Palavra do leitor
- 16 de dezembro de 2016
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Pós-Verdade!
Como acontece anualmente [eu não sabia] é escolhida a palavra do ano, da mesma maneira que se elege a "personalidade do ano", "o melhor jogador da temporada", o "prêmio Nobel" de várias áreas do saber, do empreendedorismo, o político que mais se destacou, etc.
Como eu não sabia, reitero, escolhe-se, elege-se a palavra do ano e creio que isso se faz em janeiro do exercício seguinte; todavia, parece que já há uma forte tendência para se destacar a expressão "Pós-verdade" e afirma-se que o Dicionário Oxford já se antecipou à decisão e registrou, em sua recente edição, esse verbete.
No entanto, com este artigo já finalizado, li na Folha de ontem, 15.12.16, o colunista Sérgio Rodrigues dizer que surge uma tendência de se eleger a palavra "Falência", agora de uma maneira "mais ampla: política, moral e institucional."
O prefixo "pós" é bastante utilizado para definir costumes, regras, acontecimentos que se dão "após" uma determinada era, um determinado ato relevante na história; assim, temos "pós-guerra", "pós-modernismo", "pós vida", "pós-Natal", "pós-graduação", etc. – e, agora, "pós-verdade."
Queimei meus miolos, por algumas horas, para tentar saber a razão desta expressão; não há entre cidadãs [ãos] do bem uma mudança de princípios após viverem, após praticarem alguns dos seus valores do bem - inadmissível uma mudança para atitudes antagônicas; no caso da "pós-verdade" ser sucedida por um período da mentira, do engano seria um grande absurdo."
Já há uma fumacinha no meu cérebro, miolos em combustão! O que querem os literatos elegendo "Pós-verdade" como o mais influente verbete do vernáculo de 2016?
Quem sabe pelo fato do País ter passado por anos, décadas, séculos [quase 500 anos] sendo iludido nas horas decisivas nacionais [do voto, por exemplo], e sendo enganado por toda essa corrupção, hoje descoberta e denunciada; antes debaixo do tapete?
A verdade política da Pátria amada foi descoberta, foi revelada, foi delatada, está sendo julgada, está sendo condenada – Ah! Agora sim entendo, chegou a hora da verdade, o rei está nu – está sendo derribada a mentira, o "eu não sabia", o "eu não vi", o "eu não fiz", o "eu fui traído." – enfim a "falência" da mentira, do engodo, do engano!
Já não mais há para onde escapar, estão indo todos para Curitiba, a "República de Curitiba" como, em 1954, tivemos a "República do Galeão" onde foram julgados os deslizes governamentais da época, que culminaram com o suicídio do Presidente da República, o "pai dos pobres", o "progenitor dos direitos trabalhistas."
Não há mentira que sempre dure – "pode-se enganar poucos por pouco tempo, pode-se enganar muitos por muito tempo, mas não há como enganar todos por todo o tempo" (sic).
Felizes, bem-aventurados os cristãos [os seguidores do Senhor Jesus], pois o nosso único e suficiente Senhor e Salvador é a Verdade absoluta - foi Ele mesmo quem declarou: "Eu sou o caminho, A VERDADE e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Jo. 14 6) – destaco que o Senhor disse "sou a verdade" e não "uma verdade."
Alcançados pela Verdade, que é o Senhor Jesus, o "pós-verdade" é um só, é a conquista, em vida, da salvação definitiva, pela graça, mediante a fé no Senhor Jesus (Ef. 2 8-9); é passar a ter o direito de ser chamado filho de Deus (Jo. 1 12). Antes éramos "criatura".
Diz a Palavra de Deus: "Quem está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas já passaram [a mentira é passado], eis que tudo se fez novo" (II Co. 15 7).
Disse, ainda, o próprio Senhor Jesus: "E conhecereis a verdade [Ele próprio] e a verdade vos libertará" (Jo. 8 32) – a carta aos romanos confirma que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus:
"Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm. 8 1).
Pós-Verdade é a Graça; e Pós-Graça é o nosso encontro com o Senhor Jesus nos ares, entre nuvens – o arrebatamento dos salvos (I Ts. 4 16-17) para com Cristo morarmos para sempre, conforme Sua promessa de ir nos preparar morada e vir nos buscar para com Ele morarmos, onde Ele está. (Jo. 14 1-3).
Pense nisso!
Como eu não sabia, reitero, escolhe-se, elege-se a palavra do ano e creio que isso se faz em janeiro do exercício seguinte; todavia, parece que já há uma forte tendência para se destacar a expressão "Pós-verdade" e afirma-se que o Dicionário Oxford já se antecipou à decisão e registrou, em sua recente edição, esse verbete.
No entanto, com este artigo já finalizado, li na Folha de ontem, 15.12.16, o colunista Sérgio Rodrigues dizer que surge uma tendência de se eleger a palavra "Falência", agora de uma maneira "mais ampla: política, moral e institucional."
O prefixo "pós" é bastante utilizado para definir costumes, regras, acontecimentos que se dão "após" uma determinada era, um determinado ato relevante na história; assim, temos "pós-guerra", "pós-modernismo", "pós vida", "pós-Natal", "pós-graduação", etc. – e, agora, "pós-verdade."
Queimei meus miolos, por algumas horas, para tentar saber a razão desta expressão; não há entre cidadãs [ãos] do bem uma mudança de princípios após viverem, após praticarem alguns dos seus valores do bem - inadmissível uma mudança para atitudes antagônicas; no caso da "pós-verdade" ser sucedida por um período da mentira, do engano seria um grande absurdo."
Já há uma fumacinha no meu cérebro, miolos em combustão! O que querem os literatos elegendo "Pós-verdade" como o mais influente verbete do vernáculo de 2016?
Quem sabe pelo fato do País ter passado por anos, décadas, séculos [quase 500 anos] sendo iludido nas horas decisivas nacionais [do voto, por exemplo], e sendo enganado por toda essa corrupção, hoje descoberta e denunciada; antes debaixo do tapete?
A verdade política da Pátria amada foi descoberta, foi revelada, foi delatada, está sendo julgada, está sendo condenada – Ah! Agora sim entendo, chegou a hora da verdade, o rei está nu – está sendo derribada a mentira, o "eu não sabia", o "eu não vi", o "eu não fiz", o "eu fui traído." – enfim a "falência" da mentira, do engodo, do engano!
Já não mais há para onde escapar, estão indo todos para Curitiba, a "República de Curitiba" como, em 1954, tivemos a "República do Galeão" onde foram julgados os deslizes governamentais da época, que culminaram com o suicídio do Presidente da República, o "pai dos pobres", o "progenitor dos direitos trabalhistas."
Não há mentira que sempre dure – "pode-se enganar poucos por pouco tempo, pode-se enganar muitos por muito tempo, mas não há como enganar todos por todo o tempo" (sic).
Felizes, bem-aventurados os cristãos [os seguidores do Senhor Jesus], pois o nosso único e suficiente Senhor e Salvador é a Verdade absoluta - foi Ele mesmo quem declarou: "Eu sou o caminho, A VERDADE e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Jo. 14 6) – destaco que o Senhor disse "sou a verdade" e não "uma verdade."
Alcançados pela Verdade, que é o Senhor Jesus, o "pós-verdade" é um só, é a conquista, em vida, da salvação definitiva, pela graça, mediante a fé no Senhor Jesus (Ef. 2 8-9); é passar a ter o direito de ser chamado filho de Deus (Jo. 1 12). Antes éramos "criatura".
Diz a Palavra de Deus: "Quem está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas já passaram [a mentira é passado], eis que tudo se fez novo" (II Co. 15 7).
Disse, ainda, o próprio Senhor Jesus: "E conhecereis a verdade [Ele próprio] e a verdade vos libertará" (Jo. 8 32) – a carta aos romanos confirma que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus:
"Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm. 8 1).
Pós-Verdade é a Graça; e Pós-Graça é o nosso encontro com o Senhor Jesus nos ares, entre nuvens – o arrebatamento dos salvos (I Ts. 4 16-17) para com Cristo morarmos para sempre, conforme Sua promessa de ir nos preparar morada e vir nos buscar para com Ele morarmos, onde Ele está. (Jo. 14 1-3).
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