Palavra do leitor
- 27 de maio de 2016
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Pode Vir Alguma Coisa Boa do Egito? Sua Importância Para o Mundo e Para os Cristãos.
INTRODUÇÃO
A civilização egípcia, a pesar de ser uma civilização contemporânea a civilização mesopotâmica, tinha uma diferença entre as duas civilizações que era a valorização da vida após a morte. Podemos observar já de imediato que o Egito se destacou pela organização de um forte Estado que comandou milhares de pessoas de forma organizada e eficiente. Tomando como referência as várias descobertas empreendidas no campo da Astronomia, Matemática, Arquitetura e Medicina, vemos que os egípcios não constituíram simplesmente um tipo de civilização antiga, mais um povo no mínimo misterioso e curioso, levando em consideração principalmente os mínimos recursos tecnológicos da época. “Imagine se eles já tivessem o uso da internet, os livros, Google, facebook e whatsApp para trocar e adquirir informação”.
ORGANIZAÇÃO EGÍPCIA
Primeiramente, essa civilização assim como em todos os tempos, até mesmo nos tempos atuais, teve em sua base de crescimento a água, e com certeza naquela época já devia ter alguma cultura de preservação e valorização para evitar o desperdício, coisa que até hoje a cultura acidental ainda não conseguiu aprender. Portanto, dependeu em muito de uma infra estrutura hídrica para abastecer a agricultura e toda a população. E buscando conhecimentos do sistema de cheia, estudando o rio Nilo, que era o rio que abastecia toda aquela região, organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um grande número de pessoas.
Além do domínio de conhecimentos dos fatores de ordem natural, devemos salientar que a presença de um Estado centralizado, comandado pela figura do Faraó, teve relevante importância na organização de um grande número de trabalhadores subordinados ao governo. Funcionários eram utilizados na demarcação de terras e cada camponês era obrigado a reservar parte da produção para o Estado. Formado a partir de diversos povos, os hamíticos foram os primeiros a habitar a região. A eles se juntaram os semitas e os núbios. Inicialmente divididos em nomos, pequenas unidades políticas governadas por nomarcas, o Egito viu a formação de dois reinos: o Alto e o Baixo Egito, formação que se deu principalmente, pela prática da agricultura que possibilitou o desenvolvimento de cidades.
OS FARAÓS E A VIDA PÓS-MORTE
Por volta de 3200 a. C, o faraó Menés, unifica a região, dando início à era dos grandes faraós. A unificação fez começar o Antigo Império. O Antigo Império foi marcado pelo desenvolvimento de grandes obras agrícolas e arquitetônicas como as pirâmides de Gizé, consideradas uma das sete maravilhas do mundo antigo. Lutas entre monarcas culminaram no fim do Império Antigo, dando início ao Médio Império. Este, conseguiu impor Tebas como sendo a capital. Foi um período próspero marcado por expansões e relações comerciais. Grande interrupção foi dada com a conquista do Egito pelos hicsos, que permaneceram mais de um século na região. Contanto, a união dos egípcios para expulsá-los resultou no Novo Império.
A preocupação com a vida pós-morte, fez surgir a figura do embalsamador, responsável por mumificar corpos. No topo da organização social estava o faraó, filho de Amon-Rá e a encarnação de Horus, responsável por comandar o império de forma teocrática. Singular, a civilização egípcia foi uma das poucas a equiparar o lugar da mulher ao do homem.
Para eles, a vida se estendia para além da morte. Para isso, contudo, a alma deveria encontrar o corpo no túmulo, para sua consequente morada eterna. Era preciso conservar o corpo e para isso, havia a técnica da mumificação. Eram retiradas as vísceras, quando então o corpo era imerso em uma solução de carbonato de sódio e em soluções aromáticas. Depois, o corpo era enrolado em panos e só então guardado em seu túmulo. Dentro do sarcófago eram postos joias, frutas, óleos.
CONCLUSÃO
Portanto, suas contribuições na área de ciência, da arte, da arquitetura, do senso de justiça foram imensas. Tenho minhas restrições, somente com relação ao legado da religião propriamente dita, porque apesar de eles serem os primeiros povos a desenvolverem a doutrina da imortalidade da alma, também cultuavam muitos deuses pagãos, o que já era até de se esperar, tendo em vista a falta de conhecimento do verdadeiro evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, como temos hoje. Mas acho muito importante eles terem sidos os primeiros a pregarem um monoteísmo universal, a providência divina, o perdão dos pecados, as recompensas e punições após a morte, pois, isso sim faz parte de nossa religiosidade moderna. E particularmente, considero essas ultimas observações como as maiores para o nosso cristianismo atual, tendo em vista que sempre que alguém se refere ao Egito, sempre vem a mente pensamentos pejorativos. E espero ter contribuído através deste artigo para uma possível desmistificação de pensamentos.
A civilização egípcia, a pesar de ser uma civilização contemporânea a civilização mesopotâmica, tinha uma diferença entre as duas civilizações que era a valorização da vida após a morte. Podemos observar já de imediato que o Egito se destacou pela organização de um forte Estado que comandou milhares de pessoas de forma organizada e eficiente. Tomando como referência as várias descobertas empreendidas no campo da Astronomia, Matemática, Arquitetura e Medicina, vemos que os egípcios não constituíram simplesmente um tipo de civilização antiga, mais um povo no mínimo misterioso e curioso, levando em consideração principalmente os mínimos recursos tecnológicos da época. “Imagine se eles já tivessem o uso da internet, os livros, Google, facebook e whatsApp para trocar e adquirir informação”.
ORGANIZAÇÃO EGÍPCIA
Primeiramente, essa civilização assim como em todos os tempos, até mesmo nos tempos atuais, teve em sua base de crescimento a água, e com certeza naquela época já devia ter alguma cultura de preservação e valorização para evitar o desperdício, coisa que até hoje a cultura acidental ainda não conseguiu aprender. Portanto, dependeu em muito de uma infra estrutura hídrica para abastecer a agricultura e toda a população. E buscando conhecimentos do sistema de cheia, estudando o rio Nilo, que era o rio que abastecia toda aquela região, organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um grande número de pessoas.
Além do domínio de conhecimentos dos fatores de ordem natural, devemos salientar que a presença de um Estado centralizado, comandado pela figura do Faraó, teve relevante importância na organização de um grande número de trabalhadores subordinados ao governo. Funcionários eram utilizados na demarcação de terras e cada camponês era obrigado a reservar parte da produção para o Estado. Formado a partir de diversos povos, os hamíticos foram os primeiros a habitar a região. A eles se juntaram os semitas e os núbios. Inicialmente divididos em nomos, pequenas unidades políticas governadas por nomarcas, o Egito viu a formação de dois reinos: o Alto e o Baixo Egito, formação que se deu principalmente, pela prática da agricultura que possibilitou o desenvolvimento de cidades.
OS FARAÓS E A VIDA PÓS-MORTE
Por volta de 3200 a. C, o faraó Menés, unifica a região, dando início à era dos grandes faraós. A unificação fez começar o Antigo Império. O Antigo Império foi marcado pelo desenvolvimento de grandes obras agrícolas e arquitetônicas como as pirâmides de Gizé, consideradas uma das sete maravilhas do mundo antigo. Lutas entre monarcas culminaram no fim do Império Antigo, dando início ao Médio Império. Este, conseguiu impor Tebas como sendo a capital. Foi um período próspero marcado por expansões e relações comerciais. Grande interrupção foi dada com a conquista do Egito pelos hicsos, que permaneceram mais de um século na região. Contanto, a união dos egípcios para expulsá-los resultou no Novo Império.
A preocupação com a vida pós-morte, fez surgir a figura do embalsamador, responsável por mumificar corpos. No topo da organização social estava o faraó, filho de Amon-Rá e a encarnação de Horus, responsável por comandar o império de forma teocrática. Singular, a civilização egípcia foi uma das poucas a equiparar o lugar da mulher ao do homem.
Para eles, a vida se estendia para além da morte. Para isso, contudo, a alma deveria encontrar o corpo no túmulo, para sua consequente morada eterna. Era preciso conservar o corpo e para isso, havia a técnica da mumificação. Eram retiradas as vísceras, quando então o corpo era imerso em uma solução de carbonato de sódio e em soluções aromáticas. Depois, o corpo era enrolado em panos e só então guardado em seu túmulo. Dentro do sarcófago eram postos joias, frutas, óleos.
CONCLUSÃO
Portanto, suas contribuições na área de ciência, da arte, da arquitetura, do senso de justiça foram imensas. Tenho minhas restrições, somente com relação ao legado da religião propriamente dita, porque apesar de eles serem os primeiros povos a desenvolverem a doutrina da imortalidade da alma, também cultuavam muitos deuses pagãos, o que já era até de se esperar, tendo em vista a falta de conhecimento do verdadeiro evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, como temos hoje. Mas acho muito importante eles terem sidos os primeiros a pregarem um monoteísmo universal, a providência divina, o perdão dos pecados, as recompensas e punições após a morte, pois, isso sim faz parte de nossa religiosidade moderna. E particularmente, considero essas ultimas observações como as maiores para o nosso cristianismo atual, tendo em vista que sempre que alguém se refere ao Egito, sempre vem a mente pensamentos pejorativos. E espero ter contribuído através deste artigo para uma possível desmistificação de pensamentos.
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