Palavra do leitor
- 28 de março de 2007
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Pornofonia musical
Há um ditado popular que diz: "Quem canta, seus males espanta". Se isto fosse verdade, deduzo que o Brasil seria um "Paraíso Tropical" (e bem diferente do enredo sugerido pelo novo folhetim das 8 da Rede Globo, o qual, de ¨Paraíso¨, só tem o nome).
No caldeirão musical nacional, cabe todo gênero: Funk, Forró, Sertanejo, Rock, Axé, Brega, MPB e etc. Comparado a uma feijoada, diríamos que todos os ingredientes estão presentes. Só não come quem não quer. E, neste ponto, o brasileiro está com a mente empanturrada de lixo musical, principalmente pelas produções geradas nos últimos dez anos, oriundas do mundo funk e brega, com letras de ¨triplo¨ sentido, produzidas nos porões de um tipo de mente que ¨só pensa naquilo¨, fazendo-nos lembrar o chavão usado pela personagem Dona Bela, interpretado pela já falecida atriz Zezé Macedo, do extinto programa Escolinha do Professor Raimundo, da Rede Globo.
Na fase de ebulição do pop-rock, lá pelo início dos anos 80, quando adentrei a adolescência, vi surgir melodias agradabilíssimas, mas com algumas letras que já deixavam antever a chegada de um tempo de afrouxamento dos valores morais, mas, certamente, nada que indicasse um total desmantelamento dos mesmos, e em tão pouco tempo.
Bem recentemente, ao entrar num salão para aparar os cabelos que já começam a rarear em minha cabeça, tocava na rádio a famosa música Tempos Modernos, composta e interpretada por Lulu Santos. À medida que escutava, refletindo na letra, percebi o quanto a mesma sintetiza o contexto destes últimos dez anos (bem típicos daqueles profetizados por Jesus, como realidade das práticas e filosofias humanas em voga no período que antecederá a volta do Senhor: ¨comamos e bebamos, pois amanhã morreremos¨), com todo o seu hedonismo, relativismo e permissividade, onde a palavra não, também como expressão da necessidade de refrear os impulsos humanos às práticas contrárias à Palavra de Deus, encontra-se quase em extinção, em situação bem semelhante ao que está acontecendo com os animais silvestres da Selva
Amazônica.
E assim caminha a humanidade ...
"Tempos Modernos
Eu vejo a vida melhor no futuro!
Eu vejo isso por cima de um muro,
de hipocrisia que insiste em nos rodear.
Eu vejo a vida mais clara e farta,
repleta de toda satisfação,
que se tem direito,
do firmamento ao chão!
Eu quero crer no amor numa boa,
que isso valha prá qualquer pessoa,
que realizar a força que tem uma paixão!
Eu vejo um novo começo de era,
de gente fina elegante e sincera,
com habilidade pra dizer mais sim do que não!
Hoje o tempo voa amor,
Escorre pelas mãos!
Mesmo sem se sentir,
não há tempo que volte amor,
vamos viver tudo que há pra viver!
Vamos nos permitir!"
No caldeirão musical nacional, cabe todo gênero: Funk, Forró, Sertanejo, Rock, Axé, Brega, MPB e etc. Comparado a uma feijoada, diríamos que todos os ingredientes estão presentes. Só não come quem não quer. E, neste ponto, o brasileiro está com a mente empanturrada de lixo musical, principalmente pelas produções geradas nos últimos dez anos, oriundas do mundo funk e brega, com letras de ¨triplo¨ sentido, produzidas nos porões de um tipo de mente que ¨só pensa naquilo¨, fazendo-nos lembrar o chavão usado pela personagem Dona Bela, interpretado pela já falecida atriz Zezé Macedo, do extinto programa Escolinha do Professor Raimundo, da Rede Globo.
Na fase de ebulição do pop-rock, lá pelo início dos anos 80, quando adentrei a adolescência, vi surgir melodias agradabilíssimas, mas com algumas letras que já deixavam antever a chegada de um tempo de afrouxamento dos valores morais, mas, certamente, nada que indicasse um total desmantelamento dos mesmos, e em tão pouco tempo.
Bem recentemente, ao entrar num salão para aparar os cabelos que já começam a rarear em minha cabeça, tocava na rádio a famosa música Tempos Modernos, composta e interpretada por Lulu Santos. À medida que escutava, refletindo na letra, percebi o quanto a mesma sintetiza o contexto destes últimos dez anos (bem típicos daqueles profetizados por Jesus, como realidade das práticas e filosofias humanas em voga no período que antecederá a volta do Senhor: ¨comamos e bebamos, pois amanhã morreremos¨), com todo o seu hedonismo, relativismo e permissividade, onde a palavra não, também como expressão da necessidade de refrear os impulsos humanos às práticas contrárias à Palavra de Deus, encontra-se quase em extinção, em situação bem semelhante ao que está acontecendo com os animais silvestres da Selva
Amazônica.
E assim caminha a humanidade ...
"Tempos Modernos
Eu vejo a vida melhor no futuro!
Eu vejo isso por cima de um muro,
de hipocrisia que insiste em nos rodear.
Eu vejo a vida mais clara e farta,
repleta de toda satisfação,
que se tem direito,
do firmamento ao chão!
Eu quero crer no amor numa boa,
que isso valha prá qualquer pessoa,
que realizar a força que tem uma paixão!
Eu vejo um novo começo de era,
de gente fina elegante e sincera,
com habilidade pra dizer mais sim do que não!
Hoje o tempo voa amor,
Escorre pelas mãos!
Mesmo sem se sentir,
não há tempo que volte amor,
vamos viver tudo que há pra viver!
Vamos nos permitir!"
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