Palavra do leitor
- 17 de novembro de 2010
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Precisamos estar preparados
Há alguns anos fiz uma viagem de férias e, graças a Deus, tudo correu normalmente e enfim chegou o dia de voltar.
E me sentindo num misto de ansiedade e saudade tomei o ônibus que tinha a sagrada missão de me trazer de volta.
A viagem, eu me lembro, era longa e cansativa, mas eu estava preparado e muito bem fisicamente. O ônibus era confortável e a tripulação me parecia responsável e competente - e os colegas de viagem estavam calmos e silenciosos.
Enfim, tudo estava preparado para o meu feliz regresso. Agora era só me acomodar e deixar o tempo fluir enquanto saboreava doces lembranças e marcantes recordações. Entre uma parada e outra eu procurava ocupar a minha mente já imaginando como seria a minha chegada em casa quando, enfim, eu ia rever pessoas caras e ia desfrutar de um merecido descanso. Tudo estava tão calmo que me soava monótono. Enfim, eu estava voltando para casa e este clima era muito agradável.
Quando já me aproximava do meu destino aconteceu algo que marcou aquela até então tranquila viagem. Eu estava dormindo molemente quando de repente fui acordado bruscamente no meio daquela viagem e fiquei assustado, pois o ônibus parou rapidamente em local desusado demonstrando a princípio que algo estava errado e preciava ser imediatamente reparado. Os demais passageiros também ficaram assustados e perplexos desejando saber o porquê daquela atitude abrupta e imprevisível. Ninguém entendeu o que estava acontecendo.
A paz foi interrompida e o sonho foi alterado. Tudo estava muito estranho, pois ninguém ouviu nenhum barulho que pudesse justificar aquela atitude: o estouro de um pneu ou alguma batida. Apenas e tão somente o ônibus parou, mas de forma estranha e abrupta. Percebi que alguns passageiros se levantaram e foram perguntar ao motorista o que tinha ocorrido temendo pelo pior. Uns falavam baixinho, outros meneavam a cabeça de forma negativa, mas ninguém explicava absolutamente nada. Passaram-se longos minutos, e aos poucos tudo foi voltando ao normal. Fiquei mais calmo apenas aguardando o reinicio da viagem e percebi que os demais passageiros já estavam acomodados em seus devidos lugares. Finalmente podíamos continuar.
Enquanto eu me refazia do susto ouvi bem á minha frente alguém comentar: "Ela está morta, coitada, e ainda está quentinha". Olhei para o motorista e o vi emocionado e entre lágrimas dizer: "Eu me esforcei, mas não pude fazer nada. Não foi possível salva-la: ela está morta!".
Diante daquela explicação compreendi que um pássaro havia se chocado violentamente em pleno vôo contra o parabrisa do ônibus e morrera quase que instantaneamente. Tentando me acomodar melhor comecei a pensar na avezinha que há pouco voava feliz, e tragicamente encontrou o seu fim naquele momento fatal. Da mesma forma a nossa vida é apenas um fôlego, um fio tênue que pode ser cortado a qualquer momento como aconteceu com aquela simpática e meiga rolinha. Precisamos estar preparados!
E me sentindo num misto de ansiedade e saudade tomei o ônibus que tinha a sagrada missão de me trazer de volta.
A viagem, eu me lembro, era longa e cansativa, mas eu estava preparado e muito bem fisicamente. O ônibus era confortável e a tripulação me parecia responsável e competente - e os colegas de viagem estavam calmos e silenciosos.
Enfim, tudo estava preparado para o meu feliz regresso. Agora era só me acomodar e deixar o tempo fluir enquanto saboreava doces lembranças e marcantes recordações. Entre uma parada e outra eu procurava ocupar a minha mente já imaginando como seria a minha chegada em casa quando, enfim, eu ia rever pessoas caras e ia desfrutar de um merecido descanso. Tudo estava tão calmo que me soava monótono. Enfim, eu estava voltando para casa e este clima era muito agradável.
Quando já me aproximava do meu destino aconteceu algo que marcou aquela até então tranquila viagem. Eu estava dormindo molemente quando de repente fui acordado bruscamente no meio daquela viagem e fiquei assustado, pois o ônibus parou rapidamente em local desusado demonstrando a princípio que algo estava errado e preciava ser imediatamente reparado. Os demais passageiros também ficaram assustados e perplexos desejando saber o porquê daquela atitude abrupta e imprevisível. Ninguém entendeu o que estava acontecendo.
A paz foi interrompida e o sonho foi alterado. Tudo estava muito estranho, pois ninguém ouviu nenhum barulho que pudesse justificar aquela atitude: o estouro de um pneu ou alguma batida. Apenas e tão somente o ônibus parou, mas de forma estranha e abrupta. Percebi que alguns passageiros se levantaram e foram perguntar ao motorista o que tinha ocorrido temendo pelo pior. Uns falavam baixinho, outros meneavam a cabeça de forma negativa, mas ninguém explicava absolutamente nada. Passaram-se longos minutos, e aos poucos tudo foi voltando ao normal. Fiquei mais calmo apenas aguardando o reinicio da viagem e percebi que os demais passageiros já estavam acomodados em seus devidos lugares. Finalmente podíamos continuar.
Enquanto eu me refazia do susto ouvi bem á minha frente alguém comentar: "Ela está morta, coitada, e ainda está quentinha". Olhei para o motorista e o vi emocionado e entre lágrimas dizer: "Eu me esforcei, mas não pude fazer nada. Não foi possível salva-la: ela está morta!".
Diante daquela explicação compreendi que um pássaro havia se chocado violentamente em pleno vôo contra o parabrisa do ônibus e morrera quase que instantaneamente. Tentando me acomodar melhor comecei a pensar na avezinha que há pouco voava feliz, e tragicamente encontrou o seu fim naquele momento fatal. Da mesma forma a nossa vida é apenas um fôlego, um fio tênue que pode ser cortado a qualquer momento como aconteceu com aquela simpática e meiga rolinha. Precisamos estar preparados!
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