Palavra do leitor
- 19 de julho de 2020
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Pior que o fato é a versão, mas nada ficará encoberto!
Desde criança, bem cedo, eu detestava as mentirinhas da turma, da garotada; por isso, os mais velhos [pais e professores] vinham tirar a dúvida comigo; no Grupo Escolar, então, era um horror para a diretora apurar quem começou a briga no pátio, na hora do recreio; e, na sala de aula, quem jogou bolinha de papel no outro.
Diz o povo que o pior não é a mentira em si, mas as posteriores inverdades para justificar a primeira, e a pessoa fica cada vez mais comprometida; um amigo, colega de serviço em Juiz de Fora, dizia: "é melhor ficar vermelho uma vez do que amarelar a vida toda" (sic).
Havia, na mocidade da igreja, uma brincadeira, em uma roda, de um dizer uma estorinha no ouvido do segundo, este no ouvido do terceiro e assim sucessivamente até que o último, então, teria que contar, em voz alta, para os outros; o fato chegava totalmente distorcido, embora bem divertido; é aquele ditado que "quem conta um conto sempre acrescenta um ponto." [Às vezes tira um ponto].
Sempre lembro as palavras do Senhor Jesus: "Seja, porém, a tua palavra: sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno" (Mateus 5.37).
E ainda: "Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido" (Lucas 12.2).
Por isto que, nós cristãos, lucramos, pois além da educação familiar e da escolar temos a educação bíblica, que é mais severa com a mentira e nos faz diferentes no mundo; temos que zelar pela verdade como um testemunho fiel do Senhor Jesus e da Palavra de Deus.
Na igreja, tínhamos um amigo que estudava no internato do Instituto Metodista Granbery, era aspirante ao Ministério Pastoral; ele, além de muito rápido para qualquer atividade, era um exímio nadador e um excelente jogador de futebol; tinha o apelido de "Expressinho"; convidei os colegas de trabalho para uma partida de futebol contra o time da igreja, mas não aceitaram, sabiam que "levariam um baile!"
Em um acampamento, em Brasília, ele almoçou e pulou na piscina logo em seguida; teve câimbras e gritou por socorro, mas os amigos, que lá estavam, sabiam que ele era, também, dado a muitas "brincadeiras", por isso ficaram a dar risadas na beira da piscina até que ele sucumbiu afogado!
Por essa, e por outras, o melhor é sempre a verdade mesmo que ela seja em nosso prejuízo.
Há quase 20 anos houve um episódio desagradável comigo; sabia eu que uma hora teria que dar satisfações a alguém e eu pensava, com os meus botões, cinco versões, sendo que as quatro primeiras, plenamente aceitáveis, eram meias verdades, portanto mentiras.
Optei pela quinta, única naquele rol, que era cem por cento verdadeira, mas poderia me ser prejudicial; na hora de ter que me explicar escolhi a quinta e, pela graça de Deus, fui totalmente compreendido e aceito.
Glória a Deus! Por isso sempre menciono o versículo a seguir:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (I Coríntios 10.31) e acrescento o comentário: "ao pensar em fazer ou falar alguma coisa devemos nos perguntar se isso glorifica a Deus; sendo a resposta negativa é melhor não ir em frente."
Assevero que a pior coisa na vida de um cristão é manchar o nome do nosso Deus seja com mentira, seja com qualquer outra falta [pecado] que é cometida; estamos sendo sempre observados, uns para seguirem nossos exemplos, outros para apontar o dedo e dizer "e diz que é cristão!"
Temos, na condição de cristãos, que manter a retidão, o bom procedimento, a fidelidade à família, à Igreja, à Sociedade e, principalmente, a Deus e à sua Palavra para não sucumbirmos nas malignas águas da mentira, da injustiça, do desamor, enfim do pecado, que entristece o coração de Deus, pois "é como se fosse" uma nova crucificação do Senhor Jesus (Hebreus 6. 4-6); comentei isto em artigo anterior [Melhor seria não tivesse havido a conversão].
"E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda a malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave" (Efésios 4. 30-32 a 5. 2).
Pense nisto!
Diz o povo que o pior não é a mentira em si, mas as posteriores inverdades para justificar a primeira, e a pessoa fica cada vez mais comprometida; um amigo, colega de serviço em Juiz de Fora, dizia: "é melhor ficar vermelho uma vez do que amarelar a vida toda" (sic).
Havia, na mocidade da igreja, uma brincadeira, em uma roda, de um dizer uma estorinha no ouvido do segundo, este no ouvido do terceiro e assim sucessivamente até que o último, então, teria que contar, em voz alta, para os outros; o fato chegava totalmente distorcido, embora bem divertido; é aquele ditado que "quem conta um conto sempre acrescenta um ponto." [Às vezes tira um ponto].
Sempre lembro as palavras do Senhor Jesus: "Seja, porém, a tua palavra: sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno" (Mateus 5.37).
E ainda: "Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido" (Lucas 12.2).
Por isto que, nós cristãos, lucramos, pois além da educação familiar e da escolar temos a educação bíblica, que é mais severa com a mentira e nos faz diferentes no mundo; temos que zelar pela verdade como um testemunho fiel do Senhor Jesus e da Palavra de Deus.
Na igreja, tínhamos um amigo que estudava no internato do Instituto Metodista Granbery, era aspirante ao Ministério Pastoral; ele, além de muito rápido para qualquer atividade, era um exímio nadador e um excelente jogador de futebol; tinha o apelido de "Expressinho"; convidei os colegas de trabalho para uma partida de futebol contra o time da igreja, mas não aceitaram, sabiam que "levariam um baile!"
Em um acampamento, em Brasília, ele almoçou e pulou na piscina logo em seguida; teve câimbras e gritou por socorro, mas os amigos, que lá estavam, sabiam que ele era, também, dado a muitas "brincadeiras", por isso ficaram a dar risadas na beira da piscina até que ele sucumbiu afogado!
Por essa, e por outras, o melhor é sempre a verdade mesmo que ela seja em nosso prejuízo.
Há quase 20 anos houve um episódio desagradável comigo; sabia eu que uma hora teria que dar satisfações a alguém e eu pensava, com os meus botões, cinco versões, sendo que as quatro primeiras, plenamente aceitáveis, eram meias verdades, portanto mentiras.
Optei pela quinta, única naquele rol, que era cem por cento verdadeira, mas poderia me ser prejudicial; na hora de ter que me explicar escolhi a quinta e, pela graça de Deus, fui totalmente compreendido e aceito.
Glória a Deus! Por isso sempre menciono o versículo a seguir:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (I Coríntios 10.31) e acrescento o comentário: "ao pensar em fazer ou falar alguma coisa devemos nos perguntar se isso glorifica a Deus; sendo a resposta negativa é melhor não ir em frente."
Assevero que a pior coisa na vida de um cristão é manchar o nome do nosso Deus seja com mentira, seja com qualquer outra falta [pecado] que é cometida; estamos sendo sempre observados, uns para seguirem nossos exemplos, outros para apontar o dedo e dizer "e diz que é cristão!"
Temos, na condição de cristãos, que manter a retidão, o bom procedimento, a fidelidade à família, à Igreja, à Sociedade e, principalmente, a Deus e à sua Palavra para não sucumbirmos nas malignas águas da mentira, da injustiça, do desamor, enfim do pecado, que entristece o coração de Deus, pois "é como se fosse" uma nova crucificação do Senhor Jesus (Hebreus 6. 4-6); comentei isto em artigo anterior [Melhor seria não tivesse havido a conversão].
"E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda a malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave" (Efésios 4. 30-32 a 5. 2).
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