Palavra do leitor
- 12 de maio de 2010
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Por que eu amo a Igreja
... mesmo ela parecendo uma porcaria
Às vezes dizemos que a igreja se tornou uma merda. Mas ela possui virtudes que não podem ser desprezadas. Além de ser a única organização oficialmente encarregada de ser porta-voz do evangelho, ela também possui em sua natureza missiológica, a consciência de que PARAR não é uma opção.
Isto explica em parte o motivo pelo qual as pessoas preferem se dedicar a ministérios desconectados de tudo ao invés da velha igreja. Nos ditos "ministérios", não há um compromisso de continuidade. Você é livre para ir e vir, conforme der na telha; sem a necessidade de prestar contas de suas ações a ninguém e tampouco dar satisfações sobre as decisões tomadas em nome da conveniência.
Esta crise de visão nem chega a ser uma novidade. Ela surge de tempos em tempos, quando as pessoas chamadas por Deus passam a se considerar a “última bolacha do pacote”. Aconteceu com os que migravam do Egito para a terra prometida. E novamente com os discípulos de Jesus. Ambos consideravam que suas ações estavam desconectadas do contexto social e histórico do momento.
Curiosamente Jesus fez o contrário do que parecia conveniente. Antes de ser um subversivo, era um frequentador assíduo de sinagogas. E o reconhecimento público era visível, quando pessoas que faziam parte do sistema religioso vigente insistiam em chamá-lo de mestre.
Subversão sem submissão é algo que não faz muito sentido.
A verdadeira revolução se faz de dentro pra fora.
E ela não é baseada em “novos modelos”. Mas em viver com coerência o ÚNICO MODELO.
A igreja não cheira tão bem quanto deveria, mas eu não tenho outro lugar melhor pra ir.
Fonte: www.ariovaldo.com.br/2010/por-que-eu-amo-a-igreja-mesmo-ela-parecendo-uma-porcaria
Às vezes dizemos que a igreja se tornou uma merda. Mas ela possui virtudes que não podem ser desprezadas. Além de ser a única organização oficialmente encarregada de ser porta-voz do evangelho, ela também possui em sua natureza missiológica, a consciência de que PARAR não é uma opção.
Isto explica em parte o motivo pelo qual as pessoas preferem se dedicar a ministérios desconectados de tudo ao invés da velha igreja. Nos ditos "ministérios", não há um compromisso de continuidade. Você é livre para ir e vir, conforme der na telha; sem a necessidade de prestar contas de suas ações a ninguém e tampouco dar satisfações sobre as decisões tomadas em nome da conveniência.
Esta crise de visão nem chega a ser uma novidade. Ela surge de tempos em tempos, quando as pessoas chamadas por Deus passam a se considerar a “última bolacha do pacote”. Aconteceu com os que migravam do Egito para a terra prometida. E novamente com os discípulos de Jesus. Ambos consideravam que suas ações estavam desconectadas do contexto social e histórico do momento.
Curiosamente Jesus fez o contrário do que parecia conveniente. Antes de ser um subversivo, era um frequentador assíduo de sinagogas. E o reconhecimento público era visível, quando pessoas que faziam parte do sistema religioso vigente insistiam em chamá-lo de mestre.
Subversão sem submissão é algo que não faz muito sentido.
A verdadeira revolução se faz de dentro pra fora.
E ela não é baseada em “novos modelos”. Mas em viver com coerência o ÚNICO MODELO.
A igreja não cheira tão bem quanto deveria, mas eu não tenho outro lugar melhor pra ir.
Fonte: www.ariovaldo.com.br/2010/por-que-eu-amo-a-igreja-mesmo-ela-parecendo-uma-porcaria
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