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Palavra do leitor

Paz e segurança (Parte 3)

Há dois jargões que se harmonizam aqui: um diz que "texto fora do contexto é pretexto"; o outro que "A Bíblia é que explica/comprova a própria Bíblia"; assim vamos consultar outras passagens de Palavras inspiradas [sopradas] pelo Senhor aos Apóstolos Paulo e Pedro, em cartas que eles escreveram às igrejas e a companheiros do trabalho missionário.

Não sabemos, disse o Senhor Jesus, o dia certo; não sabemos a hora exata. Mas os sinais foram profetizados, os sinais estão aí para quem quiser ver, para quem quiser estar preparado para o arrebatamento, que precederá a manifestação do anticristo.

Seremos [os convertidos a Jesus] retirados da terra, seremos salvos da ira vindoura (Romanos 5. 9); depois com Ele voltaremos; Ele derrotará o anticristo, dará fim à tribulação, e reinará conosco (Apocalipse 20. 6) sobre as nações, a partir de Jerusalém.

Afirmamos, na primeira parte, há duas semanas, que a primeira carta aos Tessalonicenses 5. 3, dava uma dica a respeito do tempo do fim. Há, também, em outros livros do Novo Testamento, alguns sinais, além dos que o Senhor Jesus citou no seu Sermão Profético (Mateus 24), sinais da aproximação dos dias do fim, tais como:

“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência...” (1Timóteo 4. 1-2).

Em textos anteriores já enfocamos essa questão, das pessoas estarem se afastando da verdadeira fé no Senhor Jesus para seguirem os ensinamentos de seitas não cristãs, principalmente, aquelas associadas à New Age [Nova Era]. Julgam-se em “paz e segurança”!

“...Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, crueis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2Timóteo 3. 1-5).

É o que está acontecendo nos dias atuais com uma intensidade muito maior do que no passado.

Em outra carta de Paulo lemos: “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente” (Romanos 1. 22-25). Continuam se julgando em “paz e segurança”, e essa adoração a objetos vem num crescendo avassalador!

Parafraseando o Senhor Jesus, [quem lê entenda...] comem, bebem, casam, se dão em casamento, festejam [nada contra, desde que para a Glória de Deus – 1Coríntios 10. 31], são enfatuados, atrevidos, mais amantes dos prazeres do que de Deus; adoram a criatura no lugar do Criador.

Julgam-se em “paz e segurança”: Os jardins das casas têm “duendes” protetores da residência (!); sobre um móvel há estatuetas de elefantes, “de costas”, para darem sorte (sic), há imagens do Buda para trazer “prosperidade” (!)

“São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé; eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será a todos evidente...” (2Timóteo 3. 8b a 9).

“Comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento”... Palavras do Senhor Jesus, “e de repente veio terrível destruição”, aos que se julgavam em “paz e segurança”.

É nosso dever: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2Timóteo 4. 3-4).

Comem e bebem enganosos ensinos levados por falsos mestres, estes sim responsáveis; vão atrás de sutis e vãs filosofias, como se estivessem em ”paz e segurança”.

A Palavra de Deus hoje é banalizada, pois pregá-la, ensiná-la, testemunhá-la, entende o “politicamente correto”, é desrespeitar a crença do próximo.

Como o Senhor Jesus disse “ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14. 6), se deixarmos de anunciar, de advertir [somos atalaias] isso é falta de amor ao próximo e desobediência a Deus.

Em lugar da verdade, hoje, há a tolerância. “Ela é considerada moderna, inclusive em lares cristãos” (Peter Mago).

Mas a verdade não pode ser substituída, camuflada; ela deve ser a expressão do Amor, porque se nos calarmos, o que não está em Cristo perecerá, será julgado [condenado] conforme o próprio Senhor Jesus anunciou (João 3. 18). [Acabou o espaço, continua na próxima semana...].
São Paulo - SP
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