Palavra do leitor
- 11 de julho de 2007
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Pegadas na areia
Estamos vivendo sob um campo minado ou, para quem possa me julgar exagerado,
pisando em ovos.
Não foi diferente com Jesus, cujo caminhar foi de completa obediência ao
Pai.
Portanto, é mais que necessário, por vivermos em um ambiente tão belicoso,
que confiemos unicamente na Graça do Senhor, e estejamos dispostos a seguir
as suas pegadas, mesmo que elas apontem para os desertos da vida.
A Bíblia, nos livros do Novo Testamento, está repleta de relatos confirmando
que o Salvador passou por situações prá lá de difíceis.
Em tudo Ele foi vencedor, visto que, em todas as coisas, obedeceu, bem
diferente de nós que, de vez em quando, caimos em certas ciladas ou
armadilhas, por não sermos ouvintes e, principalmente, praticantes da
Palavra de Deus.
Cabe aqui destacar que o verdadeiro sentido de vitória nem sempre converge
para o entendimento que esta palavra representa no plano material/humano.
Vitorioso, dentro da perspectiva Bíblica, é todo ser humano que pauta a sua
vida dentro dos princípios bíblicos, o que, todavia, não o isenta de
experimentar dores, perdas e decepções, na caminhada em direção ao céu.
O único ser humano que cumpriu o script divino foi Jesus, por isto, a Sua
obediência à Lei, permitiu-lhe experimentar todos os livramentos prometidos
na Palavra.
A cruz, em si, jamais deverá ser entendida como um acidente de percurso, que
possa suscitar a idéia (certamente equivocada) de que o Pai perdeu o
controle sobre o destino terreno do Filho.
No "roteiro" divino, a cruz foi erguida antes da fundação do mundo, todavia a
sua materialização ocorreu dois milênios atrás.
Entendemos melhor o sentido da humilhação sofrida por Jesus, 2ª Pessoa da
Trindade, pelo fato de ter nascido fora da circunscrição do Jardim do Éden,
de onde o 1º Adão foi expulso, tornando-se inquilino de uma terra que brota
abundantemente "espinhos e abrolhos".
Longe do "paraíso" (celestial e terreno), Jesus, o 2º Adão (como bem afirmou
o Apóstolo Paulo em uma de suas epístolas), experimentou em profundidade o
que é padecer. Como exemplo, nos 40 dias ininterruptos em que o Mestre ficou
no deserto, as tentações tomaram proporções apocalípticas se comparadas às
que sofreram Eva e o 1º Adão, os quais, por pouco perseverarem, cairam, e
feio, legando a todos nós a semente virulenta e mortal do pecado, cujo único
coquetel capaz de nos imunizar da morte (eterna) é a fé no sangue derramado
por Jesus Cristo na cruz do calvário, que nos purifica, se assim crermos,
"de todos os pecados".
Sejamos, pois, atentos às palavras do Mestre contidas na Bíblia: elas são
verdadeiras "pegadas na areia".
Isto se faz necessário visto que, o perfil do homem ainda não reconciliado com Deus, nos dias anteriores à volta de Jesus, não é nada alentador.
Da Epístola aos Romanos, escrita pelo Apóstolo Paulo, no capítulo 1, destaco aqui as seguintes palavras:
"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a
Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homem com homem, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem."
"Quem tem ouvidos, ouça o que O Espírito diz às Igrejas" (Ap 2.29).
pisando em ovos.
Não foi diferente com Jesus, cujo caminhar foi de completa obediência ao
Pai.
Portanto, é mais que necessário, por vivermos em um ambiente tão belicoso,
que confiemos unicamente na Graça do Senhor, e estejamos dispostos a seguir
as suas pegadas, mesmo que elas apontem para os desertos da vida.
A Bíblia, nos livros do Novo Testamento, está repleta de relatos confirmando
que o Salvador passou por situações prá lá de difíceis.
Em tudo Ele foi vencedor, visto que, em todas as coisas, obedeceu, bem
diferente de nós que, de vez em quando, caimos em certas ciladas ou
armadilhas, por não sermos ouvintes e, principalmente, praticantes da
Palavra de Deus.
Cabe aqui destacar que o verdadeiro sentido de vitória nem sempre converge
para o entendimento que esta palavra representa no plano material/humano.
Vitorioso, dentro da perspectiva Bíblica, é todo ser humano que pauta a sua
vida dentro dos princípios bíblicos, o que, todavia, não o isenta de
experimentar dores, perdas e decepções, na caminhada em direção ao céu.
O único ser humano que cumpriu o script divino foi Jesus, por isto, a Sua
obediência à Lei, permitiu-lhe experimentar todos os livramentos prometidos
na Palavra.
A cruz, em si, jamais deverá ser entendida como um acidente de percurso, que
possa suscitar a idéia (certamente equivocada) de que o Pai perdeu o
controle sobre o destino terreno do Filho.
No "roteiro" divino, a cruz foi erguida antes da fundação do mundo, todavia a
sua materialização ocorreu dois milênios atrás.
Entendemos melhor o sentido da humilhação sofrida por Jesus, 2ª Pessoa da
Trindade, pelo fato de ter nascido fora da circunscrição do Jardim do Éden,
de onde o 1º Adão foi expulso, tornando-se inquilino de uma terra que brota
abundantemente "espinhos e abrolhos".
Longe do "paraíso" (celestial e terreno), Jesus, o 2º Adão (como bem afirmou
o Apóstolo Paulo em uma de suas epístolas), experimentou em profundidade o
que é padecer. Como exemplo, nos 40 dias ininterruptos em que o Mestre ficou
no deserto, as tentações tomaram proporções apocalípticas se comparadas às
que sofreram Eva e o 1º Adão, os quais, por pouco perseverarem, cairam, e
feio, legando a todos nós a semente virulenta e mortal do pecado, cujo único
coquetel capaz de nos imunizar da morte (eterna) é a fé no sangue derramado
por Jesus Cristo na cruz do calvário, que nos purifica, se assim crermos,
"de todos os pecados".
Sejamos, pois, atentos às palavras do Mestre contidas na Bíblia: elas são
verdadeiras "pegadas na areia".
Isto se faz necessário visto que, o perfil do homem ainda não reconciliado com Deus, nos dias anteriores à volta de Jesus, não é nada alentador.
Da Epístola aos Romanos, escrita pelo Apóstolo Paulo, no capítulo 1, destaco aqui as seguintes palavras:
"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a
Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homem com homem, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem."
"Quem tem ouvidos, ouça o que O Espírito diz às Igrejas" (Ap 2.29).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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