Palavra do leitor
- 23 de fevereiro de 2009
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Pecado: essa palavra proibida
Hoje não se pode e nem se deve mais falar em pecado. Esta palavra praticamente não é mais falada em muitas igreja, pois a mesma está proibida e soa como se fosse um palavrão, um atentado contra o pudor e a moral da igreja.
Para muita gente, pecado não existe mais. Essa palavra muitas vezes é substituida por erro, falha, embaraço, deslize ou fraqueza. Até mesmo quando se lê a Bíblia em público muitos a substituem por outra sinônima ou similar. Muitos agem como se colocassem veneno em uma garrafa e escrevessem no rótulo o nome de algum produto e o desse a alguém para tomar. O efeito, apesar da troca do nome no rótulo, seria terrível e até mortal. Por que tanta gente tem medo da palavra PECADO?
Sou do tempo em que os pastores falavam publicamente do pecado e de suas consequências. Falavam abertamente de roubo, adultério, idolatria, mentira e alertavam a igreja sobre os perigos que esses males trazem à vida da pessoa praticante. Por outro lado, falavam da necessidade de santificação como única forma de se chegar a Deus. "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12.14). O pecado era visto como uma mancha ou uma chaga da qual só o sangue de Jesus pode nos purificar.
Hoje é praticamente proibido pronunciar essa palavra nos púlpitos ou mesmo fora deles. Alguns alegam que hoje é preciso ter cuidado para não espantar as ovelhas e até perder o rebanho. Dizem, outrossim, que não é teológico falar do pecado ou outras mazelas para não chocar os visitantes. Lembro-me do Senhor Jesus que durante o Seu ministério público não poupava adjetivos como: Raça de víboras, raposas, hipócritas, filhos do diabo, sepulcros caiados... Certa vez os dsicípulos quiseram se retirar alegando que o discurso do Senhor Jesus era muito duro. Fico imaginando qual seria a Sua reação se Ele entrasse hoje pessoalmente em algumas de nossas igrejas.
Hoje é tudo moderno segundo a nossa tecnologia avançada, mas a Palavra de Deus continua a mesma. Hoje normalmente se fala muito em milagres, maravilhas, profecias, revelações e principalmente prosperidade. Até os louvores são outros, muitas vezes acompanhados de palmas, danças e palavras de órdem, muitas vezes sem nenhum conteúdo bíblico. Os cultos às vezes mais parecem uma reunião social com direito a um relaxamento numa poltrona confortável ouvindo um sermão de auto-ajuda com palavras bem colocadas.
Pregação hoje é prédica ou palestra com direito até a algumas piadinhas para descontrair os ouvintes. Não se pode pronunciar a palavra pecado, pois ela já foi excluida do nosso vocabulário. Se por acaso alguém o fizer inadvertidamente deve pedir perdão à igreja pelo incômodo causado. Afinal, estamos no Século XXI, e pecado é coisa de gente atrasada que nunca cursou teologia. Ignorar o pecado, porém, é um artifício perigoso e que não resolve o problema, pelo contrário, o torna mais vivo e mais ativo em nossas vidas. Seria o mesmo que ignorar um câncer, ou outra doença incurável. A Bíblia diz: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 6.23).
Para muita gente, pecado não existe mais. Essa palavra muitas vezes é substituida por erro, falha, embaraço, deslize ou fraqueza. Até mesmo quando se lê a Bíblia em público muitos a substituem por outra sinônima ou similar. Muitos agem como se colocassem veneno em uma garrafa e escrevessem no rótulo o nome de algum produto e o desse a alguém para tomar. O efeito, apesar da troca do nome no rótulo, seria terrível e até mortal. Por que tanta gente tem medo da palavra PECADO?
Sou do tempo em que os pastores falavam publicamente do pecado e de suas consequências. Falavam abertamente de roubo, adultério, idolatria, mentira e alertavam a igreja sobre os perigos que esses males trazem à vida da pessoa praticante. Por outro lado, falavam da necessidade de santificação como única forma de se chegar a Deus. "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12.14). O pecado era visto como uma mancha ou uma chaga da qual só o sangue de Jesus pode nos purificar.
Hoje é praticamente proibido pronunciar essa palavra nos púlpitos ou mesmo fora deles. Alguns alegam que hoje é preciso ter cuidado para não espantar as ovelhas e até perder o rebanho. Dizem, outrossim, que não é teológico falar do pecado ou outras mazelas para não chocar os visitantes. Lembro-me do Senhor Jesus que durante o Seu ministério público não poupava adjetivos como: Raça de víboras, raposas, hipócritas, filhos do diabo, sepulcros caiados... Certa vez os dsicípulos quiseram se retirar alegando que o discurso do Senhor Jesus era muito duro. Fico imaginando qual seria a Sua reação se Ele entrasse hoje pessoalmente em algumas de nossas igrejas.
Hoje é tudo moderno segundo a nossa tecnologia avançada, mas a Palavra de Deus continua a mesma. Hoje normalmente se fala muito em milagres, maravilhas, profecias, revelações e principalmente prosperidade. Até os louvores são outros, muitas vezes acompanhados de palmas, danças e palavras de órdem, muitas vezes sem nenhum conteúdo bíblico. Os cultos às vezes mais parecem uma reunião social com direito a um relaxamento numa poltrona confortável ouvindo um sermão de auto-ajuda com palavras bem colocadas.
Pregação hoje é prédica ou palestra com direito até a algumas piadinhas para descontrair os ouvintes. Não se pode pronunciar a palavra pecado, pois ela já foi excluida do nosso vocabulário. Se por acaso alguém o fizer inadvertidamente deve pedir perdão à igreja pelo incômodo causado. Afinal, estamos no Século XXI, e pecado é coisa de gente atrasada que nunca cursou teologia. Ignorar o pecado, porém, é um artifício perigoso e que não resolve o problema, pelo contrário, o torna mais vivo e mais ativo em nossas vidas. Seria o mesmo que ignorar um câncer, ou outra doença incurável. A Bíblia diz: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 6.23).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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