Palavra do leitor
- 05 de fevereiro de 2007
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Plutão virou anão
A notícia de que Plutão perdeu o status de planeta maior (e passou a ser chamado de anão) deixou a humanidade perplexa. Independente das razões que motivaram a comunidade científica a impetrar esta sentença ao planeta, devemos tirar como lição que os títulos obtidos de homens são passíveis de falhas e injustiças. Ainda bem que plutão não tem sentimentos. Do contrário, entraria numa séria crise existencial por ter sido expulso do seleto grupo dos planetas “bem desenvolvidos” que fazem parte do nosso sistema solar. E se pudesse fazer algo, tiraria o “corpinho” de campo e migraria para uma outra via-láctea, para ver se conseguiria pegar carona em algum outro sistema menor. Talvez, por lá, ele pudesse desfilar na passarela, por mais algum tempo, sem amargar a condição de nanico.
Com esse rebaixamento, os livros de ciência podem ser alterados. Com isso, o número de planetas no Sistema Solar volta a ser oito. Aquele que há sete décadas ficou conhecido como o nono e mais distante planeta em órbita do Sol passa a ser simplesmente um “planeta anão”.
Fico a pensar nos astros do cinema, do teatro e da televisão, brilham por apenas um tempo, mas depois caem no ostracismo, vivendo das glórias guardadas dos tempos em que gravitavam pelos palcos e estúdios das grandes companhias do entretenimento.
Como ser humano, sepultei qualquer tentativa em ser astro. Se esse rebaixamento aconteceu com plutão, o que dizer sobre o que poderia acontecer comigo. Depois da experiência amarga de Plutão, não quero correr o risco de experimentar a mesma desilusão. Ao escrever estas palavras, lembrei-me de uma declaração feita pelo profeta João Batista: “importa que ele (Jesus) cresça, e que eu diminua”.
Com esse rebaixamento, os livros de ciência podem ser alterados. Com isso, o número de planetas no Sistema Solar volta a ser oito. Aquele que há sete décadas ficou conhecido como o nono e mais distante planeta em órbita do Sol passa a ser simplesmente um “planeta anão”.
Fico a pensar nos astros do cinema, do teatro e da televisão, brilham por apenas um tempo, mas depois caem no ostracismo, vivendo das glórias guardadas dos tempos em que gravitavam pelos palcos e estúdios das grandes companhias do entretenimento.
Como ser humano, sepultei qualquer tentativa em ser astro. Se esse rebaixamento aconteceu com plutão, o que dizer sobre o que poderia acontecer comigo. Depois da experiência amarga de Plutão, não quero correr o risco de experimentar a mesma desilusão. Ao escrever estas palavras, lembrei-me de uma declaração feita pelo profeta João Batista: “importa que ele (Jesus) cresça, e que eu diminua”.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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