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Palavra do leitor

Pecados passivos

Muito se combate em alguns círculos, a dita maldição hereditária; embora a Palavra assegure que a questão da maldição foi resolvida por Cristo, seguem quixotescamente caçando seus “dragões”.

Quanto ao pecado, ou, a natureza pecaminosa, somos todos “herdeiros” infelizmente. Quando falo de pecado passivo, porém, não estou culpando Adão e inocentando-nos; antes, abordando erros que herdamos por cumplicidade. Paulo, instruindo ao jovem Timóteo, aconselhou: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva a ti mesmo puro.” I Tim 5; 22

Quer dizer que impor as mãos sobre um pecador equivale a participar de seus pecados? Não necessariamente. Há duas situações distintas; quando se impõe as mãos para orar pelo pecador, o ministro se identifica com suas necessidades; quando o faz para separação ministerial, se identifica com o caráter de quem está separando. Seguramente é nesse caso, que Paulo aconselha a Timóteo que vá com calma, pois, ao nos identificarmos ante Deus com um caráter duvidoso ou falho, nos tornamos também culpados dos erros daquele.

Mas, não somos todos pecadores? Como separar alguém então? Existem pecados de naturezas diversas também; uns, de conduta, outros, de princípio. Aqueles são quando eu ajo em desacordo com o que creio ou professo; pecados que todos nós cometemos; esses, quando aprovo posturas, ensinos, doutrinas, contrárias ao preceito Divino. E mesmo os que abraçam a doutrina correta, Paulo alista as qualificações que devem apresentar, antes de postular o ministério.

Embora o ecumenismo seja a canção da moda no meio religioso, Deus é um pouco mais seletivo; “Saí do meio dela, ó povo meu, e livrai cada um a sua alma do ardor da ira do Senhor.” Jr 51; 45 Quer dizer que o simples estar no ambiente espiritual dos errados pode custar minha salvação? Amós propõe uma questão: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” Am 3; 3 Parece óbvio que não; o simples andar junto pressupõe certo acordo, ao menos, quanto à direção.

O ecumenismo vai lograr construir um “zoológico” multifacetado onde o acordo será que todos concordam em não discordar; assim, acabam os conflitos inter-religiosos, nos tornaremos todos amiguinhos, e inimigos de Deus. E não me venham os sofistas de plantão me acusar de intolerância! Convivo em paz com todos, mesmo divergindo frontalmente. Tolerância é uma coisa, aquiescência é outra.

Instruindo aos romanos Paulo ensinou: “…Bem-aventurado aquele que não condena a si mesmo naquilo que aprova.” Rom 14; 22 Embora o contexto seja de alimentos, o fito é a preservação da consciência alheia; desse modo, parece lícito uma inferência mais ampla. Já ouvi “intérpretes” dizer que devemos fazer as coisas sem sentir culpa, pois, não podemos nos condenar. Ora, se meu coração virar árbitro, ele se sobreporá a Deus. “… maior é Deus que nosso coração” I Jo 3; 20, ensina João.

Na verdade, o que Paulo está dizendo, é que será bem aventurado aquele que se separa das coisas que Deus reprova, como, fez com todas as letras, noutra parte. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.” II Cor 6; 14 – 18

Seria como alguém ao querer evitar que seu filho tivesse problemas com traficantes, deixasse que ele entrasse para a gangue também. Não teria encrenca com os bandidos, mas, com a polícia; assim, deixar a sã doutrina e abraçar toda sorte de erros, acaba o pleito entre religiões, e resta “apenas”, com Deus.

Parece meio inglória essa peleja, como disse o pré-socrático Estobeu:

“Termina com má fama, quem quer duelar contra o mais forte.”
Tio Hugo - RS
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Site: http://ofarol21.blogspot.com.br

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