Palavra do leitor
- 20 de janeiro de 2010
- Visualizações: 4741
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Perdão
"Nunca esqueça que existem quatro coisas na vida que não se recuperam: - A pedra, depois de atirada; - A palavra, depois de proferida; - A oportunidade, depois de perdida; O tempo, depois de passado" (Provérbio tibetano).
"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5. 23-24).
Dizem que o pensamento tibetano acima é um "mantra", e já fizemos referência a uma parte dele há alguns dias num dos artigos anteriores.
Uma parte dele parece que é [considerada] uma "maldição".
Não vamos entrar no mérito do que seja um "mantra", não vamos também descer a detalhes quanto a maldições, embora seja nossa obrigação dar o entendimento cristão sobre essas questões.
Jesus, conforme versículo acima citado, nos orienta como devemos agir quando o próximo tem alguma coisa contra nós, dizendo que "quando levarmos ao altar a nossa oferta [não necessariamente financeira, mas de vida e serviço], e nos lembrarmos que alguém tem alguma coisa contra nós, devemos deixar a oferta, voltar para procurar o ofendido, pedir perdão [com ele nos reconciliarmos], e, então, retornando, fazermos a nossa oferta".
Então, no meio cristão [no campo de outras "religiões", não sabemos] Jesus dá a fórmula para que a palavra lançada "volte atrás", melhor dizendo: seja anulada, fique sem efeito.
Fica a pergunta: "e se o próximo não perdoar?".
Se ele também é cristão, sabemos que vai perdoar sim, pois conhece as palavras proferidas por Jesus a respeito, não só na oração do Senhor [o Pai nosso], mas, também, após ela, nos seguintes termos:
"...e perdoa as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" [isso precisa ser verdade, isto é, temos que perdoar aos nossos devedores, caso queiramos que Deus nos perdoe], e acrescenta Jesus:
"Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6. 12, 14 e 15).
Quanto a "maldições", vamos apenas citar o que diz a Palavra de Deus:
"Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, PRAGA NENHUMA (o destaque é nosso) chegará à tua tenda" (Salmo 91. 9-10).
Com base em Isaias 53 também, podemos afirmar que Jesus já levou sobre si os nossos pecados, as nossas enfermidades, as nossas maldições, pois o castigo "que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (v. 5).
Já falamos, nesta coluna, sobre o "politicamente correto", hoje predominante, com o qual as pessoas sinceras, francas, verdadeiras têm uma certa dificuldade, pois tendo como princípio de vida o "sim, sim; não, não", ensinado por Jesus, não conseguem dizer o que não pensam "para poder agradar" ao interlocutor.
E, por isso, muitas vezes, também obedecendo às Palavras de Jesus, já citadas, "voltam" e perdem perdão, pois como cristãos não querem ofender ninguém, mas simplesmente dizer a verdade, conforme ensinam as Escrituras.
Cremos que, neste espaço, nos artigos anteriores, face à nossa franqueza, algumas pessoas se sentiram ofendidas, embora ninguém tenha diretamente reclamado, com alguma palavra nossa [o que pode estar ocorrendo, inclusive, neste artigo], motivo pelo qual queremos publicamente pedir perdão a elas.
Se "ofendemos" publicamente, embora nunca tenhamos tido essa intenção, devemos pedir perdão, também publicamente, como, de fato, estamos fazendo neste momento.
Finalmente, prezado leitor que ainda não é Cristão, reflita sobre as palavras de hoje, bem como as dos artigos anteriores, busque a Deus, receba Jesus no coração, passe a ser contado como mais um na família de Deus, e verá que a vida cristã é cheia de bênçãos [que, em artigo anterior, chamamos indevidamente de "vantagens"], e que Deus na sua infinita misericórdia, no seu grande Amor, na sua maravilhosa Graça, lhe abençoe e faça de você uma bênção nas vidas de outras pessoas.
"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5. 23-24).
Dizem que o pensamento tibetano acima é um "mantra", e já fizemos referência a uma parte dele há alguns dias num dos artigos anteriores.
Uma parte dele parece que é [considerada] uma "maldição".
Não vamos entrar no mérito do que seja um "mantra", não vamos também descer a detalhes quanto a maldições, embora seja nossa obrigação dar o entendimento cristão sobre essas questões.
Jesus, conforme versículo acima citado, nos orienta como devemos agir quando o próximo tem alguma coisa contra nós, dizendo que "quando levarmos ao altar a nossa oferta [não necessariamente financeira, mas de vida e serviço], e nos lembrarmos que alguém tem alguma coisa contra nós, devemos deixar a oferta, voltar para procurar o ofendido, pedir perdão [com ele nos reconciliarmos], e, então, retornando, fazermos a nossa oferta".
Então, no meio cristão [no campo de outras "religiões", não sabemos] Jesus dá a fórmula para que a palavra lançada "volte atrás", melhor dizendo: seja anulada, fique sem efeito.
Fica a pergunta: "e se o próximo não perdoar?".
Se ele também é cristão, sabemos que vai perdoar sim, pois conhece as palavras proferidas por Jesus a respeito, não só na oração do Senhor [o Pai nosso], mas, também, após ela, nos seguintes termos:
"...e perdoa as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" [isso precisa ser verdade, isto é, temos que perdoar aos nossos devedores, caso queiramos que Deus nos perdoe], e acrescenta Jesus:
"Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6. 12, 14 e 15).
Quanto a "maldições", vamos apenas citar o que diz a Palavra de Deus:
"Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, PRAGA NENHUMA (o destaque é nosso) chegará à tua tenda" (Salmo 91. 9-10).
Com base em Isaias 53 também, podemos afirmar que Jesus já levou sobre si os nossos pecados, as nossas enfermidades, as nossas maldições, pois o castigo "que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (v. 5).
Já falamos, nesta coluna, sobre o "politicamente correto", hoje predominante, com o qual as pessoas sinceras, francas, verdadeiras têm uma certa dificuldade, pois tendo como princípio de vida o "sim, sim; não, não", ensinado por Jesus, não conseguem dizer o que não pensam "para poder agradar" ao interlocutor.
E, por isso, muitas vezes, também obedecendo às Palavras de Jesus, já citadas, "voltam" e perdem perdão, pois como cristãos não querem ofender ninguém, mas simplesmente dizer a verdade, conforme ensinam as Escrituras.
Cremos que, neste espaço, nos artigos anteriores, face à nossa franqueza, algumas pessoas se sentiram ofendidas, embora ninguém tenha diretamente reclamado, com alguma palavra nossa [o que pode estar ocorrendo, inclusive, neste artigo], motivo pelo qual queremos publicamente pedir perdão a elas.
Se "ofendemos" publicamente, embora nunca tenhamos tido essa intenção, devemos pedir perdão, também publicamente, como, de fato, estamos fazendo neste momento.
Finalmente, prezado leitor que ainda não é Cristão, reflita sobre as palavras de hoje, bem como as dos artigos anteriores, busque a Deus, receba Jesus no coração, passe a ser contado como mais um na família de Deus, e verá que a vida cristã é cheia de bênçãos [que, em artigo anterior, chamamos indevidamente de "vantagens"], e que Deus na sua infinita misericórdia, no seu grande Amor, na sua maravilhosa Graça, lhe abençoe e faça de você uma bênção nas vidas de outras pessoas.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 20 de janeiro de 2010
- Visualizações: 4741
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados