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Palavra do leitor

Podem as circunstâncias inibir o agir de Deus?

Não sou "expert" [nem teólogo, nem cientista], mas devo abordar assuntos bíblicos de maneira simples [até simplória] em cumprimento ao IDE, que o Senhor Jesus nos determinou.

Há vários anos, uma pessoa deixou de participar de estudos bíblicos que minha esposa fazia com as vizinha, por não aceitar a concepção de Jesus pelo Espírito Santo.
Explicamos que não foi por conjunção carnal, Maria permaneceu virgem até o parto; a ação de Deus não depende de algo físico; mas não houve jeito.

Temos que compreender que Deus criou o mundo, e tudo o que nele existe, pela palavra: "haja e houve" [Exemplo: haja luz e houve luz]; Ele não dependeu de alguma matéria pré-existente para montar a criação: luz, terra, águas, separação de águas e terras, dia, noite, plantas, árvores etc.

Uma vez tudo criado, Ele fez uso do pó da terra para formar o homem; após criado o homem, achou que esse precisava de uma companheira, mas não recorreu ao pó; adormeceu o homem, tirou-lhe uma costela e fez a mulher.

Como tinha a intenção de que povoassem a terra, não se utilizou do pó, nem das demais costelas para dar-lhes filhos; quando os criou já os dotou de órgãos genitais, sêmens e óvulos que lhes permitiriam a concepção de filhos.

Assim, não foram as circunstâncias que o impediram de realizar os seus soberanos pensamentos; para tudo tinha Ele a vontade e o agir para concretizar o seu plano para o mundo e para, individualmente, cada um de nós.

Há outra situação que não devo omitir; foi quando a cremação de mortos veio para ajudar na destinação dos corpos [matéria] das pessoas falecidas; após analisar a questão, decidi pela cremação, sendo questionado por um grande e dileto amigo: "como fica a ressurreição?"

Com naturalidade, argumentei que da mesma maneira que corpos desfeitos [após a normal decomposição pela terra, por bactérias, enzimas etc.] o mesmo deve se dar em relação a outros cadáveres: cremados, afogados nos oceanos ou rios; queimados em incêndios etc. - ou seja, o agir de Deus será idêntico para todos, quando da ressurreição no último dia, oportunidade em que ser-nos-ão dados novos corpos, gloriosos, incorruptíveis.

Surge, agora, fiquei sabendo há dias, nova modalidade para a decomposição dos corpos com aproveitamento para gerar algo que pode ser reaproveitado – a decomposição, nesse método, dura um mês e leva à formação de matéria orgânica rica em nutrientes – compostagem promete ser uma alternativa sustentável a enterro e cremação.

Ainda não estudei isso a fundo, mas, a princípio, me parece interessante o reaproveitamento como já se dá em outra situação, para a qual me inscrevi, que é a DOAÇÃO de órgãos; deixei de compor a "lista de espera" face a ter adquirido Hipotireoidismo [incompatibilidade].

Da mesma forma, isso [compostagem] não prejudica, a meu ver, a ressurreição como já argumentei acima; resta-nos ouvir os teólogos no sentido de constatar se há algo herético nesse reaproveitamento.

Tenho grande carinho pelo saudoso Rev. Elben M. Lenz César, o que me direcionou a reler, hoje, o seu livro Os mortos do mar, uma obra prima, da qual transcrevo alguns trechos:

"A ressurreição escatológica não necessita de restos mortais para acontecer; nem sequer de um fio de cabelo. ‘Para ressuscitar o corpo humano, Deus recolherá célula por célula, que foram destruídas com a morte física e espalhadas, em dispersão, na terra e nas águas’, ensina Onézio Figueiredo".

Comentando sobre os mortos do mar, diz ele: "Não deixaram resto algum, nem sequer o pó que sobra do esqueleto ou a cinza que sobra da cremação. Sem estes restos mortais, a ressurreição é tão possível quanto a de um morto que acaba de atravessar a fronteira entre a vida e a morte, cujo corpo ainda não está enrijecido nem assumiu a cor cadavérica."

"Logo depois da morte vem a inexistência e pronto, tanto para os mortos da terra como para os mortos do mar."

"São tantos os mortos do mar que o Apocalipse achou por bem fazer uma referência especial a eles: ‘O mar devolveu os mortos que nele se encontravam’ (Apocalipse 20. 13 CNBB)."

Finalmente, creio que o que deve nos [pré]ocupar, na tomada de decisões, quanto ao momento após a morte, é "onde vamos passar a vida eterna", na presença de Deus ou do seu inimigo?

Se queremos conquistar o Reino dos Céus, devemos assumir em vida, por decisão pessoal, a condição de filhos de Deus; a Bíblia ensina o único caminho para tal; isto sim deve ocupar a nossa mente.

Disse o Senhor Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).

"Mas, a todos quantos o receberam [ao Senhor Jesus], deu-lhes o poder de SEREM FEITOS filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome" (João 1.12).

"Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (João 3. 18), Palavra do Senhor Jesus que "Se tornou o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5.9).

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São Paulo - SP
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