Palavra do leitor
- 12 de janeiro de 2023
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Podem as circunstâncias inibir o agir de Deus?
Não sou "expert" [nem teólogo, nem cientista], mas devo abordar assuntos bíblicos de maneira simples [até simplória] em cumprimento ao IDE, que o Senhor Jesus nos determinou.
Há vários anos, uma pessoa deixou de participar de estudos bíblicos que minha esposa fazia com as vizinha, por não aceitar a concepção de Jesus pelo Espírito Santo.
Explicamos que não foi por conjunção carnal, Maria permaneceu virgem até o parto; a ação de Deus não depende de algo físico; mas não houve jeito.
Temos que compreender que Deus criou o mundo, e tudo o que nele existe, pela palavra: "haja e houve" [Exemplo: haja luz e houve luz]; Ele não dependeu de alguma matéria pré-existente para montar a criação: luz, terra, águas, separação de águas e terras, dia, noite, plantas, árvores etc.
Uma vez tudo criado, Ele fez uso do pó da terra para formar o homem; após criado o homem, achou que esse precisava de uma companheira, mas não recorreu ao pó; adormeceu o homem, tirou-lhe uma costela e fez a mulher.
Como tinha a intenção de que povoassem a terra, não se utilizou do pó, nem das demais costelas para dar-lhes filhos; quando os criou já os dotou de órgãos genitais, sêmens e óvulos que lhes permitiriam a concepção de filhos.
Assim, não foram as circunstâncias que o impediram de realizar os seus soberanos pensamentos; para tudo tinha Ele a vontade e o agir para concretizar o seu plano para o mundo e para, individualmente, cada um de nós.
Há outra situação que não devo omitir; foi quando a cremação de mortos veio para ajudar na destinação dos corpos [matéria] das pessoas falecidas; após analisar a questão, decidi pela cremação, sendo questionado por um grande e dileto amigo: "como fica a ressurreição?"
Com naturalidade, argumentei que da mesma maneira que corpos desfeitos [após a normal decomposição pela terra, por bactérias, enzimas etc.] o mesmo deve se dar em relação a outros cadáveres: cremados, afogados nos oceanos ou rios; queimados em incêndios etc. - ou seja, o agir de Deus será idêntico para todos, quando da ressurreição no último dia, oportunidade em que ser-nos-ão dados novos corpos, gloriosos, incorruptíveis.
Surge, agora, fiquei sabendo há dias, nova modalidade para a decomposição dos corpos com aproveitamento para gerar algo que pode ser reaproveitado – a decomposição, nesse método, dura um mês e leva à formação de matéria orgânica rica em nutrientes – compostagem promete ser uma alternativa sustentável a enterro e cremação.
Ainda não estudei isso a fundo, mas, a princípio, me parece interessante o reaproveitamento como já se dá em outra situação, para a qual me inscrevi, que é a DOAÇÃO de órgãos; deixei de compor a "lista de espera" face a ter adquirido Hipotireoidismo [incompatibilidade].
Da mesma forma, isso [compostagem] não prejudica, a meu ver, a ressurreição como já argumentei acima; resta-nos ouvir os teólogos no sentido de constatar se há algo herético nesse reaproveitamento.
Tenho grande carinho pelo saudoso Rev. Elben M. Lenz César, o que me direcionou a reler, hoje, o seu livro Os mortos do mar, uma obra prima, da qual transcrevo alguns trechos:
"A ressurreição escatológica não necessita de restos mortais para acontecer; nem sequer de um fio de cabelo. ‘Para ressuscitar o corpo humano, Deus recolherá célula por célula, que foram destruídas com a morte física e espalhadas, em dispersão, na terra e nas águas’, ensina Onézio Figueiredo".
Comentando sobre os mortos do mar, diz ele: "Não deixaram resto algum, nem sequer o pó que sobra do esqueleto ou a cinza que sobra da cremação. Sem estes restos mortais, a ressurreição é tão possível quanto a de um morto que acaba de atravessar a fronteira entre a vida e a morte, cujo corpo ainda não está enrijecido nem assumiu a cor cadavérica."
"Logo depois da morte vem a inexistência e pronto, tanto para os mortos da terra como para os mortos do mar."
"São tantos os mortos do mar que o Apocalipse achou por bem fazer uma referência especial a eles: ‘O mar devolveu os mortos que nele se encontravam’ (Apocalipse 20. 13 CNBB)."
Finalmente, creio que o que deve nos [pré]ocupar, na tomada de decisões, quanto ao momento após a morte, é "onde vamos passar a vida eterna", na presença de Deus ou do seu inimigo?
Se queremos conquistar o Reino dos Céus, devemos assumir em vida, por decisão pessoal, a condição de filhos de Deus; a Bíblia ensina o único caminho para tal; isto sim deve ocupar a nossa mente.
Disse o Senhor Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).
"Mas, a todos quantos o receberam [ao Senhor Jesus], deu-lhes o poder de SEREM FEITOS filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome" (João 1.12).
"Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (João 3. 18), Palavra do Senhor Jesus que "Se tornou o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5.9).
Reflita!
Há vários anos, uma pessoa deixou de participar de estudos bíblicos que minha esposa fazia com as vizinha, por não aceitar a concepção de Jesus pelo Espírito Santo.
Explicamos que não foi por conjunção carnal, Maria permaneceu virgem até o parto; a ação de Deus não depende de algo físico; mas não houve jeito.
Temos que compreender que Deus criou o mundo, e tudo o que nele existe, pela palavra: "haja e houve" [Exemplo: haja luz e houve luz]; Ele não dependeu de alguma matéria pré-existente para montar a criação: luz, terra, águas, separação de águas e terras, dia, noite, plantas, árvores etc.
Uma vez tudo criado, Ele fez uso do pó da terra para formar o homem; após criado o homem, achou que esse precisava de uma companheira, mas não recorreu ao pó; adormeceu o homem, tirou-lhe uma costela e fez a mulher.
Como tinha a intenção de que povoassem a terra, não se utilizou do pó, nem das demais costelas para dar-lhes filhos; quando os criou já os dotou de órgãos genitais, sêmens e óvulos que lhes permitiriam a concepção de filhos.
Assim, não foram as circunstâncias que o impediram de realizar os seus soberanos pensamentos; para tudo tinha Ele a vontade e o agir para concretizar o seu plano para o mundo e para, individualmente, cada um de nós.
Há outra situação que não devo omitir; foi quando a cremação de mortos veio para ajudar na destinação dos corpos [matéria] das pessoas falecidas; após analisar a questão, decidi pela cremação, sendo questionado por um grande e dileto amigo: "como fica a ressurreição?"
Com naturalidade, argumentei que da mesma maneira que corpos desfeitos [após a normal decomposição pela terra, por bactérias, enzimas etc.] o mesmo deve se dar em relação a outros cadáveres: cremados, afogados nos oceanos ou rios; queimados em incêndios etc. - ou seja, o agir de Deus será idêntico para todos, quando da ressurreição no último dia, oportunidade em que ser-nos-ão dados novos corpos, gloriosos, incorruptíveis.
Surge, agora, fiquei sabendo há dias, nova modalidade para a decomposição dos corpos com aproveitamento para gerar algo que pode ser reaproveitado – a decomposição, nesse método, dura um mês e leva à formação de matéria orgânica rica em nutrientes – compostagem promete ser uma alternativa sustentável a enterro e cremação.
Ainda não estudei isso a fundo, mas, a princípio, me parece interessante o reaproveitamento como já se dá em outra situação, para a qual me inscrevi, que é a DOAÇÃO de órgãos; deixei de compor a "lista de espera" face a ter adquirido Hipotireoidismo [incompatibilidade].
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Tenho grande carinho pelo saudoso Rev. Elben M. Lenz César, o que me direcionou a reler, hoje, o seu livro Os mortos do mar, uma obra prima, da qual transcrevo alguns trechos:
"A ressurreição escatológica não necessita de restos mortais para acontecer; nem sequer de um fio de cabelo. ‘Para ressuscitar o corpo humano, Deus recolherá célula por célula, que foram destruídas com a morte física e espalhadas, em dispersão, na terra e nas águas’, ensina Onézio Figueiredo".
Comentando sobre os mortos do mar, diz ele: "Não deixaram resto algum, nem sequer o pó que sobra do esqueleto ou a cinza que sobra da cremação. Sem estes restos mortais, a ressurreição é tão possível quanto a de um morto que acaba de atravessar a fronteira entre a vida e a morte, cujo corpo ainda não está enrijecido nem assumiu a cor cadavérica."
"Logo depois da morte vem a inexistência e pronto, tanto para os mortos da terra como para os mortos do mar."
"São tantos os mortos do mar que o Apocalipse achou por bem fazer uma referência especial a eles: ‘O mar devolveu os mortos que nele se encontravam’ (Apocalipse 20. 13 CNBB)."
Finalmente, creio que o que deve nos [pré]ocupar, na tomada de decisões, quanto ao momento após a morte, é "onde vamos passar a vida eterna", na presença de Deus ou do seu inimigo?
Se queremos conquistar o Reino dos Céus, devemos assumir em vida, por decisão pessoal, a condição de filhos de Deus; a Bíblia ensina o único caminho para tal; isto sim deve ocupar a nossa mente.
Disse o Senhor Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).
"Mas, a todos quantos o receberam [ao Senhor Jesus], deu-lhes o poder de SEREM FEITOS filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome" (João 1.12).
"Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (João 3. 18), Palavra do Senhor Jesus que "Se tornou o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5.9).
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