristã deve ser exercida vinte e quatro horas diariamente, de segunda a segunda, entre primeiro de janeiro e o último dia de dezembro.
Melhor explicando, vida cristã não se resume, não pode se ater a apenas duas horas dominicais, por semana, na igreja.
Já contamos, também, a história de um pastor, nosso conhecido, que despede a sua igreja, na porta do templo, após o culto do domingo, desejando-lhe um “bom culto.”
Quer isso dizer, com o que concordamos plenamente, que após o primeiro passo, da porta da igreja para fora, nossa vida deve ser um culto permanente apresentando o Senhor Jesus ao próximo em cada atitude nossa, em cada atividade que abracemos em nossa vida secular: em casa, no elevador, na condução, no trabalho, na escola, no laser, no esporte, etc.
Não necessariamente teremos que estar falando, evangelizando o próximo, com palavras, em todos os momentos, em detrimento de nossas responsabilidades funcionais, profissionais e educacionais.
Já mencionamos, também, que os doutos nos idiomas nos quais a Palavra de Deus foi escrita [hebraico e grego predominantes] dão como correta a tradução da expressão usada pelo Senhor Jesus, ao nos comissionar, como “indo” e não “ide”; o tempo do verbo faz toda a diferença.
O “indo”, já dissemos em outras oportunidades, dá essa ideia de ação permanente; enquanto executamos nossas tarefas, cotidianas e seculares, vamos pregando o evangelho não só com palavras [a boca fala do que está cheio o coração], mas, principalmente, por atitudes, testemunhos de vida e de ações coerentes com os sábios e sadios ensinamentos bíblicos.
Obrigar-se pelo cumprimento rígido de toda a agenda da comunidade, onde se congrega, de domingo a domingo, nem sempre é possível, pois todos têm suas atividades profissionais [obrigatórias], familiares, sociais, recreativas, esportivas, etc., que nem sempre lhes concedem disponibilidade de tempo para o que se chama, pejorativamente, de ativismo, o que já praticamos muito nos anos de nossas primeira e segunda idades.
Diziam até que nossa família abria e fechava o templo, tendo em vista que éramos os primeiros a chegar e os últimos a se retirarem, isso só depois que cada banco estivesse devidamente alinhado, nenhum papel ou objeto espalhado pelo chão fosse visto.
Hoje ainda há pessoas assim, o que é muito louvável, sem o que o trabalho na igreja poderia até se inviabilizar. Mas, as funções, de cada um e de todos, na igreja e para a igreja não podem ser “por força ou poder” (Zc. 4. 6), mas no Espírito Santo de Deus, por amor e com amor; mais ainda: espontaneamente, pois nosso Deus, Pai e Senhor não nos força a nada. Temos o livre arbítrio de fazer ou não cada ato de nossa vida, inclusive os atos litúrgicos.
O nosso Deus, e somente Ele, pode nos julgar concedendo ou não galardões pelas nossas obras, mas a salvação, a vida eterna na presença do Senhor já nos está garantida desde o momento em que nos decidimos pelo Senhor Jesus fazendo morada em nossos corações, o que nos capacitou a nos tornarmos filhos de Deus, família de Deus (Jo. 1. 12).
Isso é graça, favor imerecido, graça preveniente por ter sido derramada sobre toda a humanidade, através da fé no Senhor Jesus Cristo, nosso único e suficiente Salvador e Senhor.
O salmista, poeticamente, diz: “O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu [escolhi] os teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu!”
Em seguida complementa ele: “Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade.” (Sl. 84. 3, 10).
Não entendamos isso, literalmente, como querer ficar para sempre na porta do templo físico; queiramos nós habitar, aí sim, as portas espirituais do Senhor nosso Deus, vivendo a sua Palavra, momento a momento, em sua presença e como testemunho para os nossos semelhantes que ainda não tomaram essa salvífica decisão por Cristo.
Presençabilidade pode até existir [o word está estranhando], não consultamos os dicionaristas, mas é palavra nada ou pouco frequentada pelos escritores hodiernos; isto sem trocadilho.
Há cerca de três anos, uma pessoa de nossa intimidade cristã, e familiar, um alto executivo, queixou-se de julgamentos que, apesar de seus numerosos compromissos profissionais e familiares, eram feitos face ao dever que todo cristão teria de comparecer, participar em todos os eventos promovidos por sua comunidade cristã. Impossivel!
Temos dito, em textos anteriores nossos, que vida cristã deve ser exercida vinte e quatro horas diariamente, de segunda a segunda, entre primeiro de janeiro e o último dia de dezembro.
Melhor explicando, vida cristã não se resume, não pode se ater a apenas duas horas dominicais, por semana, na igreja.
Já contamos, também, a história de um pastor, nosso conhecido, que despede a sua igreja, na porta do templo, após o culto do domingo, desejando-lhe um “bom culto.”
Quer isso dizer, com o que concordamos plenamente, que após o primeiro passo, da porta da igreja para fora, nossa vida deve ser um culto permanente apresentando o Senhor Jesus ao próximo em cada atitude nossa, em cada atividade que abracemos em nossa vida secular: em casa, no elevador, na condução, no trabalho, na escola, no laser, no esporte, etc.
Não necessariamente teremos que estar falando, evangelizando o próximo, com palavras, em todos os momentos, em detrimento de nossas responsabilidades funcionais, profissionais e educacionais.
Já mencionamos, também, que os doutos nos idiomas nos quais a Palavra de Deus foi escrita [hebraico e grego predominantes] dão como correta a tradução da expressão usada pelo Senhor Jesus, ao nos comissionar, como “indo” e não “ide”; o tempo do verbo faz toda a diferença.
O “indo”, já dissemos em outras oportunidades, dá essa ideia de ação permanente; enquanto executamos nossas tarefas, cotidianas e seculares, vamos pregando o evangelho não só com palavras [a boca fala do que está cheio o coração], mas, principalmente, por atitudes, testemunhos de vida e de ações coerentes com os sábios e sadios ensinamentos bíblicos.
Obrigar-se pelo cumprimento rígido de toda a agenda da comunidade, onde se congrega, de domingo a domingo, nem sempre é possível, pois todos têm suas atividades profissionais [obrigatórias], familiares, sociais, recreativas, esportivas, etc., que nem sempre lhes concedem disponibilidade de tempo para o que se chama, pejorativamente, de ativismo, o que já praticamos muito nos anos de nossas primeira e segunda idades.
Diziam até que nossa família abria e fechava o templo, tendo em vista que éramos os primeiros a chegar e os últimos a se retirarem, isso só depois que cada banco estivesse devidamente alinhado, nenhum papel ou objeto espalhado pelo chão fosse visto.
Hoje ainda há pessoas assim, o que é muito louvável, sem o que o trabalho na igreja poderia até se inviabilizar. Mas, as funções, de cada um e de todos, na igreja e para a igreja não podem ser “por força ou poder” (Zc. 4. 6), mas no Espírito Santo de Deus, por amor e com amor; mais ainda: espontaneamente, pois nosso Deus, Pai e Senhor não nos força a nada. Temos o livre arbítrio de fazer ou não cada ato de nossa vida, inclusive os atos litúrgicos.
O nosso Deus, e somente Ele, pode nos julgar concedendo ou não galardões pelas nossas obras, mas a salvação, a vida eterna na presença do Senhor já nos está garantida desde o momento em que nos decidimos pelo Senhor Jesus fazendo morada em nossos corações, o que nos capacitou a nos tornarmos filhos de Deus, família de Deus (Jo. 1. 12).
Isso é graça, favor imerecido, graça preveniente por ter sido derramada sobre toda a humanidade, através da fé no Senhor Jesus Cristo, nosso único e suficiente Salvador e Senhor.
O salmista, poeticamente, diz: “O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu [escolhi] os teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu!”
Em seguida complementa ele: “Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade.” (Sl. 84. 3, 10).
Não entendamos isso, literalmente, como querer ficar para sempre na porta do templo físico; queiramos nós habitar, aí sim, as portas espirituais do Senhor nosso Deus, vivendo a sua Palavra, momento a momento, em sua presença e como testemunho para os nossos semelhantes que ainda não tomaram essa salvífica decisão por Cristo.
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