Palavra do leitor
- 07 de setembro de 2011
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Porque Choramos?
Não vou falar sobre glândulas lacrimais ou qualquer outro assunto sobre a anatomia humana. Refiro-me aos motivos emocionais que nos levam a chorar.
Quem dentre os mortais nunca chorou? Quem nunca acordou (se é que dormiu) com vontade de jogar tudo para o alto e desistir?
O homem foi criado para dominar, para ser o maior sobre as demais criaturas. Foi criado a imagem e semelhança de Deus! É claro que ser semelhante não é ser idêntico. E é por isso mesmo que, quando algo ou alguém fogem do seu controle, quando alguma situação demonstra-se complicada demais para ser dominada, resta para esse “simples homem” apenas o choro.
É na hora em que não há mais ações ou palavras para resolver ou pelo menos expressar o que sentimos, que a última alternativa do corpo surge: o choro. Ele nos faz perder a vergonha e reconhecemos que não temos a solução para tudo. Desaba a nossa estrutura fajuta de intocáveis e inabaláveis. Quando choramos também reconhecemos que não somos lá tão semelhantes a Deus. E sim, dignos de Sua constante misericórdia.
Por mais “durão” que um homem possa ser, sempre existirá alguma situação que o leve a chorar. Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada... Mas, isso não pode nos separar do grande amor de Deus (Rm 8.35).
A maioria das pessoas evita o choro por acreditar ser sinônimo de fraqueza e inutilidade. Um executivo que for visto chorando, dificilmente será escalado para um grande negócio. Mas será que só porque algo foge do seu controle você se torna inútil? Não. É claro que não. Ao chorar por uma falha, nos resta o arrependimento e o choro do perdão. Jamais do julgo. “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica” (Rm 8.33).
O choro não é apenas um sinal de fraqueza. Há um ditado que diz “rir é o melhor remédio”. É bem verdade que sim. Mas, não há melhor remédio para uma fraqueza espiritual do que um coração contrito e quebrantado diante de Deus. Jeremias chorava ao lembrar a distância que o povo de Israel havia alcançado do Senhor. E foi ele mesmo quem Deus usou para profetizar sobre a situação.
A ausência de Deus é o gosto mais amargo que um choro pode ter. Mas, quando esse choro sucede um arrependimento, produz uma cura toda especial. Não importa se forem apenas soluços e lágrimas, Deus entenderá. Pois o arrependimento, além de perdão, produz mudança de vida. E aliás, Deus é especialista em entender gemidos inexprimíveis (Rm 8.26).
Jesus também chorou (Jo 11.35). E muito se tem especulado sobre os motivos que levaram o mestre a chorar. Sabemos que não foi pecado, pois Jesus jamais pecou e não foi fraqueza pois Ele é o Criador de todas as coisas. Ele É o próprio Deus. Então, o que teria sido? A incredulidade de Marta, a incredulidade do povo, a morte do seu amigo Lázaro ou a sua própria morte que estaria mais próxima com a consumação desse milagre...
A única certeza que temos, é que por mais que não saibamos o motivos exatos do choro de Jesus, sabemos que as lágrimas jamais O impediram de alcançar Seu objetivo.
Quem dentre os mortais nunca chorou? Quem nunca acordou (se é que dormiu) com vontade de jogar tudo para o alto e desistir?
O homem foi criado para dominar, para ser o maior sobre as demais criaturas. Foi criado a imagem e semelhança de Deus! É claro que ser semelhante não é ser idêntico. E é por isso mesmo que, quando algo ou alguém fogem do seu controle, quando alguma situação demonstra-se complicada demais para ser dominada, resta para esse “simples homem” apenas o choro.
É na hora em que não há mais ações ou palavras para resolver ou pelo menos expressar o que sentimos, que a última alternativa do corpo surge: o choro. Ele nos faz perder a vergonha e reconhecemos que não temos a solução para tudo. Desaba a nossa estrutura fajuta de intocáveis e inabaláveis. Quando choramos também reconhecemos que não somos lá tão semelhantes a Deus. E sim, dignos de Sua constante misericórdia.
Por mais “durão” que um homem possa ser, sempre existirá alguma situação que o leve a chorar. Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada... Mas, isso não pode nos separar do grande amor de Deus (Rm 8.35).
A maioria das pessoas evita o choro por acreditar ser sinônimo de fraqueza e inutilidade. Um executivo que for visto chorando, dificilmente será escalado para um grande negócio. Mas será que só porque algo foge do seu controle você se torna inútil? Não. É claro que não. Ao chorar por uma falha, nos resta o arrependimento e o choro do perdão. Jamais do julgo. “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica” (Rm 8.33).
O choro não é apenas um sinal de fraqueza. Há um ditado que diz “rir é o melhor remédio”. É bem verdade que sim. Mas, não há melhor remédio para uma fraqueza espiritual do que um coração contrito e quebrantado diante de Deus. Jeremias chorava ao lembrar a distância que o povo de Israel havia alcançado do Senhor. E foi ele mesmo quem Deus usou para profetizar sobre a situação.
A ausência de Deus é o gosto mais amargo que um choro pode ter. Mas, quando esse choro sucede um arrependimento, produz uma cura toda especial. Não importa se forem apenas soluços e lágrimas, Deus entenderá. Pois o arrependimento, além de perdão, produz mudança de vida. E aliás, Deus é especialista em entender gemidos inexprimíveis (Rm 8.26).
Jesus também chorou (Jo 11.35). E muito se tem especulado sobre os motivos que levaram o mestre a chorar. Sabemos que não foi pecado, pois Jesus jamais pecou e não foi fraqueza pois Ele é o Criador de todas as coisas. Ele É o próprio Deus. Então, o que teria sido? A incredulidade de Marta, a incredulidade do povo, a morte do seu amigo Lázaro ou a sua própria morte que estaria mais próxima com a consumação desse milagre...
A única certeza que temos, é que por mais que não saibamos o motivos exatos do choro de Jesus, sabemos que as lágrimas jamais O impediram de alcançar Seu objetivo.
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