Palavra do leitor
- 22 de junho de 2018
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Por que ele nunca xinga?
Interessante é que as pessoas observam os costumes de homens, mulheres, jovens e idosos que não têm os mesmos costumes da sociedade e chegam até a questionar: por que tais seres humanos "nadam contra a correnteza" (sic).
Seguir a multidão é fácil, chega até a ser vulgar e apequena as pessoas que têm modos, costumes mais nobres, mais corteses, mais respeitosos com os demais, dando um tratamento pessoal o mais próximo possível da nobreza da cultura e da sadia educação.
Banalizou-se a língua portuguesa partindo-a em duas: a "arcaica" que muitos, como eu, denominam de "culta", e a "popular", que é a falada e escrita pela população, generalizadamente, sem se preocupar com a pronúncia, com a correção gramatical, com a concordância, com a pontuação, etc.
Venho de família pobre, simples, mas não me lembro de meus pais terem um palavreado errôneo, embora não tenham estudado além do curso ginasial [se tanto!]; também os seus contemporâneos falavam e escreviam corretamente, melhor do que muitos graduados em cursos superiores hodiernamente.
O que mais me preocupa, no entanto, não é a "prosa" popular, não é o desacerto no emprego ou grafia das palavras; o que mais me preocupa é o uso comum da obscenidade, das palavras torpes, da apologia da pornografia, o que se tornou natural.
Já escrevi a respeito disso, sobre o uso de palavras vulgares de um modo geral; cheguei a dizer que, quando aportei em São Paulo [1972], lá em Minas as pessoas ficavam ruborizadas quando era pronunciado um palavrão diante de uma pessoa do sexo feminino; o que estranhei, desde o primeiro dia [06.11.72] é que elas [nem todas], aqui, na maior e mais culta cidade brasileira, tinham um vocabulário mais baixo [pobre e feio] do que os homens!
Não posso fugir das profecias, pois esse tipo de comportamento, dos dias atuais, é esperado pelos seus estudiosos, tendo em vista que prenunciam desrespeito, desamor, coisas terríveis nos tempos finais, nos quais já estamos vivendo e que o Senhor Jesus denominou de "o princípio das dores" (Mateus 24. 8).
Disse Paulo: "Sabe, entretanto, disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens amarão a si mesmos, serão ainda mais gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desrespeitosos aos pais, ingratos, ímpios, sem amor, incapazes de perdoar, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, com aparência de piedade, todavia negando o seu real poder" (II Timóteo 3. 1-5).
O que mais me deixa estupefato, além dessa banalização de tudo, é que não são os que seguem bons princípios que reclamam dos que caminham nas veredas tortuosas, mas o que acontece é o contrário, ou seja, os que acham o vulgar normal é que estranham que ainda haja pessoas na prática de bons costumes, quer seja em atitudes, quer seja em palavras.
Não é querer "puxar a brasa para a minha sardinha", mas tenho que narrar um fato que me envolveu pessoalmente e me lisonjeia; alguém, embora me elogiando pelos meus princípios, pelo cuidado em não ser grosseiro, pelo zelo com as palavras, pela educação no trato com todos – disse até que nunca me altero, nunca perco a paciência nem quando provocado [MANSIDÃO e DOMÍNIO PRÓPRIO]; e terminou perguntando à minha esposa: "Por que ele nunca xinga?, não diz, por exemplo, (.....)" e pronunciou uma palavra considerada um palavrão "leve" (sic).
Levando em conta o período de namoro, 1962/1965, convivo com minha esposa há 56 anos, e ela jamais ouviu da minha boca qualquer palavra torpe, qualquer vocábulo impublicável [nem nossos filhos ouviram de nós qualquer obscenidade]; e foi ela ouvir, ontem, justamente dessa pessoa que a questionou a meu respeito!
O mundo [aqueles não servos do Senhor Jesus], e já disse isso outras vezes, inclusive em um dos meus livros, caminha a passos largos para um final muito infeliz, muito doloroso e já desce os degraus, as rampas inferiores de um porão insalubre, fétido, inabitável.
Mas os que seguem o Senhor Jesus não passarão por isso:
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito [Santo]" (Romanos 8. 1).
"Agora, como fomos justificados por seu sangue, muito mais ainda, por intermédio dele, seremos salvos da ira de Deus!" (Romanos 5. 9).
O texto bíblico aqui se refere à grande tribulação que o Senhor Jesus previu [profetizou]:
"Porque haverá então grande aflição [tribulação], como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver" (Mateus 24. 21).
Creio, firmemente, no que o Senhor Jesus disse: "como podem vocês, que são maus, dizer coisas boas? Pois A BOCA FALA DO QUE ESTÁ CHEIO O CORAÇÃO" (Mateus 12. 34).
Não pode, pois, sair palavra torpe da boca de um cristão, se é que no seu coração não habita o mal [nem o mau], mas apenas o bem [e o que é bom] que são o Espírito Santo e a Palavra de Deus.
Pense nisto!
Seguir a multidão é fácil, chega até a ser vulgar e apequena as pessoas que têm modos, costumes mais nobres, mais corteses, mais respeitosos com os demais, dando um tratamento pessoal o mais próximo possível da nobreza da cultura e da sadia educação.
Banalizou-se a língua portuguesa partindo-a em duas: a "arcaica" que muitos, como eu, denominam de "culta", e a "popular", que é a falada e escrita pela população, generalizadamente, sem se preocupar com a pronúncia, com a correção gramatical, com a concordância, com a pontuação, etc.
Venho de família pobre, simples, mas não me lembro de meus pais terem um palavreado errôneo, embora não tenham estudado além do curso ginasial [se tanto!]; também os seus contemporâneos falavam e escreviam corretamente, melhor do que muitos graduados em cursos superiores hodiernamente.
O que mais me preocupa, no entanto, não é a "prosa" popular, não é o desacerto no emprego ou grafia das palavras; o que mais me preocupa é o uso comum da obscenidade, das palavras torpes, da apologia da pornografia, o que se tornou natural.
Já escrevi a respeito disso, sobre o uso de palavras vulgares de um modo geral; cheguei a dizer que, quando aportei em São Paulo [1972], lá em Minas as pessoas ficavam ruborizadas quando era pronunciado um palavrão diante de uma pessoa do sexo feminino; o que estranhei, desde o primeiro dia [06.11.72] é que elas [nem todas], aqui, na maior e mais culta cidade brasileira, tinham um vocabulário mais baixo [pobre e feio] do que os homens!
Não posso fugir das profecias, pois esse tipo de comportamento, dos dias atuais, é esperado pelos seus estudiosos, tendo em vista que prenunciam desrespeito, desamor, coisas terríveis nos tempos finais, nos quais já estamos vivendo e que o Senhor Jesus denominou de "o princípio das dores" (Mateus 24. 8).
Disse Paulo: "Sabe, entretanto, disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens amarão a si mesmos, serão ainda mais gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desrespeitosos aos pais, ingratos, ímpios, sem amor, incapazes de perdoar, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, com aparência de piedade, todavia negando o seu real poder" (II Timóteo 3. 1-5).
O que mais me deixa estupefato, além dessa banalização de tudo, é que não são os que seguem bons princípios que reclamam dos que caminham nas veredas tortuosas, mas o que acontece é o contrário, ou seja, os que acham o vulgar normal é que estranham que ainda haja pessoas na prática de bons costumes, quer seja em atitudes, quer seja em palavras.
Não é querer "puxar a brasa para a minha sardinha", mas tenho que narrar um fato que me envolveu pessoalmente e me lisonjeia; alguém, embora me elogiando pelos meus princípios, pelo cuidado em não ser grosseiro, pelo zelo com as palavras, pela educação no trato com todos – disse até que nunca me altero, nunca perco a paciência nem quando provocado [MANSIDÃO e DOMÍNIO PRÓPRIO]; e terminou perguntando à minha esposa: "Por que ele nunca xinga?, não diz, por exemplo, (.....)" e pronunciou uma palavra considerada um palavrão "leve" (sic).
Levando em conta o período de namoro, 1962/1965, convivo com minha esposa há 56 anos, e ela jamais ouviu da minha boca qualquer palavra torpe, qualquer vocábulo impublicável [nem nossos filhos ouviram de nós qualquer obscenidade]; e foi ela ouvir, ontem, justamente dessa pessoa que a questionou a meu respeito!
O mundo [aqueles não servos do Senhor Jesus], e já disse isso outras vezes, inclusive em um dos meus livros, caminha a passos largos para um final muito infeliz, muito doloroso e já desce os degraus, as rampas inferiores de um porão insalubre, fétido, inabitável.
Mas os que seguem o Senhor Jesus não passarão por isso:
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito [Santo]" (Romanos 8. 1).
"Agora, como fomos justificados por seu sangue, muito mais ainda, por intermédio dele, seremos salvos da ira de Deus!" (Romanos 5. 9).
O texto bíblico aqui se refere à grande tribulação que o Senhor Jesus previu [profetizou]:
"Porque haverá então grande aflição [tribulação], como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver" (Mateus 24. 21).
Creio, firmemente, no que o Senhor Jesus disse: "como podem vocês, que são maus, dizer coisas boas? Pois A BOCA FALA DO QUE ESTÁ CHEIO O CORAÇÃO" (Mateus 12. 34).
Não pode, pois, sair palavra torpe da boca de um cristão, se é que no seu coração não habita o mal [nem o mau], mas apenas o bem [e o que é bom] que são o Espírito Santo e a Palavra de Deus.
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