Palavra do leitor
- 03 de julho de 2019
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Por que se orgulhar?
"Pois, quem torna você diferente de qualquer outra pessoa? O que você tem que não tenha recebido? E se o recebeu, por que se orgulha, como se assim não fosse?" – 1 Coríntios 4.7 (NVI)
Dentre os tantos problemas que rondavam a vida da igreja em Corinto, o orgulho se expressava de maneira clara entre alguns cristãos ali presentes. Eles se orgulhavam não apenas de quem eram, mas daquilo que tinham em comparação com os outros. Ciente dessa situação, o apóstolo Paulo escreve à igreja em Corinto com o intuito de trazer à memória aquilo que eles demonstravam ter esquecido: a consciência de que tudo o que tinham vinha de Deus.
Caso a conduta deles não fosse mudada, a mensagem de salvação e graça por eles pregada seria um mero discurso que, embora carregado de palavras expressivas, não demonstraria o real poder do evangelho e do Reino dos céus (1 Coríntios 4.20). O orgulho agiria de forma contrária ao ensino do amor de Deus e a falta de humildade os levaria a se esquecerem do dever de servirem uns aos outros, assim como o próprio Jesus havia ensinado (João 13).
Como igreja lutamos contra a inclinação de nos sentirmos orgulhosos e merecedores daquilo que Deus nos deu por graça e não por mérito algum em nós encontrado. Certamente essa é uma das razões pelas quais temos tanta dificuldade em sermos vistos pelo mundo como homens e mulheres capazes de cuidar, amparar, servir e disciplinar por meio do amor.
O esquecimento de quem somos e da história de nossas vidas gera afastamento entre nós e outras pessoas. Paulo mesmo ressalta no início da carta aos coríntios que só temos condições de conhecer a Deus porque o Espírito Santo nos mostra quem o Pai é e o que Ele fez através de Jesus Cristo (1 Coríntios 2.12). O orgulho não apenas nos afasta uns dos outros, mas nos impede de entender o motivo pelo qual o Senhor nos confiou aquilo que temos, o motivo pelo qual ele nos fez como somos, a intenção dele ao nos colocar aonde estamos, com os talentos e dons que se manifestam através de nossas vidas. O orgulho destrói a compreensão de que há um propósito de Deus para cada pessoa a partir daquilo que Ele tem nos dado a oportunidade de experimentar.
Mais do que um sentimento de privilégio especial, o favor divino em nossas vidas deve nos conduzir a uma atitude de responsabilidade diante daquilo que Deus fez por nós e através de nós.
Que por meio dessa compreensão Ele nos faça cada vez mais parecidos com Jesus e menos ligados a qualquer tipo de orgulho.
Dentre os tantos problemas que rondavam a vida da igreja em Corinto, o orgulho se expressava de maneira clara entre alguns cristãos ali presentes. Eles se orgulhavam não apenas de quem eram, mas daquilo que tinham em comparação com os outros. Ciente dessa situação, o apóstolo Paulo escreve à igreja em Corinto com o intuito de trazer à memória aquilo que eles demonstravam ter esquecido: a consciência de que tudo o que tinham vinha de Deus.
Caso a conduta deles não fosse mudada, a mensagem de salvação e graça por eles pregada seria um mero discurso que, embora carregado de palavras expressivas, não demonstraria o real poder do evangelho e do Reino dos céus (1 Coríntios 4.20). O orgulho agiria de forma contrária ao ensino do amor de Deus e a falta de humildade os levaria a se esquecerem do dever de servirem uns aos outros, assim como o próprio Jesus havia ensinado (João 13).
Como igreja lutamos contra a inclinação de nos sentirmos orgulhosos e merecedores daquilo que Deus nos deu por graça e não por mérito algum em nós encontrado. Certamente essa é uma das razões pelas quais temos tanta dificuldade em sermos vistos pelo mundo como homens e mulheres capazes de cuidar, amparar, servir e disciplinar por meio do amor.
O esquecimento de quem somos e da história de nossas vidas gera afastamento entre nós e outras pessoas. Paulo mesmo ressalta no início da carta aos coríntios que só temos condições de conhecer a Deus porque o Espírito Santo nos mostra quem o Pai é e o que Ele fez através de Jesus Cristo (1 Coríntios 2.12). O orgulho não apenas nos afasta uns dos outros, mas nos impede de entender o motivo pelo qual o Senhor nos confiou aquilo que temos, o motivo pelo qual ele nos fez como somos, a intenção dele ao nos colocar aonde estamos, com os talentos e dons que se manifestam através de nossas vidas. O orgulho destrói a compreensão de que há um propósito de Deus para cada pessoa a partir daquilo que Ele tem nos dado a oportunidade de experimentar.
Mais do que um sentimento de privilégio especial, o favor divino em nossas vidas deve nos conduzir a uma atitude de responsabilidade diante daquilo que Deus fez por nós e através de nós.
Que por meio dessa compreensão Ele nos faça cada vez mais parecidos com Jesus e menos ligados a qualquer tipo de orgulho.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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