Palavra do leitor
- 23 de novembro de 2015
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Pedras no meio do caminho
No meio do caminho havia uma pedra, havia uma pedra no meio do caminho, já dizia o grande ícone da literatura brasileira Carlos Drummond de Andrade. Assim como em nossas vidas, na vida e ministério de Jesus também apareceram várias pedras. Nas ruas estreitas e empoeiradas da Galileia sempre aparecia uma pedra no enredo onde Jesus era sempre o personagem principal.
Numa das passagens mais conhecidas e célebres do Novo Testamento, alguns homens colocaram Jesus à prova quando trouxeram-lhe uma mulher supostamente pega em adultério. Segundo a lei de Moisés, diziam eles, ela deveria ser apedrejada, afinal, a religião e cultura judaicas eram tão santas e puras que todo e qualquer pecado deveria ser extirpado. As pedras estavam ali diante de todos para serem usadas, porém, foram testemunhas de um dos atos mais sábios e profundos do Filho de Deus. Dando um novo significado à Lei, Jesus mostra a todos que nosso pecado não é menor que o daquela mulher cujo ofício era alimentado e mantido pelos adúlteros daquela sociedade corrupta cujos membros foram chamados de “sepulcro caiado”.
Em outro momento, Pedro, o pescador de peixes que viraria pescador de homens, é comparado a “pequenas pedrinhas”, tal a sua pequenez diante da grande pedra Angular cujos construtores rejeitaram (I Pe 2:7). A rocha sobre a qual todos devem construir suas casas afim de que as tempestades da vida não a ponham a baixo e a destruam. O mestre galileu profetiza na ocasião que Ele sim, era a pedra sobre a qual construiria sua igreja e por isso, “as portas do inferno jamais prevaleceriam sobre ela” (Mt 16).
No Evangelho relatado pelo médico amado Lucas, assim chamado por Paulo (Cl 4.14), o Diabo também usa a figura da pedra para tentar o mestre Jesus e fazê-lo, quem sabe, desistir de sua missão que o Pai tinha lhe confiado. Aproximando-se, faz a seguinte proposta: "Se és o Filho de Deus, manda esta pedra transformar-se em pão".
Lc 4:3. Jesus não somente desconsidera as palavras do anjo da morte, como usa a própria Palavra de Deus para afunjentá-lo.
Quando Marta, irmã de Lázaro, diz ao mestre que seu irmão havia partido, Ele vai ao encontro do grande amigo e diante da pedra que guardava seu túmulo e o isolava do mundo dos vivos, dá a ordem para que ela seja removida. E a uma ordem sua, Lázaro sai do sepulcro e volta a ser alma vivente.
No final de sua missão corpórea na Terra, uma outra pedra, uma grande pedra, apareceu no seu caminho e seria um obstáculo para que Ele não saísse do túmulo. Mas esta última pedra não foi capaz de evitar que o Filho do Homem viesse de volta à terra, vencendo o último inimigo e cumprindo suas próprias palavras de que “destruiria o templo e o construiria em três dias” (Mr 14:57). Quando todos foram ver de perto o que havia acontecido, a grande pedra tinha sido removida obedecendo, certamente, à ordem daquele cujas ordens “até os ventos e as tempestades obedecem” (Mr 4:41). Nenhuma pedra poderia impedir que o Verbo de Deus quebrasse as correntes da morte e andasse novamente pelas vielas e ruas da Galiléia, agora totalmente vitorioso.
Sim, muitas pedras no meio do caminho. Pedras que nos ensinam, nos exortam, nos fortalecem. Pedras que nos transportam à vitória daquele “cujo nome está acima de todo nome” (Fl 2:5).
Numa das passagens mais conhecidas e célebres do Novo Testamento, alguns homens colocaram Jesus à prova quando trouxeram-lhe uma mulher supostamente pega em adultério. Segundo a lei de Moisés, diziam eles, ela deveria ser apedrejada, afinal, a religião e cultura judaicas eram tão santas e puras que todo e qualquer pecado deveria ser extirpado. As pedras estavam ali diante de todos para serem usadas, porém, foram testemunhas de um dos atos mais sábios e profundos do Filho de Deus. Dando um novo significado à Lei, Jesus mostra a todos que nosso pecado não é menor que o daquela mulher cujo ofício era alimentado e mantido pelos adúlteros daquela sociedade corrupta cujos membros foram chamados de “sepulcro caiado”.
Em outro momento, Pedro, o pescador de peixes que viraria pescador de homens, é comparado a “pequenas pedrinhas”, tal a sua pequenez diante da grande pedra Angular cujos construtores rejeitaram (I Pe 2:7). A rocha sobre a qual todos devem construir suas casas afim de que as tempestades da vida não a ponham a baixo e a destruam. O mestre galileu profetiza na ocasião que Ele sim, era a pedra sobre a qual construiria sua igreja e por isso, “as portas do inferno jamais prevaleceriam sobre ela” (Mt 16).
No Evangelho relatado pelo médico amado Lucas, assim chamado por Paulo (Cl 4.14), o Diabo também usa a figura da pedra para tentar o mestre Jesus e fazê-lo, quem sabe, desistir de sua missão que o Pai tinha lhe confiado. Aproximando-se, faz a seguinte proposta: "Se és o Filho de Deus, manda esta pedra transformar-se em pão".
Lc 4:3. Jesus não somente desconsidera as palavras do anjo da morte, como usa a própria Palavra de Deus para afunjentá-lo.
Quando Marta, irmã de Lázaro, diz ao mestre que seu irmão havia partido, Ele vai ao encontro do grande amigo e diante da pedra que guardava seu túmulo e o isolava do mundo dos vivos, dá a ordem para que ela seja removida. E a uma ordem sua, Lázaro sai do sepulcro e volta a ser alma vivente.
No final de sua missão corpórea na Terra, uma outra pedra, uma grande pedra, apareceu no seu caminho e seria um obstáculo para que Ele não saísse do túmulo. Mas esta última pedra não foi capaz de evitar que o Filho do Homem viesse de volta à terra, vencendo o último inimigo e cumprindo suas próprias palavras de que “destruiria o templo e o construiria em três dias” (Mr 14:57). Quando todos foram ver de perto o que havia acontecido, a grande pedra tinha sido removida obedecendo, certamente, à ordem daquele cujas ordens “até os ventos e as tempestades obedecem” (Mr 4:41). Nenhuma pedra poderia impedir que o Verbo de Deus quebrasse as correntes da morte e andasse novamente pelas vielas e ruas da Galiléia, agora totalmente vitorioso.
Sim, muitas pedras no meio do caminho. Pedras que nos ensinam, nos exortam, nos fortalecem. Pedras que nos transportam à vitória daquele “cujo nome está acima de todo nome” (Fl 2:5).
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