Palavra do leitor
- 14 de março de 2014
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Por uma fé menos intelectualóide
Se Jesus tivesse percorrido a Palestina com uma Bíblia debaixo do braço eu teria, agora, ficado calado. Mas não foi bem assim…
Se Jesus tivesse dado aos seus discípulos aulas de Torá eu teria poupado nosso tempo, não redigiria essas linhas e você não as estaria lendo. Mas o Messias não saiu ensinando baseado em Livros Sagrados.
O Cristianismo que nasceu no berço e na tradição do judaísmo, teve duas amas gentias, uma grega e outra romana. A grega tratou de iniciar a criança em todo o seu sistema filosófico, já a romana, em seu sistema jurídico.
Por isso esse senhor grisalho e caquético que observamos perambulando pelas ruas do mundo, chamado cristianismo, é tão viciados em livros. Sua religião foi amputada do judaísmo farisaico, dos doutores da lei, dos escribas: de uma religião do livro. Seu sistema filosófico foi formado todo nos escritos socráticos, platônicos e aristotélicos: extremamente academicista. E seus regulamentos e normas baseado na mentalidade jurídica do direito romano, com suas leis, costumes e parágrafos.
Adolescente que já foi, nosso cristianismo se embebedou com todo tipo e variações possíveis de literatura. E foi criando a cada porre a sua própria biblioteca, seus escritos de próprio punho.
Então o que assistimos hoje aí, esse velhinho aprisionado em seu asilo de livros, tendo a Bíblia no pedestal mor é algo distinto da religião inaugurada por Jesus. Ou em melhores palavras, não tem nada a ver com o Reino dos céus.
Que três coisas fiquem bem claras:
- A Bíblia não é uma espécie de carta magna do Reino de Deus, ela não é sua constituição.
- A Bíblia não é um tratado filosófico sobre o Reino de Deus de onde se extrai todos os seus princípios lógicos e éticos.
- A Bíblia não é, pasmem, um grande catecismo ou uma enciclopédia religiosa que resolverá todas nossas crises de fé.
Faz-se necessário com isso situar corretamente o papel desse livro no contexto do Reino dos Céus. O fundamentalismo já nos provou, de forma incontestável, como Bíblia de mais, por incrível que pareça, pode até ser prejudicial.
Livros são em essência fantásticos. Mas existe também exagero de livros…
Nos lábios de Jesus:
“Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado.”
Se Jesus tivesse dado aos seus discípulos aulas de Torá eu teria poupado nosso tempo, não redigiria essas linhas e você não as estaria lendo. Mas o Messias não saiu ensinando baseado em Livros Sagrados.
O Cristianismo que nasceu no berço e na tradição do judaísmo, teve duas amas gentias, uma grega e outra romana. A grega tratou de iniciar a criança em todo o seu sistema filosófico, já a romana, em seu sistema jurídico.
Por isso esse senhor grisalho e caquético que observamos perambulando pelas ruas do mundo, chamado cristianismo, é tão viciados em livros. Sua religião foi amputada do judaísmo farisaico, dos doutores da lei, dos escribas: de uma religião do livro. Seu sistema filosófico foi formado todo nos escritos socráticos, platônicos e aristotélicos: extremamente academicista. E seus regulamentos e normas baseado na mentalidade jurídica do direito romano, com suas leis, costumes e parágrafos.
Adolescente que já foi, nosso cristianismo se embebedou com todo tipo e variações possíveis de literatura. E foi criando a cada porre a sua própria biblioteca, seus escritos de próprio punho.
Então o que assistimos hoje aí, esse velhinho aprisionado em seu asilo de livros, tendo a Bíblia no pedestal mor é algo distinto da religião inaugurada por Jesus. Ou em melhores palavras, não tem nada a ver com o Reino dos céus.
Que três coisas fiquem bem claras:
- A Bíblia não é uma espécie de carta magna do Reino de Deus, ela não é sua constituição.
- A Bíblia não é um tratado filosófico sobre o Reino de Deus de onde se extrai todos os seus princípios lógicos e éticos.
- A Bíblia não é, pasmem, um grande catecismo ou uma enciclopédia religiosa que resolverá todas nossas crises de fé.
Faz-se necessário com isso situar corretamente o papel desse livro no contexto do Reino dos Céus. O fundamentalismo já nos provou, de forma incontestável, como Bíblia de mais, por incrível que pareça, pode até ser prejudicial.
Livros são em essência fantásticos. Mas existe também exagero de livros…
Nos lábios de Jesus:
“Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado.”
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