- Pesquisa? (+ “trackings”!)

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A pesquisa eleitoral é uma criatura que seus criadores não pretenderam fosse algo absoluto. Ela é mais limitada pelos seus operadores. E, mais um tanto ela pode ficar longe da realidade pelos anunciadores, com manchetes e chamadas, e matérias.


1- Limitação Conceitual: § Para começar, os criadores pretenderam que ela fosse não mais que pesquisa duma porcentagem do universo dos eleitores. Mas, por mais que se procure equilibrá-la com representações de eleitores de regiões, faixas etárias e formações escolares diferentes, bem como de outras diferenças, para auferir algo perto da realidade, é apenas algo aproximado. § Para começar, os operadores, que tem u´a tendência e lado e trabalham para alguém que tem esses também, no início e meio da campanha política podem pretender turbinar u´a candidatura, ou desidratar outra(s), isso levando-os a procurar as representações variegadas num campo que possa dizer o que eles querem. E – como se não bastassem! – eles fazem as margens de erros dançarem segundo sua música!!!... § Para começar, os anunciadores, com suas manchetes para os jornais-diários e para a internet, e suas chamadas para os jornais televisivos, bem assim as próprias matérias, podem tentar seduzir e conduzir o leitor ou ouvinte a engolir o que eles querem alimentar na mente e ânimo do eleitor, leitor e e-leitor.
* * * * * (Adendo-1 – Os criadores têm o “trancking – pesquisa por telefone! – como ultimogênito dessa família? – De quaisquer formas, os operadores não usam esse irmão caçula da pesquisa primogênita, que, sendo outra pesquisa e tendo outra metodologia, não pode ser misturada com a pesquisa!!!).

2- Limitação Emocional: § Para continuar, os criadores sabem que a pesquisa eleitoral é de intenção de votos, e que na intenção não deixa de ter a emoção, por mais racional que seja o eleitor. § Para continuar, os operadores costumam aproveitar um momento emocional. Na atual campanha, eles fizeram isso. Fico, só, com um exemplo do uso de um instante emotivo, que é o que aconteceu logo após a morte do economista, presidenciável Eduardo Henrique Accioly Campos (10/8/1965-13/8/2014): fizeram u´a pesquisa, que, certamente, inflou a candidatura da historiadora, professora, psicopedagoga e ambientalista, Prof.ª Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima (*8/2/1958). § Para continuar, os anunciadores não, apenas, aproveitam do que os operadores da pesquisa descobriram no momento de comoção, como também arrumaram manchetes e chamadas e respectivas matérias que usam e abusam de emoção/emocional/emotividade.
* * * * * (Adendo-2 – Depois, ninguém pode usar o resultado do “tracking”, não, só, por estar proibido, mas-MAIS – o que pode ser pior para as pretensões dos operadores!! – pode estar fornecendo resultado contrário à torcida dos operadores e dos anunciadores!!!).

3- Limitação Temporal: § Para consumar, os criadores, ao criarem essa criatura que é pesquisa – num grupo parcial... de intenção de votos... antes dos votos –, sabiam que ela seria um retrato do momento. § Para consumar, os operadores sabem disso e não explicam quando não querem explicar isso, e usam os números com a limitação de tempo, esquecendo-se de algo ou fazendo de conta, e, outrossim, muitas vezes, não conseguem fazer u´a leitura de movimentos em direções diferentes de suas pesquisas. § Para consumar, os anunciadores costumam até aproveitarem de pesquisa que eles sabem estar ultrapassada.
* * * * * (Adendo-3 – Depois, enfim, não se pode usar o resultado do “tracking”, até por quê, embora mais forte quanto ao fator temporal, pode ter mais limitações noutras áreas).


A pesquisa é científica, e o “tracking” não o é. Todavia, ele pode ajudar a primogênita. O ultimogênito é negativo na representação dos diferentes leitores e diferenças de situações. Ele pode ser pior quanto ao emocional. Mas, no fator temporal, ele ganha. Futuramente, os irmãos trabalharão mais juntos?...


(Tripas/tri-Paz - 529 / artigo 113).

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Opinião do leitor