Palavra do leitor
- 22 de março de 2011
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Pílulas para a ansiedade
"A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra."
Provérbios 12:25
Esses dias assistindo a um filme, um trecho de um texto que a protagonista escreveu me chamou a atenção. Nele dizia que "E" e "SE" são duas palavras tão inofensivas quanto cada palavra pode ser, porém quando colocadas lado a lado podem nos perseguir para a eternidade.
E se...
Não há nada que traga mais ansiedade ao coração do que a dúvida. "E se Deus não ouvir a minha oração."
Nas últimas semanas andei em queda de braço com a ansiedade. Foram noites em claro, a testa enrugara olhadas furtivas para o telefone que não toca e falta de paz. Em um momento estava em paz com Deus, no outro não conseguia sequer dobrar meus joelhos para orar. E o coração? Meu Deus, como doía e pesava o coração.
Abri minha Bíblia e dei de cara com o versículo: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5:7”
No meio do meu horário de almoço, descobri que não estava lançando sobre Deus a minha ansiedade, mas queria que Ele cuidasse de mim de qualquer maneira. Estava orando. Todo tempo estava orando. Entre uma tarefa e outra, lá ia meu pensamento para a necessidade de ter minha prece respondida. Mas continuava carregando a ansiedade presa no peito. Não lancei sobre Deus o que me perturbava, apenas mostrava para Ele o que era e pegava de volta.
Quando o versículo praticamente me estapeou eu parei. Até aquele momento estava orando e me agitando, mas meu coração não estava indo para o altar junto com minha oração. Não há como Deus responder nossa oração se o coração não estiver nela. É preciso ferver o coração até derretê-lo, de modo que ele possa ser derramado aos pés de Deus. É como o preparo de uma calda de chocolate. É preciso ferver todo o chocolate, derreter até o mínimo pedacinho para que a cobertura fique perfeita.
Foi exatamente isso que fui fazer, me derreter. Passei longos 40 minutos me derretendo e me derramando. Não deixei de dizer nenhuma vírgula do que me angustiava e quando terminei parecia que havia jogado fora duas toneladas de angustias e sofrimentos.
Porém, ansiedade é algo que nos ataca constantemente, então constantemente tenho que me derramar diante de Deus.
Quando o coração pesa, o telefone não toca ou minha cabeça começa ficar recheadas de “E se...” eu procuro um cantinho e começo a debulhar trigo e palha diante do Senhor.
É um exercício diário. Minha oração ainda não foi respondida, não como eu gostaria. Tudo que ouvi do Senhor foi para me manter quietinha e em silêncio, outra coisa muito difícil de fazer. Mas canto o hino “Em fervente oração” com mais convicção agora. Tudo isso porque descobri que o melhor remédio para a ansiedade sempre esteve ao meu alcance e suas doses diárias podem ser difíceis de engolir no começo, porém, tem proporcionado dias melhores.
Comentários são bem vindos, porém não terão resposta.
Provérbios 12:25
Esses dias assistindo a um filme, um trecho de um texto que a protagonista escreveu me chamou a atenção. Nele dizia que "E" e "SE" são duas palavras tão inofensivas quanto cada palavra pode ser, porém quando colocadas lado a lado podem nos perseguir para a eternidade.
E se...
Não há nada que traga mais ansiedade ao coração do que a dúvida. "E se Deus não ouvir a minha oração."
Nas últimas semanas andei em queda de braço com a ansiedade. Foram noites em claro, a testa enrugara olhadas furtivas para o telefone que não toca e falta de paz. Em um momento estava em paz com Deus, no outro não conseguia sequer dobrar meus joelhos para orar. E o coração? Meu Deus, como doía e pesava o coração.
Abri minha Bíblia e dei de cara com o versículo: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5:7”
No meio do meu horário de almoço, descobri que não estava lançando sobre Deus a minha ansiedade, mas queria que Ele cuidasse de mim de qualquer maneira. Estava orando. Todo tempo estava orando. Entre uma tarefa e outra, lá ia meu pensamento para a necessidade de ter minha prece respondida. Mas continuava carregando a ansiedade presa no peito. Não lancei sobre Deus o que me perturbava, apenas mostrava para Ele o que era e pegava de volta.
Quando o versículo praticamente me estapeou eu parei. Até aquele momento estava orando e me agitando, mas meu coração não estava indo para o altar junto com minha oração. Não há como Deus responder nossa oração se o coração não estiver nela. É preciso ferver o coração até derretê-lo, de modo que ele possa ser derramado aos pés de Deus. É como o preparo de uma calda de chocolate. É preciso ferver todo o chocolate, derreter até o mínimo pedacinho para que a cobertura fique perfeita.
Foi exatamente isso que fui fazer, me derreter. Passei longos 40 minutos me derretendo e me derramando. Não deixei de dizer nenhuma vírgula do que me angustiava e quando terminei parecia que havia jogado fora duas toneladas de angustias e sofrimentos.
Porém, ansiedade é algo que nos ataca constantemente, então constantemente tenho que me derramar diante de Deus.
Quando o coração pesa, o telefone não toca ou minha cabeça começa ficar recheadas de “E se...” eu procuro um cantinho e começo a debulhar trigo e palha diante do Senhor.
É um exercício diário. Minha oração ainda não foi respondida, não como eu gostaria. Tudo que ouvi do Senhor foi para me manter quietinha e em silêncio, outra coisa muito difícil de fazer. Mas canto o hino “Em fervente oração” com mais convicção agora. Tudo isso porque descobri que o melhor remédio para a ansiedade sempre esteve ao meu alcance e suas doses diárias podem ser difíceis de engolir no começo, porém, tem proporcionado dias melhores.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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