Palavra do leitor
- 23 de janeiro de 2009
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Pregadores de rosas
O ministério do profeta Jeremias foi bastante árduo. Levantado por Deus em uma época em que o povo estava em rebeldia, Jeremias falou em nome do Senhor e passou por terríveis dificuldades. Suas palavras, ao invés de massagearem o ego dos ouvintes (como acontece em muitos púlpitos nos dias de hoje), visavam levar o povo ao arrependimento e à mudança de atitude. Por isso, comprou briga com muita gente e pagou um alto preço...
Nos dias de Jeremias, o povo, a começar pelos sacerdotes, vivia uma espiritualidade de fachada, como se depreende nas seguintes passagens bíblicas:
“Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este. Eis que vós confiais em palavras falsas, que para nada vos aproveitam. Porventura furtareis, e matareis, e adulterareis, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes,
E então vireis, e vos poreis diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e direis: Fomos libertados para fazermos todas estas abominações ? É pois esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isto, diz o Senhor” (Jeremias 7:4 e 7:8-11).
Quem só prega sobre rosas, num ambiente extremamente pecaminoso como o atual, e se esquece de falar sobre os espinhos, talvez já esteja reprovado por Deus.
Como as tentações não tiram férias, é preciso, hoje, pregadores de plantão com a mesma ousadia de Jeremias.
Por outro lado, é necessário cuidado com aqueles que só pregam mensagens de cajado, falando permanentemente de juízo divino sobre a vida dos cristãos. Alguém já disse que os demônios habitam nos extremos! Busquemos o equilíbrio!
Sabemos ainda que o nosso Deus é misericordioso. No contexto histórico em que viveu Jeremias, o Senhor ofereceu uma chance para o arrependimento:
“Mas, se deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras praticardes o juízo entre um homem e o seu próximo; Se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal, Eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre” (Jeremias 7:5-7).
Termino esta reflexão sugerindo a leitura da letra de uma linda música interpretada pelo cantor Marcos Antônio:
Pregadores de Rosas
Tu que pregaste as rosas
E não mostraste os espinhos
Quando vieram as provas
Oh! cristão deixa o caminho
Quem sai em busca de flores
Onde não tem
Acaba encontrando as dores
E os espinhos também
Pregadores de rosas preguem
Os espinhos também
Preguem que Deus é amor,
Deus é amor, mas é justiça também
Porque a fé sem as obras pra Deus,
Nenhum valor ela tem
Não preguem facilidade
Para o caminho do céu
Se não houver santidade
O cristão jamais verá Deus
Pastor que usa cajado
Ao conduzir as ovelhas
Será bem recompensado
Quando ao senhor devolvê-las
Nos dias de Jeremias, o povo, a começar pelos sacerdotes, vivia uma espiritualidade de fachada, como se depreende nas seguintes passagens bíblicas:
“Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este. Eis que vós confiais em palavras falsas, que para nada vos aproveitam. Porventura furtareis, e matareis, e adulterareis, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes,
E então vireis, e vos poreis diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e direis: Fomos libertados para fazermos todas estas abominações ? É pois esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isto, diz o Senhor” (Jeremias 7:4 e 7:8-11).
Quem só prega sobre rosas, num ambiente extremamente pecaminoso como o atual, e se esquece de falar sobre os espinhos, talvez já esteja reprovado por Deus.
Como as tentações não tiram férias, é preciso, hoje, pregadores de plantão com a mesma ousadia de Jeremias.
Por outro lado, é necessário cuidado com aqueles que só pregam mensagens de cajado, falando permanentemente de juízo divino sobre a vida dos cristãos. Alguém já disse que os demônios habitam nos extremos! Busquemos o equilíbrio!
Sabemos ainda que o nosso Deus é misericordioso. No contexto histórico em que viveu Jeremias, o Senhor ofereceu uma chance para o arrependimento:
“Mas, se deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras praticardes o juízo entre um homem e o seu próximo; Se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal, Eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre” (Jeremias 7:5-7).
Termino esta reflexão sugerindo a leitura da letra de uma linda música interpretada pelo cantor Marcos Antônio:
Pregadores de Rosas
Tu que pregaste as rosas
E não mostraste os espinhos
Quando vieram as provas
Oh! cristão deixa o caminho
Quem sai em busca de flores
Onde não tem
Acaba encontrando as dores
E os espinhos também
Pregadores de rosas preguem
Os espinhos também
Preguem que Deus é amor,
Deus é amor, mas é justiça também
Porque a fé sem as obras pra Deus,
Nenhum valor ela tem
Não preguem facilidade
Para o caminho do céu
Se não houver santidade
O cristão jamais verá Deus
Pastor que usa cajado
Ao conduzir as ovelhas
Será bem recompensado
Quando ao senhor devolvê-las
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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