Palavra do leitor
- 28 de setembro de 2020
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Por que permites que uma menininha de 6 aninhos seja estuprada por 4 anos seguidos?
Como pode um tio estuprar a sobrinha, por 4 anos, num ambiente familiar e não ser visto nem ser denunciado? Por que Senhor? Por que tão frágil menina é humilhada e forçada a ser mãe ainda criança, com 10 anos apenas? Por que, Senhor, deixas crianças viver esse inferno?
Acaso, Senhor, deixaste de ser Deus? Perdeste o amor pelos teus? Senhor, tu não atentas para tamanha dor? Não ligas para nosso sofrimento? Nossa indignação e tristeza, não te indigna nem te entristece? E a tua soberania, deixaste-a de lado?
Isso acaso se deu porque rejeitamos a ti e aos ensinos teus? E tu, Deus, abrindo mão da tua soberania, não nos entregaste a nós mesmos? E entregando-nos nosso destino em nossas próprias mãos, não temos escolhido a sensualidade exacerbada? A erotização de crianças? Amado e endeusado o sexo, num vale-tudo até mesmo com animais? Não seria por que, rejeitando as delícias do leito sem mácula, da santidade do sexo e da família, nos sentimos sábios ao escolher a liberdade de fazer o que bem entender? Inclusive, abortar filhos ao bel prazer? Contudo, entregando-nos tu, à nossa própria sorte, não esperas, Senhor, que, provando do mal e de dor sem igual, pensemos melhor e escolhamos o bem? Mas, o sumo bem, quem o tem?
Não seria o caso de, inculcando-nos por sábios e suficientes, termos desprezado a teus conselhos? Então não terias tu nos entregado ao nosso próprio entendimento e nosso destino, aos nossos desejos? E assim, a música sensual que causaria horror ao vovô, agora é louvada por todo lado? E a arte imoral que, outrora, entristeceria e indignaria quase todos, agora alegra e estimula muitos mais a fazer o que o coração lhes diz? E, mesmo sabedores de que apenas ou homem ou mulher nos fizeste, insistimos numa variedade de sexos, ou nos calamos para não ferir sensibilidades? Acaso, Senhor, tamanha apatia, dado que quem cala consente e se calar, nesse caso, também não seria covardia para com as crianças e desamor para com todos? Não seria por isso que colhemos angústias e mortes das perversões que plantamos, das relações que travamos? Todavia, quando tais consequências nos cercam e nos alcançam, não é a hora que tu nos preparaste o arrependimento? Não é também o sofrimento a hora da oração, que nos livra da cova que caímos, a qual cavamos com nossas próprias mãos? Não seria a tua bondade, manifesta por meio da dor, do sofrimento, do castigo, também uma manifestação do teu amor e bondade para nos conduzir ao arrependimento, ao recomeço?
Não seria por que temos amado a liberdade mais que tudo? Teria o grito de liberdade, que tão alto ecoa por toda terra, subido ao céu e chegado aos teus ouvidos? E ouvindo-o, com terno amor, acaso dissestes: "Tá bom. Estais livres. Fazei, bem, o que achardes melhor lhes convêm."? E libertos das nossas amarras e opressões, agora alicerçados em nossas próprias mentes, não definimos nós, livre e racionalmente, a verdade e a mentira, o bem e o mau, o certo e o errado? E assim sem freios, sem limites, sem receios, sem teus conselhos, nos libertamos para sermos felizes? Seria isso o que destrancou do coração toda sorte de paixão? E assim, paixões incontidas geram tais feridas que, de tão profundas, tão doídas, tão disseminadas, não podem mais ser negadas? Acaso, Senhor, entregando o homem à própria dor, não esperas tu que a dor diga: "Está errado, muito errado. Está doendo demais."? E, com isso, acordes a esperança? Mas, a esperança capaz de contra tudo isso perseverar e prevalecer, quem a tem? Quem a dá?
Por favor, permites-me uma última pergunta? Acaso, Senhor, se rejeito teus preceitos, não estaria eu rejeitando a ti e a teu amor e, assim, rumando, crendo ao ódio e, por fim, à morte, apesar de estar crente que esse é o caminho da felicidade e da liberdade? Nesse sentido, Senhor, tu estás nos mandando para um inferno que criastes, ou estamos indo para o inferno que, com nossas próprias mãos e desejos, plantamos e cultivamos, e dele colhemos e nos nutrimos? Seria o homem aquilo que ele come?
Por fim, peço paciência: aceitarias, Senhor, um simples pedido? Para concretizar a esperança, poderias tu espalhar profunda e ansiosa e extensa fome de sabedoria e do conhecimento da verdade e da justiça; conduzir-nos à humildade e ao arrependimento, ainda que custe dor, sofrimentos, angústias muitas, para que alcancemos o sumo bem? Poderia saciar-nos com a verdade, a justiça, a humildade e sabedoria? Acaso isso não seria pungente prova do teu amor?
Acaso, Senhor, deixaste de ser Deus? Perdeste o amor pelos teus? Senhor, tu não atentas para tamanha dor? Não ligas para nosso sofrimento? Nossa indignação e tristeza, não te indigna nem te entristece? E a tua soberania, deixaste-a de lado?
Isso acaso se deu porque rejeitamos a ti e aos ensinos teus? E tu, Deus, abrindo mão da tua soberania, não nos entregaste a nós mesmos? E entregando-nos nosso destino em nossas próprias mãos, não temos escolhido a sensualidade exacerbada? A erotização de crianças? Amado e endeusado o sexo, num vale-tudo até mesmo com animais? Não seria por que, rejeitando as delícias do leito sem mácula, da santidade do sexo e da família, nos sentimos sábios ao escolher a liberdade de fazer o que bem entender? Inclusive, abortar filhos ao bel prazer? Contudo, entregando-nos tu, à nossa própria sorte, não esperas, Senhor, que, provando do mal e de dor sem igual, pensemos melhor e escolhamos o bem? Mas, o sumo bem, quem o tem?
Não seria o caso de, inculcando-nos por sábios e suficientes, termos desprezado a teus conselhos? Então não terias tu nos entregado ao nosso próprio entendimento e nosso destino, aos nossos desejos? E assim, a música sensual que causaria horror ao vovô, agora é louvada por todo lado? E a arte imoral que, outrora, entristeceria e indignaria quase todos, agora alegra e estimula muitos mais a fazer o que o coração lhes diz? E, mesmo sabedores de que apenas ou homem ou mulher nos fizeste, insistimos numa variedade de sexos, ou nos calamos para não ferir sensibilidades? Acaso, Senhor, tamanha apatia, dado que quem cala consente e se calar, nesse caso, também não seria covardia para com as crianças e desamor para com todos? Não seria por isso que colhemos angústias e mortes das perversões que plantamos, das relações que travamos? Todavia, quando tais consequências nos cercam e nos alcançam, não é a hora que tu nos preparaste o arrependimento? Não é também o sofrimento a hora da oração, que nos livra da cova que caímos, a qual cavamos com nossas próprias mãos? Não seria a tua bondade, manifesta por meio da dor, do sofrimento, do castigo, também uma manifestação do teu amor e bondade para nos conduzir ao arrependimento, ao recomeço?
Não seria por que temos amado a liberdade mais que tudo? Teria o grito de liberdade, que tão alto ecoa por toda terra, subido ao céu e chegado aos teus ouvidos? E ouvindo-o, com terno amor, acaso dissestes: "Tá bom. Estais livres. Fazei, bem, o que achardes melhor lhes convêm."? E libertos das nossas amarras e opressões, agora alicerçados em nossas próprias mentes, não definimos nós, livre e racionalmente, a verdade e a mentira, o bem e o mau, o certo e o errado? E assim sem freios, sem limites, sem receios, sem teus conselhos, nos libertamos para sermos felizes? Seria isso o que destrancou do coração toda sorte de paixão? E assim, paixões incontidas geram tais feridas que, de tão profundas, tão doídas, tão disseminadas, não podem mais ser negadas? Acaso, Senhor, entregando o homem à própria dor, não esperas tu que a dor diga: "Está errado, muito errado. Está doendo demais."? E, com isso, acordes a esperança? Mas, a esperança capaz de contra tudo isso perseverar e prevalecer, quem a tem? Quem a dá?
Por favor, permites-me uma última pergunta? Acaso, Senhor, se rejeito teus preceitos, não estaria eu rejeitando a ti e a teu amor e, assim, rumando, crendo ao ódio e, por fim, à morte, apesar de estar crente que esse é o caminho da felicidade e da liberdade? Nesse sentido, Senhor, tu estás nos mandando para um inferno que criastes, ou estamos indo para o inferno que, com nossas próprias mãos e desejos, plantamos e cultivamos, e dele colhemos e nos nutrimos? Seria o homem aquilo que ele come?
Por fim, peço paciência: aceitarias, Senhor, um simples pedido? Para concretizar a esperança, poderias tu espalhar profunda e ansiosa e extensa fome de sabedoria e do conhecimento da verdade e da justiça; conduzir-nos à humildade e ao arrependimento, ainda que custe dor, sofrimentos, angústias muitas, para que alcancemos o sumo bem? Poderia saciar-nos com a verdade, a justiça, a humildade e sabedoria? Acaso isso não seria pungente prova do teu amor?
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