Palavra do leitor
- 02 de setembro de 2009
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Pecado com graça (Parte 1ª)
"Onde não há falhas, não existe lugar para o perdão. O pecado da raça humana, meu e seu, confere a Deus uma oportunidade para mostrar Sua Graça" (Autor não citado - Devocionário Boa Semente 2008).
"Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Romanos 15. 20).
Deus nos mostra, através do Apóstolo Paulo, que a lei sobreveio para que a falta, a falha, a má intenção, o engano, a má fé, a ofensa, o erro, enfim o pecado aparecesse, fosse notado, percebido, "mostrasse a cara".
Não havendo regras sociais, morais, éticas, e, principalmente, espirituais há uma desordem geral: ninguém se entende, ninguém se respeita, nem se submete a nada, nem se subordina a outrem, cada qual faz o que bem lhe "der na telha!"
Aliás, já estamos "quase assim", nesta sociedade em que vivemos, onde cada um faz o que quer, não há limites e é comum se ouvir dizer coisas do tipo: "não tô nem aí", "isso já era", "todo mundo faz"!!!
No ano de 2001 escrevemos sobre este assunto, e citando Billy Graham mencionamos:
"Ou nos voltamos para a Bíblia, ou voltaremos para as cavernas. E parece que a lei das cavernas está lentamente tomando conta das nações".
Também citamos um texto que lemos, mas não nos lembramos onde, que diz: "o mundo está descendo as rampas inferiores do longo declínio espiritual, moral, ético e social".
E tudo isto está acontecendo sob a égide da lei, apesar de haver regulamentos, códigos, estatutos, constituições, portarias, “medidas provisórias”, etc.
Não houvesse uma legislação que disciplinasse limites, rumos, procedimentos, condutas, e a coisa já teria se "degringolado".
Fiquemos apenas no campo espiritual para não nos alongarmos mais do que o necessário.
Dissemos ontem (*) que "pecado é tudo aquilo que desagrada a Deus, ou tudo o que contraria a vontade de Deus", e para isso: o nosso pecado, a nossa queda, a nossa desobediência, o nosso “livre arbítrio”, estão sendo alcançados por um "favor não merecido", chamado “Graça de Deus”, Graça Preveniente.
Ou seja, Deus derramou, previamente, sobre toda a humanidade a sua Graça, através do sacrifício de Seu Filho Jesus, na cruz do Calvário, em substituição a todos nós, pelos nossos pecados já cometidos [e até pelos que ainda vamos cometer].
Quer dizer que com isso podemos pecar à vontade, liberou geral?
Não! Não é nada disso!
A Palavra de Deus nos exorta a abandonarmos a prática do pecado, embora haja a Graça de Deus, a Sua Misericórdia, o Seu Perdão concedido na cruz em nosso favor.
Ele nos diz que "se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso e a sua palavra não está em nós" (I João 1. 10), mas Ele acrescenta:
"Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo o Justo" (I João 2. 1).
Há um texto bastante significativo na Bíblia, que por si só é inteligível, não precisando que nos alonguemos explicando-o:
"Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum. Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?" (Romanos 6. 1-2).
Seria meio "cínico", de nossa parte, dizer que "para gozarmos da Graça, em sua plenitude, poderíamos continuar a pecar à vontade", e ficaríamos num eterno: “pecado”, “perdão”, “desobediência”, “graça”; “queda”, “misericórdia”, uma viciada roda viva.
Não é isso, devemos reiterar, pois aquele que conhece e aceitou a salvação em Cristo, caso volte ao caminho tortuoso, o seu estado é pior do que o anterior à aceitação, conforme, por exemplo, Jesus nos diz em Lucas 11. 26, o que é confirmado na segunda carta de Pedro 2.20-22:
"Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro.
Pois, melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça, do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado.
Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: o cão voltou ao seu próprio vômito; e a porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal".
Então, Graça é favor imerecido.
Apropriemos-nos dela deixando para trás todo pecado, todo engano, todo dolo, toda má fé, e fiquemos firmes em Jesus, que foi quem se deu por nós.
(*) Quando nos referimos a artigo anterior, não se trata, necessariamente, deste “Site”, mas do nosso blog, abaixo identificado.
Editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
"Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Romanos 15. 20).
Deus nos mostra, através do Apóstolo Paulo, que a lei sobreveio para que a falta, a falha, a má intenção, o engano, a má fé, a ofensa, o erro, enfim o pecado aparecesse, fosse notado, percebido, "mostrasse a cara".
Não havendo regras sociais, morais, éticas, e, principalmente, espirituais há uma desordem geral: ninguém se entende, ninguém se respeita, nem se submete a nada, nem se subordina a outrem, cada qual faz o que bem lhe "der na telha!"
Aliás, já estamos "quase assim", nesta sociedade em que vivemos, onde cada um faz o que quer, não há limites e é comum se ouvir dizer coisas do tipo: "não tô nem aí", "isso já era", "todo mundo faz"!!!
No ano de 2001 escrevemos sobre este assunto, e citando Billy Graham mencionamos:
"Ou nos voltamos para a Bíblia, ou voltaremos para as cavernas. E parece que a lei das cavernas está lentamente tomando conta das nações".
Também citamos um texto que lemos, mas não nos lembramos onde, que diz: "o mundo está descendo as rampas inferiores do longo declínio espiritual, moral, ético e social".
E tudo isto está acontecendo sob a égide da lei, apesar de haver regulamentos, códigos, estatutos, constituições, portarias, “medidas provisórias”, etc.
Não houvesse uma legislação que disciplinasse limites, rumos, procedimentos, condutas, e a coisa já teria se "degringolado".
Fiquemos apenas no campo espiritual para não nos alongarmos mais do que o necessário.
Dissemos ontem (*) que "pecado é tudo aquilo que desagrada a Deus, ou tudo o que contraria a vontade de Deus", e para isso: o nosso pecado, a nossa queda, a nossa desobediência, o nosso “livre arbítrio”, estão sendo alcançados por um "favor não merecido", chamado “Graça de Deus”, Graça Preveniente.
Ou seja, Deus derramou, previamente, sobre toda a humanidade a sua Graça, através do sacrifício de Seu Filho Jesus, na cruz do Calvário, em substituição a todos nós, pelos nossos pecados já cometidos [e até pelos que ainda vamos cometer].
Quer dizer que com isso podemos pecar à vontade, liberou geral?
Não! Não é nada disso!
A Palavra de Deus nos exorta a abandonarmos a prática do pecado, embora haja a Graça de Deus, a Sua Misericórdia, o Seu Perdão concedido na cruz em nosso favor.
Ele nos diz que "se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso e a sua palavra não está em nós" (I João 1. 10), mas Ele acrescenta:
"Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo o Justo" (I João 2. 1).
Há um texto bastante significativo na Bíblia, que por si só é inteligível, não precisando que nos alonguemos explicando-o:
"Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum. Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?" (Romanos 6. 1-2).
Seria meio "cínico", de nossa parte, dizer que "para gozarmos da Graça, em sua plenitude, poderíamos continuar a pecar à vontade", e ficaríamos num eterno: “pecado”, “perdão”, “desobediência”, “graça”; “queda”, “misericórdia”, uma viciada roda viva.
Não é isso, devemos reiterar, pois aquele que conhece e aceitou a salvação em Cristo, caso volte ao caminho tortuoso, o seu estado é pior do que o anterior à aceitação, conforme, por exemplo, Jesus nos diz em Lucas 11. 26, o que é confirmado na segunda carta de Pedro 2.20-22:
"Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro.
Pois, melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça, do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado.
Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: o cão voltou ao seu próprio vômito; e a porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal".
Então, Graça é favor imerecido.
Apropriemos-nos dela deixando para trás todo pecado, todo engano, todo dolo, toda má fé, e fiquemos firmes em Jesus, que foi quem se deu por nós.
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