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Palavra do leitor

Peço perdão!

Tenho escrito algumas vezes sobre este tema, o perdão; perdoar é uma atitude nobre recomendada com bastante ênfase pelo Senhor Jesus.

O texto que mais mexe com o meu coração, e tenho citado em outros artigos, é o que o Senhor Jesus disse:

"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão [teu próximo] tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão [teu próximo]; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5. 23-24); tenho esclarecido que não é, exclusivamente, oferta financeira, mas, também, oferta de serviço, de vida.

Em algumas das oportunidades em que falei sobre o assunto, citei o que o Senhor Jesus disse ao ensinar a oração chamada de "Pai nosso":

"Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;" (Mateus 6. 12).

Ressalto a expressão "assim como", que aponta para uma reciprocidade necessária; se perdoo Deus perdoa, mas se não perdoo estou, com esse "assim como", pedindo a Deus que não me perdoe também!

Após o texto da oração, Ele frisa isso, ou seja, o perdão é recíproco: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6. 14-15).

Em uma oportunidade em que tratei desse assunto, por vídeo, eu reconheci que devo ter magoado muitas pessoas tanto na vida particular, social como na vida profissional. Vide. 

Profissionalmente, trabalhei 44 anos em um grande Banco [Real], do qual cheguei a ser o Contador Geral; nesse cargo fazia contato diário com muitos gerentes do Banco em todo o Brasil, e, via de regra, fazia-o com bastante energia, pois zelava pelo bom andamento dos serviços contábeis e pelos prazos, os quais tinha que cumprir rigorosamente.

Anos após a minha aposentadoria, um amigo meu, que ainda trabalhava para o Presidente, disse a ele: "sabe, estou congregando na mesma igreja com o Edmar", e ele perguntou: "o contador?" o que foi confirmado por esse meu amigo; então o Presidente disse: "exigente!" (sic).

Senti-me honrado, elogiado mesmo, pois um homem exigente, face à sua condição profissional/empresarial, ao me considerar exigente estaria reconhecendo virtude e não deficiência; poderia ter dito irresponsável, relaxado, displicente etc.

Então, considerando essa situação profissional, a maneira pela qual eu agia, devo ter magoado várias pessoas; também na vida particular, principalmente quando adolescente, quando jovem sei que magoei pessoas do meu convívio social.

Em 1987, um Diretor de uma das empresas associadas disse-me, amigavelmente, que eu "tinha a pena dura"; sim é verdade, profissionalmente, várias vezes, fui enérgico quando da transmissão de instruções formais, ou seja, por escrito - peço perdão; sim, peço perdão, também, em relação às oportunidades em que o fiz na vida pessoal com familiares, com amigos etc.

Hoje, ninguém pode negar, com meus quase 82 anos, tenho menos dias de vida futura, óbvio, do que de vida passada; não posso, não devo, não desejo levar sentimentos de culpa, culpa por ter magoado alguém, embora sem má fé, isto é, não com o intuito de o fazer, mas precipitada, irrefletida, imaturamente.

Peço perdão a todos (as), pedido que deveria ser feito pessoalmente, um a um; mas as distâncias e circunstâncias atuais que nos distanciam, também nos impedem.

Em 02.09.2019 eu disse isso em vídeo – por sugestão/oferecimento da rede social, o fiz novamente ontem, compartilhando o referido vídeo nesse momento em que meus sentimentos me apertam o coração.

Na oportunidade, uma pessoa me perdoou e pediu que a perdoasse; reconciliamo-nos; pouco tempo depois, faleceu com a consciência limpa, sem o peso de não perdoar, nem ser perdoada.

Meu pai, em 1979, em seu leito de morte, conversando comigo, aceitou minha sugestão de fazer isso, reconciliar-se com seus desafetos e eram muitos; ele os convidou a visitá-lo, ora em casa, ora no hospital, um a um; pediu perdão, perdoou e leu para eles a promessa do Senhor Jesus de que iria preparar-lhe morada:

"Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também" (João 14. 2-3).

Minha luta interna, emocional, espiritual é muito grande; há uma "vozinha" dizendo para que eu não faça isso, mas a minha opção, a minha decisão é obedecer a Palavra de Deus, especificamente a Palavra do Senhor Jesus; não posso agir de um modo diferente do que digo, do que ensino, do que prego!

Assim, peço perdão a todos (as), que é sentimento sincero e recomendação do Senhor Jesus.

Pense nisto!
São Paulo - SP
Textos publicados: 829 [ver]

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