Palavra do leitor
- 13 de maio de 2013
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Por que a morte? (É dando que se recebe!)
Ainda de Israel, não mais em terra como dantes, mas a bordo da Alitalia AZ 811, TelAviv/Roma, vamos tentar dissertar sobre uma das conhecidas maravilhas desta Terra Santa, a pátria do Senhor Jesus, o Cristo.
Há algo diferente, em relação às águas marítimas de outras partes do mundo, com essa água daqui à qual chamam “Mar Morto”, cerca de 400 metros abaixo do nível do mar.
À primeira vista parece ser um mar normal, grande extensão, águas verdes, áreas de risco para natação, outras livres por não existirem perigos; enfim, em quase nada difere dos demais mares da região, Mar da Galileia, Mar Vermelho, Mar Mediterrâneo, nem dos oceanos em todo o mundo.
O Rio Jordão desagua no Mar Morto, isso depois de correr grande extensão; suas nascentes são magníficas. Surgem, aparentemente, do nada, ficam fortes e volumosas, caídas de entre-pedras, no seu leito natural, e correm grandes distâncias; em alguns pontos são lentas e pequenas em termos de volume.
Quanto ao Mar Morto há provas científicas a respeito de suas propriedades e, muito mais, sobre as suas aplicações, tanto da água quanto do seu barro, este de cor preta: ações medicinais benéficas à pele, e a algumas doenças dos idosos, como artrite e artrose.
Face à sua característica altamente salina e densa nada cresce em volta, daí a falta de animais marinhos; outra característica é que as pessoas não precisam ser exímias nadadoras, basta sentar, levemente, e logo estão com o corpo todo na posição horizontal, boiando.
Também, seus visitantes apanham boas porções de seu barro escuro, bem preto, e espalham pelo corpo, com vistas à ação medicinal desse barro diferente dos demais, como se fosse lodo.
Os rios, no mundo todo, correm grandes extensões recebendo dos seus afluentes e do próprio solo, seu leito natural, várias espécies de outras águas e, também, de matérias como terra, galhos, folhas, flores, peixes; por isso vão se alimentando, durante a corrida, permanecendo vivos até desaguarem em algum mar; é lindo o encontro dos rios com os mares; indescritível!
Lindo também foi, abrindo um parêntese conforme de costume, o encontro do dia com a noite, e depois o reverso. Viajávamos de São Paulo para Roma, cujo fuso horário é de 5 horas adiantadas; saímos, sob o império da luz, em direção ao escuro da noite, que já era na Europa; de repente o espaço celestial muda de tonalidade, escurece e, mais a frente, quando nossa origem (SP) recebeu a noite, Roma já amanhecia, e adentramos, novamente, na luz. A emoção é inenarrável!
Que lições, que aprendizagem natural (sem que alguém nada nos explique): as águas dos rios, dos mares são vivas, pois vão sendo alimentadas, durante o seu percurso, e compartilham isso, doam, em seu caminho, uma parte de si para outras águas, para os rios, mares, oceanos.
O Mar Morto retém, não divide o que recebeu, não compartilha com seus similares, não desagua em lugar algum; passa por outro fenômeno, logo à frente, a evaporação.
É como se o nosso egoísmo, aquele ato de nada compartilhar, fosse a arma letal que nos atinge o próprio coração e o torna inerte, não mais com vida.
Há uma oração de Francisco de Assis, que diz: “É dando que se recebe.” Quem não dá, não reparte, não compartilha a Palavra de Deus com o próximo, não é um “não prosélito”, apenas, mas um agente do egoísmo, do reter só para si, e acaba não recebendo o que poderia lhe ser devido [galardão], como na Parábola dos Talentos, na qual os que não foram “retentores” receberam o prêmio do seu esforço, e o que teve medo, não produziu frutos, perdeu tudo, sendo-lhe tirado até o pouco que tinha.
O “ide” do Senhor Jesus é o sinal determinante da vida cristã, da ação do cristão, o dever de ensinar, pregar e testemunhar para que nenhum dos nossos semelhantes se perca.
“Porque não há quem pregue; (...) benditos são os pés dos que anunciam coisas boas”, o plano de salvação de Deus para a humanidade toda (Rm. 10. 14-15).
Não há trevas onde impera a luz, não há trevas onde a luz chega e se expande. Esse é o nosso papel como cristãos, iluminar o mundo com a Palavra que é luz nas trevas, no sentido de eliminá-las.
A Palavra de Deus, principalmente, a Palavra Profética precisa ser conhecida de todos, pois os dias são maus e as trevas imperam; se escondermos a luz debaixo do alqueire de que aproveita sermos luz?
Se apenas testemunhamos com a nossa vida, se apenas pregamos a Palavra, e não a ensinamos, “quer seja oportuno, quer não” (II Tm 4. 1-2), seremos como o barro do Mar Morto, aplica-se uma vez, vai-se embora, não se persiste, não é dada continuidade ao tratamento [discipulado] e a Palavra se perde, como algumas sementes da parábola ensinada pelo Senhor Jesus.
Que essas figuras: a luz, o mar e o barro sirvam de norte para a nossa ação cristã de, em obediência ao Senhor Jesus (Hb 5. 9), compartilharmos, sempre, com aqueles que ainda não receberam a Cristo no coração, como seu único e suficiente Salvador e Senhor.
Há algo diferente, em relação às águas marítimas de outras partes do mundo, com essa água daqui à qual chamam “Mar Morto”, cerca de 400 metros abaixo do nível do mar.
À primeira vista parece ser um mar normal, grande extensão, águas verdes, áreas de risco para natação, outras livres por não existirem perigos; enfim, em quase nada difere dos demais mares da região, Mar da Galileia, Mar Vermelho, Mar Mediterrâneo, nem dos oceanos em todo o mundo.
O Rio Jordão desagua no Mar Morto, isso depois de correr grande extensão; suas nascentes são magníficas. Surgem, aparentemente, do nada, ficam fortes e volumosas, caídas de entre-pedras, no seu leito natural, e correm grandes distâncias; em alguns pontos são lentas e pequenas em termos de volume.
Quanto ao Mar Morto há provas científicas a respeito de suas propriedades e, muito mais, sobre as suas aplicações, tanto da água quanto do seu barro, este de cor preta: ações medicinais benéficas à pele, e a algumas doenças dos idosos, como artrite e artrose.
Face à sua característica altamente salina e densa nada cresce em volta, daí a falta de animais marinhos; outra característica é que as pessoas não precisam ser exímias nadadoras, basta sentar, levemente, e logo estão com o corpo todo na posição horizontal, boiando.
Também, seus visitantes apanham boas porções de seu barro escuro, bem preto, e espalham pelo corpo, com vistas à ação medicinal desse barro diferente dos demais, como se fosse lodo.
Os rios, no mundo todo, correm grandes extensões recebendo dos seus afluentes e do próprio solo, seu leito natural, várias espécies de outras águas e, também, de matérias como terra, galhos, folhas, flores, peixes; por isso vão se alimentando, durante a corrida, permanecendo vivos até desaguarem em algum mar; é lindo o encontro dos rios com os mares; indescritível!
Lindo também foi, abrindo um parêntese conforme de costume, o encontro do dia com a noite, e depois o reverso. Viajávamos de São Paulo para Roma, cujo fuso horário é de 5 horas adiantadas; saímos, sob o império da luz, em direção ao escuro da noite, que já era na Europa; de repente o espaço celestial muda de tonalidade, escurece e, mais a frente, quando nossa origem (SP) recebeu a noite, Roma já amanhecia, e adentramos, novamente, na luz. A emoção é inenarrável!
Que lições, que aprendizagem natural (sem que alguém nada nos explique): as águas dos rios, dos mares são vivas, pois vão sendo alimentadas, durante o seu percurso, e compartilham isso, doam, em seu caminho, uma parte de si para outras águas, para os rios, mares, oceanos.
O Mar Morto retém, não divide o que recebeu, não compartilha com seus similares, não desagua em lugar algum; passa por outro fenômeno, logo à frente, a evaporação.
É como se o nosso egoísmo, aquele ato de nada compartilhar, fosse a arma letal que nos atinge o próprio coração e o torna inerte, não mais com vida.
Há uma oração de Francisco de Assis, que diz: “É dando que se recebe.” Quem não dá, não reparte, não compartilha a Palavra de Deus com o próximo, não é um “não prosélito”, apenas, mas um agente do egoísmo, do reter só para si, e acaba não recebendo o que poderia lhe ser devido [galardão], como na Parábola dos Talentos, na qual os que não foram “retentores” receberam o prêmio do seu esforço, e o que teve medo, não produziu frutos, perdeu tudo, sendo-lhe tirado até o pouco que tinha.
O “ide” do Senhor Jesus é o sinal determinante da vida cristã, da ação do cristão, o dever de ensinar, pregar e testemunhar para que nenhum dos nossos semelhantes se perca.
“Porque não há quem pregue; (...) benditos são os pés dos que anunciam coisas boas”, o plano de salvação de Deus para a humanidade toda (Rm. 10. 14-15).
Não há trevas onde impera a luz, não há trevas onde a luz chega e se expande. Esse é o nosso papel como cristãos, iluminar o mundo com a Palavra que é luz nas trevas, no sentido de eliminá-las.
A Palavra de Deus, principalmente, a Palavra Profética precisa ser conhecida de todos, pois os dias são maus e as trevas imperam; se escondermos a luz debaixo do alqueire de que aproveita sermos luz?
Se apenas testemunhamos com a nossa vida, se apenas pregamos a Palavra, e não a ensinamos, “quer seja oportuno, quer não” (II Tm 4. 1-2), seremos como o barro do Mar Morto, aplica-se uma vez, vai-se embora, não se persiste, não é dada continuidade ao tratamento [discipulado] e a Palavra se perde, como algumas sementes da parábola ensinada pelo Senhor Jesus.
Que essas figuras: a luz, o mar e o barro sirvam de norte para a nossa ação cristã de, em obediência ao Senhor Jesus (Hb 5. 9), compartilharmos, sempre, com aqueles que ainda não receberam a Cristo no coração, como seu único e suficiente Salvador e Senhor.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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