Palavra do leitor
- 22 de junho de 2009
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Pedagogia da dor
Muitas pessoas acreditam que é através do sofrimento que entramos no Reino dos céus; mas, na realidade, nós interpretamos mal isso, interpretamos mal aquilo que é a cruz de Cristo. Há Muitas pessoas que estão confusas sem saber se pedem ou não a cura. Muitas pensam que não é vontade de Deus que elas sejam curadas, por isso se submetem a algumas situações. Mas nós já vimos que se essas pessoas decidem crer em Deus e esperar n'Ele, o Senhor é bom e a misericórdia divina é para sempre. Já vimos o Senhor transbordando, curando e libertando o povo d'Ele. Não é pecado você querer ser curado, porque é a vontade de Deus que nós o sejamos.
No masoquismo religioso as pessoas são ensinadas a conviverem com um Deus que abate, faz sofrer, permite agonias sem fim, mas, sempre para ensinar alguma coisa. Deus investe no crescimento dos seres humanos fazendo-os sofrer. Esse propósito aparentemente nobre é convencer as pessoas de que os infortúnios incontornáveis da existência fazem parte de um plano maior, são elos ou engrenagens de um sistema que visa nosso bem eterno e um de seus métodos é fazer padecer. Mas muitos esquecem que a dor humana é vai contra ao propósito de que todos "tenham vida com abundância"; a injustiça será sempre um horror que move Deus a chamar os profetas a mostrarem sua indignação; as violências físicas, mentais e espirituais são males provocadas pela maldade dos corações humanos e Deus jamais planejou que fossem assim. Não se trata de masoquismo espiritual. Não é o Evangelho que nos traz sofrimento, mas o fechamento dos corações e as perseguições por quem se sente ameaçado por este Evangelho. "No mundo tereis aflições..." (Jo 16:33). "E na verdade todos os que querem viver piamente em Cristo Jesus padecerão perseguições" (2Tm 3:12). Alguém perguntará: "Então, para que seguir a Cristo?". Bem, a primeira palavra é esta: não se deve seguir a Cristo por causa de bênçãos materiais. Jesus desestimulou gente assim: "Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes" (Jo 6:26). Nossas Igrejas têm gente interesseira. Temos poucos heróis da fé, mas muitos utilitaristas da fé.
Na dor, o seguidor de Jesus tem certeza da companhia divina pelo Espírito Santo que nele habita. É maravilhoso o texto de Daniel 3:15-26 que nos conta a experiência de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na fornalha: Deus não nos livra das dificuldades, mas entra nelas conosco! Também, o mesmo Jesus que disse que no mundo teríamos aflições nos disse: "Mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". E nos deixou outra afirmação fundamental à nossa fé: "Eis que estou convosco todos os dias" (Mt 28:20).
Portanto devemos aprender que nem tudo é do diabo, nem tudo é sofrimento sem fim, pois, às vezes, o Senhor nos empurra e os empurrões d'Ele nos causam dor. No entanto, todo empurrão d'Ele tem um propósito para nos levar aonde Ele quer que nós cheguemos. Mas, no final, sempre estará a glória de Deus a nosso favor. Em Romanos, 8-23,está escrito que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus.
Igreja Batista Plenitude - MG
No masoquismo religioso as pessoas são ensinadas a conviverem com um Deus que abate, faz sofrer, permite agonias sem fim, mas, sempre para ensinar alguma coisa. Deus investe no crescimento dos seres humanos fazendo-os sofrer. Esse propósito aparentemente nobre é convencer as pessoas de que os infortúnios incontornáveis da existência fazem parte de um plano maior, são elos ou engrenagens de um sistema que visa nosso bem eterno e um de seus métodos é fazer padecer. Mas muitos esquecem que a dor humana é vai contra ao propósito de que todos "tenham vida com abundância"; a injustiça será sempre um horror que move Deus a chamar os profetas a mostrarem sua indignação; as violências físicas, mentais e espirituais são males provocadas pela maldade dos corações humanos e Deus jamais planejou que fossem assim. Não se trata de masoquismo espiritual. Não é o Evangelho que nos traz sofrimento, mas o fechamento dos corações e as perseguições por quem se sente ameaçado por este Evangelho. "No mundo tereis aflições..." (Jo 16:33). "E na verdade todos os que querem viver piamente em Cristo Jesus padecerão perseguições" (2Tm 3:12). Alguém perguntará: "Então, para que seguir a Cristo?". Bem, a primeira palavra é esta: não se deve seguir a Cristo por causa de bênçãos materiais. Jesus desestimulou gente assim: "Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes" (Jo 6:26). Nossas Igrejas têm gente interesseira. Temos poucos heróis da fé, mas muitos utilitaristas da fé.
Na dor, o seguidor de Jesus tem certeza da companhia divina pelo Espírito Santo que nele habita. É maravilhoso o texto de Daniel 3:15-26 que nos conta a experiência de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na fornalha: Deus não nos livra das dificuldades, mas entra nelas conosco! Também, o mesmo Jesus que disse que no mundo teríamos aflições nos disse: "Mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". E nos deixou outra afirmação fundamental à nossa fé: "Eis que estou convosco todos os dias" (Mt 28:20).
Portanto devemos aprender que nem tudo é do diabo, nem tudo é sofrimento sem fim, pois, às vezes, o Senhor nos empurra e os empurrões d'Ele nos causam dor. No entanto, todo empurrão d'Ele tem um propósito para nos levar aonde Ele quer que nós cheguemos. Mas, no final, sempre estará a glória de Deus a nosso favor. Em Romanos, 8-23,está escrito que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus.
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