Palavra do leitor
- 29 de abril de 2008
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Pena de Vida!
Isabella e Elizabeth: aos responsáveis, a Pena de Vida!
Discorrendo novamente sobre o caso de Isabella, vou pegar como gancho a pergunta que ficou no ar, feita na Veja por Lya Luft : "Mas quem cometeu essa bestialidade terá seu merecido castigo neste país das impunidades e das leis atrasadas e frouxas?"
Temos ainda em nossa pátria a triste idéia de que esse problema de saúde pública (violência) é coisa nossa, como o Pelé, o carnaval e a Universal. Mas em países do chamado "Primeiro Mundo", a situação se repete. Está aí mais uma história inacreditável, horrorosa, brutal, daquele pai (Josef Fritzl, um engenheiro elétrico de 73 anos) que abusava de sua filha desde sua infância e aos 18 anos a trancou para sua satisfação perversa e doentia. A jovem foi presa durante 24 anos, sofrendo sucessivos abusos. Dessa situação, ela teve sete filhos do próprio pai, dos quais não está esclarecida a circunstância da morte de um deles. Tudo isso com o aparente desconhecimento de sua esposa e amigos. O que será feito de Elizabeth?
A lei austríaca prevê a pena de até 15 anos para esse "monstro", por conta do cativeiro e sucessivos estupros. Caso Josef seja condenado pela morte de um de seus filhos-neto, ele pode pegar a pena de prisão perpétua. Ou pode ser também trancado para o resto de sua vida num sanatório para doentes mentais. Leis de primeiro mundo, atrasadas e frouxas?
A Áustria, bem no centro da Europa, possui 82% de cristãos, IDH 0,948 (15o no ranking mundial), e faz parte do sonho de muita gente. Quem pode se esquecer das lindas cenas da Noviça Rebelde, Maria (Julie Andrews), fugindo junto com seu amado viúvo Capitão Von Trapp, que também, coincidentemente, teve, como Elizabeth, sete filhos?
Falar de pena de morte ou redução da maiorida penal nesses momentos parece ser muito bom pra vender revistas e jornais, dada a polêmica causada. Mas ninguém vai na origem de todas as formas de violência e atentados contra a vida, sejam elas explícitas ou não. O que é comum a todas as pessoas, independente a que país pertença: o pecado.
Gostaria de definir que aqui chamo de pecado qualquer ação ou omissão que atente contra a vida em sua integralidade, como o bem maior de todas as pessoas. Isabella e Elizabeth sofreram, cada uma, por causa do pecado de seus pais, que aderiram a uma cosmovisão centrada no humanismo existencialista que tem como base a satisfação de todos os desejos, paixões e interesses pessoais.
A alternativa a isso a Bíblia aponta como sendo a Vida: Jesus afirma com muita simplicidade, para não deixar dúvidas, que ele é a Vida! Jesus não estava preocupado em ofender essa ou aquela teoria social, esse ou aquele líder religioso ou qualquer governante. O Filho de Deus não estava preocupado em estabelecer um "diálogo inter-confessional". Jesus Cristo estava preocupado com a Isabella, a Elizabeth ou qualquer outra pessoa que teve sua vida violentada, seja como vítima, seja como vitimizadora.
Através de Jesus a Isabella e a Elizabeth, assim como seus pais, poderiam ter suas vidas também transformadas para que cada um pudesse ter uma nova visão da realidade, e não aquela diariamente vendida como sendo "liberdade"! Qualquer discussão que se faça sobre as conseqüências e não as causas é falaciosa, enganadora e apenas afasta as pessoas dos motivos por trás de.
Essa Vida liberta, cura, é sensível, perdoa e transborda de graça e misericórdia. Essa Vida se entrega, renuncia aos seus desejos em favor do próximo, ama incondicionalmente a todos. Essa Vida é contra toda forma de morte: porque se baseia no amor de Deus, está acima de qualquer justiça humana. Não são os padrões culturais e temporais que determinam quem vive e quem morre, mas os padrões eternos, imutáveis e incorruptíveis de Deus!
Ao desejarmos discutir sobre a pena de morte, o aborto, o "direito" ao infanticídio indígena, ou qualquer outra questão relacionada aos efeitos da violência na sociedade, devemos nos lembrar de nossas bases cristãs que remetem à causa última:
- Em Cristo, Deus imputou ao homem a "Pena de Vida"! Cabe à
Igreja a execução penal.
Discorrendo novamente sobre o caso de Isabella, vou pegar como gancho a pergunta que ficou no ar, feita na Veja por Lya Luft : "Mas quem cometeu essa bestialidade terá seu merecido castigo neste país das impunidades e das leis atrasadas e frouxas?"
Temos ainda em nossa pátria a triste idéia de que esse problema de saúde pública (violência) é coisa nossa, como o Pelé, o carnaval e a Universal. Mas em países do chamado "Primeiro Mundo", a situação se repete. Está aí mais uma história inacreditável, horrorosa, brutal, daquele pai (Josef Fritzl, um engenheiro elétrico de 73 anos) que abusava de sua filha desde sua infância e aos 18 anos a trancou para sua satisfação perversa e doentia. A jovem foi presa durante 24 anos, sofrendo sucessivos abusos. Dessa situação, ela teve sete filhos do próprio pai, dos quais não está esclarecida a circunstância da morte de um deles. Tudo isso com o aparente desconhecimento de sua esposa e amigos. O que será feito de Elizabeth?
A lei austríaca prevê a pena de até 15 anos para esse "monstro", por conta do cativeiro e sucessivos estupros. Caso Josef seja condenado pela morte de um de seus filhos-neto, ele pode pegar a pena de prisão perpétua. Ou pode ser também trancado para o resto de sua vida num sanatório para doentes mentais. Leis de primeiro mundo, atrasadas e frouxas?
A Áustria, bem no centro da Europa, possui 82% de cristãos, IDH 0,948 (15o no ranking mundial), e faz parte do sonho de muita gente. Quem pode se esquecer das lindas cenas da Noviça Rebelde, Maria (Julie Andrews), fugindo junto com seu amado viúvo Capitão Von Trapp, que também, coincidentemente, teve, como Elizabeth, sete filhos?
Falar de pena de morte ou redução da maiorida penal nesses momentos parece ser muito bom pra vender revistas e jornais, dada a polêmica causada. Mas ninguém vai na origem de todas as formas de violência e atentados contra a vida, sejam elas explícitas ou não. O que é comum a todas as pessoas, independente a que país pertença: o pecado.
Gostaria de definir que aqui chamo de pecado qualquer ação ou omissão que atente contra a vida em sua integralidade, como o bem maior de todas as pessoas. Isabella e Elizabeth sofreram, cada uma, por causa do pecado de seus pais, que aderiram a uma cosmovisão centrada no humanismo existencialista que tem como base a satisfação de todos os desejos, paixões e interesses pessoais.
A alternativa a isso a Bíblia aponta como sendo a Vida: Jesus afirma com muita simplicidade, para não deixar dúvidas, que ele é a Vida! Jesus não estava preocupado em ofender essa ou aquela teoria social, esse ou aquele líder religioso ou qualquer governante. O Filho de Deus não estava preocupado em estabelecer um "diálogo inter-confessional". Jesus Cristo estava preocupado com a Isabella, a Elizabeth ou qualquer outra pessoa que teve sua vida violentada, seja como vítima, seja como vitimizadora.
Através de Jesus a Isabella e a Elizabeth, assim como seus pais, poderiam ter suas vidas também transformadas para que cada um pudesse ter uma nova visão da realidade, e não aquela diariamente vendida como sendo "liberdade"! Qualquer discussão que se faça sobre as conseqüências e não as causas é falaciosa, enganadora e apenas afasta as pessoas dos motivos por trás de.
Essa Vida liberta, cura, é sensível, perdoa e transborda de graça e misericórdia. Essa Vida se entrega, renuncia aos seus desejos em favor do próximo, ama incondicionalmente a todos. Essa Vida é contra toda forma de morte: porque se baseia no amor de Deus, está acima de qualquer justiça humana. Não são os padrões culturais e temporais que determinam quem vive e quem morre, mas os padrões eternos, imutáveis e incorruptíveis de Deus!
Ao desejarmos discutir sobre a pena de morte, o aborto, o "direito" ao infanticídio indígena, ou qualquer outra questão relacionada aos efeitos da violência na sociedade, devemos nos lembrar de nossas bases cristãs que remetem à causa última:
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Igreja a execução penal.
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