Palavra do leitor
- 13 de dezembro de 2021
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Pedras ainda há!
Já vi passar as minhas faixas etárias dos 40 aos 70, agora 80 [80.8]; gradativa, mas continuamente luto contra o afunilamento das veredas nas quais caminho: abandonei, há 3 anos, a leitura dos jornais, há um ano a TV – não é um ato pensado, premeditado – de repente abandono até mesmo sem notar que o fiz.
Não devo, nem quero deixar a vereda da literatura [principalmente a cristã]; insisto em ler, refletir a Palavra de Deus e não só a guardar no coração para não pecar contra Deus, mas, sobretudo, para compartilhá-la com o próximo que não conhece a Bíblia, Palavra de Vida, Palavra de Salvação de todo aquele que crê.
A atividade mental não pode estacionar, não pode ser detida - há riscos de conquistar o "alemão", a doença de Alzheimer; assim, teimo em continuar lendo e escrevendo o que entendo como inspiração de Deus.
Há alguns anos eu escrevi um artigo semanal, postado neste site em 15.12.2014, com o título "Os dias [maus] do alemão" compartilhando sobre esse mesmo assunto e dizendo que, em 1906, o cientista alemão Alois [Aloysius] Alzheimer apresentou em Congresso Científico, na Alemanha, a Doença do Córtex Cerebral que passou a ser designada "Mal de Alzheimer", e que hoje é conhecida como Doença de Alzheimer em homenagem ao seu descobridor.
Eu idoso e sendo essa doença hereditária, ouço dos meus familiares e amigos palavras de incentivo ao uso intenso do meu cérebro não para evitar, mas para retardar a manifestação do alemão [é o que mais faço, independente deste receio], mas estou nas mãos do Senhor Jesus.
Há uma explicação interessante sobre o fato de "esquecer" nos dias de hoje; nela creio em relação aos meus lapsos de memória: não é que eu esqueça as coisas novas, mas é que, durante esta octogenária existência minha, eu armazenei milhares, quiçá milhões de informações em meu cérebro, não mais sobrando espaço para coisas recentes, as irrelevantes.
Acho que há, também, um pouco de dispersão do pensamento; é que com a cabeça muito ligada aos acontecimentos, quer os passados [recordações], quer os presentes [participações], me abstraio, deixo de prestar muita atenção [deselegância] às coisas menos importantes no vasto universo de reflexões que ocupam o meu dia a dia.
Fico entre a ciência que define o início dos sintomas da doença à faixa etária dos 50 anos e a ciência que informa que a expectativa de vida do brasileiro [homem] é de 76.6 anos [já estou no lucro]; subiu em face da melhor "qualidade de vida" atual.
Meu escritor favorito disse certa vez: "É bom trazer à memória o que me pode dar esperança, mas também o que pode aumentar o meu temor a Deus" [Elben M. Lenz César – Refeições Diárias com os Discípulos, pag. 321 – Editora Ultimato].
Citei no passado, ainda verdade hoje: A Palavra de Deus fala em remir o tempo [aproveitar todas as oportunidades]:
"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, REMINDO O TEMPO, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor" (Efésios 5 15-17).
Remir o tempo, aproveitar todas as oportunidades não significa o que muita gente diz: "deixem-me aproveitar a vida, pois poucos dias me restam", significando isso participar intensamente dos prazeres da carne; NÃO!
Para mim não é esse o sentido da Palavra inspirada [soprada] por Deus ao Apóstolo Paulo; o que ela nos alerta é exatamente a direção oposta, qual seja: prudentemente, ver como andamos, como nos comportamos, como agimos - como sábios ou como insensatos? como filhos de Deus ou como filhos do mal [e do mau]?
Isso porque o que o mundo [nos dias bons] nos oferece é orgia: "prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e cousas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam [Obras da carne – Gálatas 5 19-21].
Exercitar a mente é hoje, antes que chegue o Alzheimer,
• sim é hoje, antes que se consolide a velhice;
• é hoje, antes que venha a caduquice;
• é hoje, antes que vença a decrepitude;
• é hoje, antes que nos alcance a imobilidade;
• é hoje, antes que nos assalte a falta de lucidez;
• é hoje, antes que se rompa o fio de prata [a vida se vá];
• é hoje, antes que voltemos ao pó de onde viemos, e para onde irá o corpo [matéria].
Não posso deixar para depois, sim, é hoje: preparemos nosso espírito, nossa alma, para irem para as moradas do Altíssimo, para onde o Senhor Jesus levará os convertidos a Ele, pois foi preparar-nos lugar, conforme prometeu (João 14. 1-3) para que estejamos sempre com Ele onde Ele está .
Não à omissão - não podemos deixar a Palavra de Deus apenas no coração, temos que compartilhá-la até aos confins da terra (Atos 1. 8) sem o que "AS PEDRAS QUE AINDA HÁ, clamarão."
Pense nisto!
Não devo, nem quero deixar a vereda da literatura [principalmente a cristã]; insisto em ler, refletir a Palavra de Deus e não só a guardar no coração para não pecar contra Deus, mas, sobretudo, para compartilhá-la com o próximo que não conhece a Bíblia, Palavra de Vida, Palavra de Salvação de todo aquele que crê.
A atividade mental não pode estacionar, não pode ser detida - há riscos de conquistar o "alemão", a doença de Alzheimer; assim, teimo em continuar lendo e escrevendo o que entendo como inspiração de Deus.
Há alguns anos eu escrevi um artigo semanal, postado neste site em 15.12.2014, com o título "Os dias [maus] do alemão" compartilhando sobre esse mesmo assunto e dizendo que, em 1906, o cientista alemão Alois [Aloysius] Alzheimer apresentou em Congresso Científico, na Alemanha, a Doença do Córtex Cerebral que passou a ser designada "Mal de Alzheimer", e que hoje é conhecida como Doença de Alzheimer em homenagem ao seu descobridor.
Eu idoso e sendo essa doença hereditária, ouço dos meus familiares e amigos palavras de incentivo ao uso intenso do meu cérebro não para evitar, mas para retardar a manifestação do alemão [é o que mais faço, independente deste receio], mas estou nas mãos do Senhor Jesus.
Há uma explicação interessante sobre o fato de "esquecer" nos dias de hoje; nela creio em relação aos meus lapsos de memória: não é que eu esqueça as coisas novas, mas é que, durante esta octogenária existência minha, eu armazenei milhares, quiçá milhões de informações em meu cérebro, não mais sobrando espaço para coisas recentes, as irrelevantes.
Acho que há, também, um pouco de dispersão do pensamento; é que com a cabeça muito ligada aos acontecimentos, quer os passados [recordações], quer os presentes [participações], me abstraio, deixo de prestar muita atenção [deselegância] às coisas menos importantes no vasto universo de reflexões que ocupam o meu dia a dia.
Fico entre a ciência que define o início dos sintomas da doença à faixa etária dos 50 anos e a ciência que informa que a expectativa de vida do brasileiro [homem] é de 76.6 anos [já estou no lucro]; subiu em face da melhor "qualidade de vida" atual.
Meu escritor favorito disse certa vez: "É bom trazer à memória o que me pode dar esperança, mas também o que pode aumentar o meu temor a Deus" [Elben M. Lenz César – Refeições Diárias com os Discípulos, pag. 321 – Editora Ultimato].
Citei no passado, ainda verdade hoje: A Palavra de Deus fala em remir o tempo [aproveitar todas as oportunidades]:
"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, REMINDO O TEMPO, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor" (Efésios 5 15-17).
Remir o tempo, aproveitar todas as oportunidades não significa o que muita gente diz: "deixem-me aproveitar a vida, pois poucos dias me restam", significando isso participar intensamente dos prazeres da carne; NÃO!
Para mim não é esse o sentido da Palavra inspirada [soprada] por Deus ao Apóstolo Paulo; o que ela nos alerta é exatamente a direção oposta, qual seja: prudentemente, ver como andamos, como nos comportamos, como agimos - como sábios ou como insensatos? como filhos de Deus ou como filhos do mal [e do mau]?
Isso porque o que o mundo [nos dias bons] nos oferece é orgia: "prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e cousas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam [Obras da carne – Gálatas 5 19-21].
Exercitar a mente é hoje, antes que chegue o Alzheimer,
• sim é hoje, antes que se consolide a velhice;
• é hoje, antes que venha a caduquice;
• é hoje, antes que vença a decrepitude;
• é hoje, antes que nos alcance a imobilidade;
• é hoje, antes que nos assalte a falta de lucidez;
• é hoje, antes que se rompa o fio de prata [a vida se vá];
• é hoje, antes que voltemos ao pó de onde viemos, e para onde irá o corpo [matéria].
Não posso deixar para depois, sim, é hoje: preparemos nosso espírito, nossa alma, para irem para as moradas do Altíssimo, para onde o Senhor Jesus levará os convertidos a Ele, pois foi preparar-nos lugar, conforme prometeu (João 14. 1-3) para que estejamos sempre com Ele onde Ele está .
Não à omissão - não podemos deixar a Palavra de Deus apenas no coração, temos que compartilhá-la até aos confins da terra (Atos 1. 8) sem o que "AS PEDRAS QUE AINDA HÁ, clamarão."
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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