Palavra do leitor
- 15 de janeiro de 2022
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Por um cristianismo sem humanismo
Foi Jesus assim tão humano que só poderia ter sido divino? Podem carne e sangue revelar Deus? A humanidade do Cristo que revela o divino, se baseia na paternidade divina que revela o Filho. A humanidade do Cristo só é divina, pois está em perfeita harmonia e submissão à divindade do Pai.
Quem flerta com o humanismo pode acabar se enveredando por um cristianismo sem o divino, sem o nascimento virginal, sem o escândalo da cruz, sem o Messias ressuscitado, sem esperança no por vir. Querendo ser bem "humanos", acabam desprezando a graça e eliminando o puramente divino, o espirito, que é a fonte de toda humanidade. Antes do Verbo se fazer carne, no princípio, Ele estava com Deus e Ele era Deus.
Pedro flertara com o humanismo. E é então imediatamente repreendido por Jesus: "não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens". Coisas dos homens... "Tenha dó de ti mesmo". Hoje diríamos, pare com isso, Senhor! Pense positivo! Ninguém nasceu para sofrer... Talvez até valêssemos da Bíblia... Ter "dó de si mesmo" é ter autocomiseração. É tirar o foco de Deus, de seu plano, de seu caráter e soberania e focar só em nossa dor, em nós mesmos, em nosso ego. É fazer-se de vítima e ficar buscando culpados. É correr da cruz, e assim desencontrar o Cristo, a ressurreição, a Vida.
As coisas de Deus, as quais Jesus se referia, eram a crucificação, a dor, o sacrifício.
A análise marxista, que é humanista, parte de fatos sociais para chegar a soluções também sociais. Nela Jesus foi assassinado por um sistema político opressor. Eis toda a história, sob a ótica materialista. A luta de Jesus é uma luta revolucionária, de classes, utópica. Isso nunca foi Evangelho e nunca será. Ela propositadamente esquece Isaías que diz: aprouve a Deus moê-lo.
O Evangelho diz que ninguém tirou a vida do Cristo. Foi Ele mesmo quem a deu voluntariamente. O ponto de partida é espiritual, uma vontade superior, acima da vontade humana, um plano divino.
"Foi Deus quem quis...", é uma frase interpretada como conformismo. Mas quando dita com fé, tem o lastro de uma sabedoria popular que sabe que o mundo jaz no maligno e nossa salvação se encontra na paz interior e não nas circunstancias exteriores. Ainda que tudo vá mal, eu o louvarei!
Mas não pense que o humanismo só se encontra no pensamento de esquerda, ele está também no de direita. Na ideia da manutenção do poder político, seja pelo voto ou pelas armas, como meio de se garantir um mundo melhor e mais justo. Na Imposição através do estado de uma cosmovisão, um projeto fundamentalista de poder. Legislar, executar e julgar em todas as instâncias até a suprema corte. Tudo bem "espiritual" recheado de versículos bíblicos e muita oração - ou não. Isto só revela uma inimizade ao escândalo da cruz, onde a dignidade humana teria primazia, e onde os "direitos universais" humanos é que importariam. Pura falácia! Não é a economia de mercado, nem o liberalismo, nem a democracia que asseguram a glória de Deus. É a glória de Deus que está em jogo!
Para tais Jesus continua dizendo ainda hoje, como antes: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço..." O que salva o mundo não é a política deste mundo, não são novas leis, não são bons governantes, nem juízes, por mais justos que sejam. A salvação vem por meio da fé e não por meio de uma sociedade "perfeita" e "justa". Cristianismo prega Jesus e este crucificado.
E é no martírio, no testemunho de amor, que também revelamos o Deus que está em nós.
O humanismo não necessita de Jesus Cristo. Já o verdadeiro cristianismo não existe sem Ele, sem cruzes, sem dores, sem sacrifício, sem perdão. Sem o Senhorio dele não há reino de Deus. E seu reino não é deste mundo. Por isso, "venha a nós o TEU Reino". Somente em Cristo o homem, o Filho do homem, é coroado de glória e majestade. Amém.
Quem flerta com o humanismo pode acabar se enveredando por um cristianismo sem o divino, sem o nascimento virginal, sem o escândalo da cruz, sem o Messias ressuscitado, sem esperança no por vir. Querendo ser bem "humanos", acabam desprezando a graça e eliminando o puramente divino, o espirito, que é a fonte de toda humanidade. Antes do Verbo se fazer carne, no princípio, Ele estava com Deus e Ele era Deus.
Pedro flertara com o humanismo. E é então imediatamente repreendido por Jesus: "não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens". Coisas dos homens... "Tenha dó de ti mesmo". Hoje diríamos, pare com isso, Senhor! Pense positivo! Ninguém nasceu para sofrer... Talvez até valêssemos da Bíblia... Ter "dó de si mesmo" é ter autocomiseração. É tirar o foco de Deus, de seu plano, de seu caráter e soberania e focar só em nossa dor, em nós mesmos, em nosso ego. É fazer-se de vítima e ficar buscando culpados. É correr da cruz, e assim desencontrar o Cristo, a ressurreição, a Vida.
As coisas de Deus, as quais Jesus se referia, eram a crucificação, a dor, o sacrifício.
A análise marxista, que é humanista, parte de fatos sociais para chegar a soluções também sociais. Nela Jesus foi assassinado por um sistema político opressor. Eis toda a história, sob a ótica materialista. A luta de Jesus é uma luta revolucionária, de classes, utópica. Isso nunca foi Evangelho e nunca será. Ela propositadamente esquece Isaías que diz: aprouve a Deus moê-lo.
O Evangelho diz que ninguém tirou a vida do Cristo. Foi Ele mesmo quem a deu voluntariamente. O ponto de partida é espiritual, uma vontade superior, acima da vontade humana, um plano divino.
"Foi Deus quem quis...", é uma frase interpretada como conformismo. Mas quando dita com fé, tem o lastro de uma sabedoria popular que sabe que o mundo jaz no maligno e nossa salvação se encontra na paz interior e não nas circunstancias exteriores. Ainda que tudo vá mal, eu o louvarei!
Mas não pense que o humanismo só se encontra no pensamento de esquerda, ele está também no de direita. Na ideia da manutenção do poder político, seja pelo voto ou pelas armas, como meio de se garantir um mundo melhor e mais justo. Na Imposição através do estado de uma cosmovisão, um projeto fundamentalista de poder. Legislar, executar e julgar em todas as instâncias até a suprema corte. Tudo bem "espiritual" recheado de versículos bíblicos e muita oração - ou não. Isto só revela uma inimizade ao escândalo da cruz, onde a dignidade humana teria primazia, e onde os "direitos universais" humanos é que importariam. Pura falácia! Não é a economia de mercado, nem o liberalismo, nem a democracia que asseguram a glória de Deus. É a glória de Deus que está em jogo!
Para tais Jesus continua dizendo ainda hoje, como antes: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço..." O que salva o mundo não é a política deste mundo, não são novas leis, não são bons governantes, nem juízes, por mais justos que sejam. A salvação vem por meio da fé e não por meio de uma sociedade "perfeita" e "justa". Cristianismo prega Jesus e este crucificado.
E é no martírio, no testemunho de amor, que também revelamos o Deus que está em nós.
O humanismo não necessita de Jesus Cristo. Já o verdadeiro cristianismo não existe sem Ele, sem cruzes, sem dores, sem sacrifício, sem perdão. Sem o Senhorio dele não há reino de Deus. E seu reino não é deste mundo. Por isso, "venha a nós o TEU Reino". Somente em Cristo o homem, o Filho do homem, é coroado de glória e majestade. Amém.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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