Palavra do leitor
20 de janeiro de 2025
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Prazer absurdamente divino
A química do amor em Cantares que atravessa gerações.
"Levanta-se, minha querida, minha bela, e venha comigo; mostre-me seu rosto, deixe-me ouvir sua voz. Você fez disparar o meu coração."
(Cantares de Salomão)
Eu fui contaminado pelo vírus do desencanto. Sem flores, sem declarações de amor, sem bilhetes na cabeceira da cama, sem telemensagens, sem serenata. Uma rotina cinza, como tantas outras, moldada pela frieza do tempo moderno, onde o romantismo parece ter se tornado um artigo de luxo ou, pior, algo obsoleto. Em um mundo tão voltado para a velocidade e para o imediato, o amor perdeu suas expressões mais belas, aquelas que transcendem o momento e criam memórias para uma vida e não para curtidas.
Houve um tempo em que os românticos eram como escultores da alma, moldando palavras em músicas que tocavam o coração, ou em livros que eternizavam sentimentos. Hoje, essa arte parece esquecida, enterrada sob as prioridades de um cotidiano virtualizado. Vivemos em uma época onde o amor é prático, mas não mais poético; funcional, mas não mais transcendental. Os gestos simples, que antes acendiam a chama do afeto, agora são menos atrativos que memes.
O resultado? Um afastamento sutil, mas doloroso, entre os corações que deveriam ser o refúgio um do outro. O que era doce como o mel tornou-se amargo, e o sacrifício da mirra perdeu o seu propósito de redenção no amor conjugal.
Em Cantares de Salomão, somos convidados ver a vida conjugal como Deus o vê: um presente, uma arte, um prazer reservado para a jornada a dois, onde corpo, alma e espírito se unem em um só.
Por Leandro Rodrigues
Texto extraído do Romance "Mel & Mirra - O doce do mel. O aroma da mirra".
"Levanta-se, minha querida, minha bela, e venha comigo; mostre-me seu rosto, deixe-me ouvir sua voz. Você fez disparar o meu coração."
(Cantares de Salomão)
Eu fui contaminado pelo vírus do desencanto. Sem flores, sem declarações de amor, sem bilhetes na cabeceira da cama, sem telemensagens, sem serenata. Uma rotina cinza, como tantas outras, moldada pela frieza do tempo moderno, onde o romantismo parece ter se tornado um artigo de luxo ou, pior, algo obsoleto. Em um mundo tão voltado para a velocidade e para o imediato, o amor perdeu suas expressões mais belas, aquelas que transcendem o momento e criam memórias para uma vida e não para curtidas.
Houve um tempo em que os românticos eram como escultores da alma, moldando palavras em músicas que tocavam o coração, ou em livros que eternizavam sentimentos. Hoje, essa arte parece esquecida, enterrada sob as prioridades de um cotidiano virtualizado. Vivemos em uma época onde o amor é prático, mas não mais poético; funcional, mas não mais transcendental. Os gestos simples, que antes acendiam a chama do afeto, agora são menos atrativos que memes.
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Em Cantares de Salomão, somos convidados ver a vida conjugal como Deus o vê: um presente, uma arte, um prazer reservado para a jornada a dois, onde corpo, alma e espírito se unem em um só.
Por Leandro Rodrigues
Texto extraído do Romance "Mel & Mirra - O doce do mel. O aroma da mirra".
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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