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Palavra do leitor

PL 123 – Até que enfim um deputado macho nesse Brasíl

Quando li a notícia de que um deputado do Tersol (um pequeno partido do sul do país) levantou a bandeira em defesa dos pastores e igrejas evangélicas, parei para ler e entender do que se tratava. Vejam o projeto "inovador" do deputando- que "por um acaso" é pastor. Primeiro explicou o porquê PL 123. Disse que tem haver com o Salmo 23 mais fácil de fixar no senso coletivo. Depois, sobre a Lei propriamente dita, diz que garantirá aos pastores e igrejas (apenas as evangélicas) alguns benefícios. Essa Lei promete esquentar os ânimos da oposição, já que durante sua primeira tentativa de expor aos nobres deputados sua vanguarda legislação, foi duramente vaiado o que tornou impossível mantê-lo com a palavra. O presidente da Câmara dos deputados orientou o pastor, perdão, o deputado, tentar uma próxima ocasião e exigiu da Casa uma postura mais amistosa. Persistente conseguiu uma nova oportunidade, agora com tempo de sobra e tendo o apoio (apenas do direito de se expressar) do presidente da Câmara. Pontuou suas intenções legais aos colegas de trabalho com esforço suado na tentativa de arrebanhar a aprovação da maioria. Vamos aos pontos nervosos do Projeto do exclusivismo pastoral PL 123.

PRIMEIRO: é proibido falar mal de pastores, sob pena de reclusão de dois anos em caso de flagrante.
SEGUNDO: quem se atrever a fazer piada discriminatória dos crentes, caso se comprove, pena social. Durante seis meses deverão doar sestas básicas a igreja comprovadamente afetada.
TERCEIRO: qualquer meio de comunicação que insinuar chacotas ou caricaturas dos líderes evangélicos, responderão perante a justiça sob pena de indenização para aquele que provar “a quem” corresponde tal ataque moral.

Bom, depois de quarenta minutos de pronunciamento, o nobre pastor-deputado já pode sentir na pele a revolta por parte dos demais colegas que se sentiram ofendidos com tamanha pretensão do ex-colega (o modo que passou a ser tratado). A “nova lei” vai dar pano pra manga, pois mal o pastor-deputado desceu da tribuna o assunto já dominava as redes sociais com todo tipo de ácidas piadas possíveis e imagináveis. Revolta por parte dos padres que se sentiram excluídos. Revolta no Candomblé. Revolta geral.

É claro que isso tudo é uma piada mal contada. Tersol não existe, nem o tal deputado, quem seria capaz de requerer a aprovação de uma lei tão imbecil.
São Paulo - SP
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